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Lídia Tatekawa
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Publicações de Lídia Tatekawa (3)
Medicina Genômica: quais as promessas e perspectivas | Colunistas
O que é genômica A genômica é um campo da ciência que estuda os genomas, avaliando a interação entre os genes e o meio ambiente. Por ser multidisciplinar, tenta abordar tanto suafunção quanto estrutura. Todas nossas características físicas, intelectuais e comportamentais são determinadas tanto pelo nosso genoma como por nossa história de vida. Surge assim o paradigma genômico da saúde, como equilíbrio harmônico entre genoma e ambiente. As doenças representam a desarmonia, que, na maioria das vezes, emerge da confluência de “gatilhos” ambientais agindo sobre predisposições genômicas. Com os avanços da tecnologia, podemos aprender cada dia mais sobre o nosso genoma e seu funcionamento. Estas informações estão sendo rapidamente incorporadas na nossa rotina do dia a dia, se tornando uma arma forte para a prevenção e tratamento direcionado aos pacientes que ainda se apresentam assintomáticos ou sem sinais e sintomas específicos de doença. A medicina genômica A medicina genômica está se tornando uma importante ferramenta para auxiliar a tomada de decisões pelo profissional de saúde, semelhante ao papel que a medicina baseada em imagens desempenha hoje. O importante envolvimento do ambiente na etiologia dessas doenças comuns abre perspectivas preventivas personalizadas, a partir de modificações do estilo de vida e da dieta, da introdução ou suspensão de medicamentos e do aumento da frequência de exames clínicos, laboratoriais ou de imagem. Além da personalização, isto é, o conhecimento das características genômicas altamente individuais de cada pessoa, a medicina genômica pode ser lembrada por outras características, que fazem dela “a medicina dos cinco P’s”: – Personalizada: porque é baseada no conhecimento das características genômicas altamente individuais de cada pessoa. – Preditiva: porque usa mapas genômicos de suscetibilidade a doenças para
Lídia Tatekawa
4 min
• 14 de mar. de 2021
Reações transfusionais | Colunistas
Em um ambiente hospitalar, a transfusão sanguínea é um procedimento rotineiro, seja para tratamentos de paciente com instabilidade hemodinâmica por perda aguda de sangue, para realização de procedimentos cirúrgicos ou para compensação de quadros crônicos. Como todo procedimento, esse também apresenta seus riscos, podendo levar a sérias complicações. Classificação: As reações transfusionais podem ser classificadas em: – Agudas: aquelas que ocorrem em menos de 24 horas após a infusão; – Tardias: as que ocorrem em mais de 24h após a infusão. Quando suspeitar: Deve-se suspeitar de reação transfusional sempre que houver evidência de alteração de sinais vitais, como hipertermia e hipotensão. Rash cutâneo, dor abdominal e desconforto respiratório devem ser cuidadosamente monitorizados. Na suspeita de uma reação transfusional aguda, algumas medidas devem ser prontamente tomadas: – Suspender imediatamente a transfusão; – Manter acesso venoso e hidratar o paciente; – Checar sinais vitais e estabilizar o paciente; – Checar as etiquetas de identificação da bolsa; – Notificar o banco de sangue; – Colher amostras de sangue e urina para provas de hemólise, culturas e teste de compatibilidade; – Registrar a ocorrência em prontuário. Manifestações: Agudas – Reação febril não hemolítica: reação aguda imunomediada. Ocorre em decorrência da infusão de citocinas presentes na bolsa ou de respostas aos leucócitos presentes da bolsa. Também podem ser resultantes de reações alérgicas às proteínas exógenas presentes nesse produto. Em geral, é momentânea e não oferece maiores riscos para o paciente. A suspeita ocorre quando há elevação da temperatura > 1 grau entre
Lídia Tatekawa
3 min
• 5 de fev. de 2021
Plantão Médico: me formei, e agora? | Colunistas
Lembro daquela sensação de ansiedade pela formatura, por finalmente ter um CRM para chamar de meu, pela procura por plantões de início imediato, da dica mais valiosa dos veteranos, de nunca pegar um plantão em um lugar que você não tem referência de como funciona e, claro, se pagam corretamente. Cumprida todas as etapas, com o melhor jaleco na bolsa e com o carimbo que carregava o peso de tantos anos de dedicação, me precavi ainda mais nos primeiros meses da minha vida profissional, fazendo todos os plantões com uma amiga que se formou comigo. Mesmo quando o plantão tinha vaga apenas para uma pessoa, íamos juntas com a certeza de que ter alguém por perto em quem você confia, ajuda muito. Naquela época, do meu primeiro plantão, os aplicativos de medicina não eram tão disponíveis como hoje, mas para tudo sempre se dava um jeito. Eu tinha uma pasta no celular, com as fotos dos principais resumos e esquemas, tudo ali, preparado e de fácil acesso para os momentos de dúvida (ou desespero). Como se preparar Passada a etapa de preparativos iniciais, a primeira coisa que posso te aconselhar é conhecer o local de trabalho antes do primeiro plantão. Entenda exatamente quais serão suas funções (atender apenas as fichas azuis, verdes e amarelas? Ajudar na sala de emergência se necessário? Resolver intercorrências de outros setores? Fazer avaliações dos pacientes de outras especialidades?). Com certeza, ter uma noção do que você pode fazer nas suas 12 horas de plantão vai te tranquilizar. Descubra existirão outros médicos de plantão no mesmo horário que vocês e, assim que chegar, se apresente para o colega e para equipe da enfermagem, que, com certeza vai te ajudar muito. O que aprendi logo no
Lídia Tatekawa
3 min
• 12 de jan. de 2021
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