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Publicações de LIBAHM (5)
Consenso Sobre Hepatite C Crônica da Sociedade Brasileira de Hepatologia | Ligas
O Consenso sobre Hepatite C Crônica visa orientar de forma adaptada a realidade brasileira quanto às melhores evidências relacionadas ao métodos de estadiamento e tratamento da hepatite causada pelo vírus C. Segundo a Sociedade Brasileira de Hepatologia, a hepatite crônica pelo vírus C acomete mais de 180 milhões de pessoas em todo o mundo e cerca de 3 milhões no Brasil. Fato este que se deve principalmente a ser uma patologia em que não existem sintomas muito específicos e por seu quadro evoluir de forma arrastada, onde a maioria dos pacientes nem tem conhecimento de sua condição. Este visa sumarizar e trazer as melhores evidencias sobre a avaliação do estadiamento, tratamento, manejo de genótipos, manifestações extra hepáticas, tratamento na infância, tratamento nas coinfecções e outras situações especiais. Avaliação do Estadiamento da Hepatite C Crônica Essa etapa tem muita importância para auxiliar nas decisões quanto ao tratamento. Por exemplo, evidências apontam que fibrose grau 2 no Metavir é um indicador de progressão da doença e necessita de tratamento. Alguns dos métodos utilizados são listados a seguir. Biópsia Hepática – É considerada padrão ouro no diagnóstico e estadiamento de hepatite C crônica. Além disso, pode evidenciar atividade da doença, concomitância de outras doenças hepáticas, processos metabólicos e monitoramento terapêutico. É considerado um método invasivo e, portanto, está acompanhado de baixos índices de letalidade (0,03%) e morbidades, que alcançam 1% a 2% dos casos, principalmente a hemorragia. A recomendação para a biopsia é que deve obter amostra superior a 1,5cm de comprimento e a largura maior que 1mm, perfazendo um total de espaços porta superior a 10. Apesar de ser padrão-ouro, não é a primeira opção e pode ser substituída por métodos não
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16 min
• 14 de jun. de 2021
Diretriz da SBPT manejo da cessação do tabagismo 2008 | Ligas
As diretrizes para cessação do tabagismo simbolizam um importante comprometimento da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) com a cessação do tabagismo, uma vez que demonstra, aos profissionais de saúde, as principais particularidades relacionada à dependência ao tabaco. Compreende tratamentos clínicos novos e efetivos, além de que enfatiza a necessidade de ocorrerem mudanças em algumas condutas. A dependência ao tabaco é uma condição crônica que exige constantes intervenções, sendo essencial intervenções isoladas, em grupo e associadas ao tratamento farmacológico. Os profissionais devem levar em conta os recursos acessíveis e as particularidades de cada paciente. Estas diretrizes auxiliam o profissional de saúde ao abordar o tabagismo e ressalta o papel do estado e das políticas públicas no reconhecimento do tabagismo como um problema de saúde pública, com o intuito de tornar o tratamento acessível a todos os fumantes. Orientação para interpretar o nível de evidência A metodologia utilizada nestas Diretrizes para Cessação do tabagismo padronizou o texto objetivo e afirmativo sobre procedimentos diagnósticos, terapêuticos e preventivos, recomendando ou contraindicando condutas, ou mostrando a inexistência de informações científicas que permitam a recomendação ou a contraindicação de determinada conduta. A classificação do grau de recomendação, foi fundamentada com base nos Centros de Medicina Baseada em Evidências, particularmente o Centro Cochrane- Cochrane Review, em estudos de meta-análise, em ensaios clínicos randomizados publicados em revistas nacionais e internacionais. Abordagem diagnóstica Avaliação clínica O objetivo da avaliação clínica, que deve ser realizada no momento da admissão do fumante no programa de cessação do tabagismo é identificar alterações pulmonares, presença de doenças relacionadas ao tabagismo (DRT), possíveis contra-indicações e interações medicamentosas. Nesta hora, é avaliado também o perfil do fumante,
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17 min
• 16 de mai. de 2021
Caso Clínico de Endometriose | Ligas
Identificação do paciente JLP, 20 anos, natural e procedente de Salvador/BA, estudante, branca, católica, solteira. Grau de informação: Bom Queixa principal “Dor durante a relação sexual há 4 meses” História da doença Atual (HDA) Paciente refere que vem sentindo dispareunia de profundidade há 6 meses, sem outros sintomas associados. Além disso, nega fatores de piora ou melhora da dor e afirma que tal sintoma vem influenciando no seu relacionamento, já que não consegue ter relações sexuais devido à dor de forte intensidade. Antecedentes pessoais, familiares e sociais Antecedentes menstruais: Menarca aos 13 anos com ciclos regulares de 30d/ 4d/ +++/IV, refere dismenorréia nos primeiros dias do ciclo. DUM: há 10 dias Antecedentes sexuais: Primeira relação sexual aos 16 anos de idade, paciente possui relacionamento estável, vida sexual ativa com uso de preservativos, G0P0A0. Libido e orgasmo ausentes, nega sinusiorragia. Nega histórico prévio de ISTS’s, alergias, cirurgias e outras doenças crônicas e da infância. Possui cartão vacinal atualizado. Hábitos de vida: nega etilismo e tabagismo. Faz prática de exercícios físicos regularmente e possui alimentação balanceada com acompanhamento nutricional. Antecedentes familiares: Pais vivos e com saúde aparente, avó materna portadora de hipertensão arterial e avó paterna falecida por câncer de mama. Antecedentes sociais: mora com seus pais e possui boa relação com eles e com sua irmã. Está em um relacionamento estável há 4 anos, porém refere que a dispareunia vem influenciando negativamente no seu namoro. Além disso, é estudante de psicologia, possui boa relação com colegas e afirma que faz acompanhamento psicológico semanal. Mora em condomínio residencial e com boas condições de saneamento
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5 min
• 3 de mai. de 2021
Caso Clínico: Neoplasia do Trato Gastrointestinal Superior | Ligas
Nesse caso teremos a oportunidade de revisar disfagia, neoplasia, e dispepsia. É um relato de caso adaptado da realidade, para manter a anonimidade de nosso paciente, que a partir dos detalhes podemos questionar, e revisar algumas patologias gastrointestinais. Vamos lá? Identificação do paciente Benjamin Costa Saramandaia, 51 anos, sexo masculino, heretossexual, natural e procedente de Salvador (Bahia), afrodescendente, testemunha de Jeová, trabalha com serviços gerais (pintor, segurança, obras em geral). Grau da informação: Regular. Queixa principal Dificuldade para deglutição há 2 meses e meio. História da doença Atual (HDA) Paciente refere disfagia de início abrupto para sólidos há aproximadamente dois meses e meio, diz se sentir “entalado” ao comer alimentos sólidos, se alimentando apenas de alimentos líquidos e pastosos desde então. Relata, ainda, dor em queimação em região epigástrica, que se iniciou juntamente com a disfagia, e o levou a procurar atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento, na qual foi prescrito omeprazol, buscopam e outro medicamento o qual paciente não soube informar o nome (SIC). Refere perda de peso significativa (20 Kg em 2 meses) e alteração do ritmo intestinal, última dejeção há 4 dias com fezes em cíbalos. Afirma estar com o apetite mantido, nega odinofagia, náuseas, vômitos, melena e enterorragia. Antecedentes pessoais, familiares e sociais Paciente alega ser heterossexual e apresentar vida sexual ativa. Negou diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica. Negou alergias, transfusões sanguíneas e cirurgias prévias. Relatou 03 internamentos para o tratamento do alcoolismo. Relata ter levado uma facada em região de transição toraco-abdominal esquerdo após uma briga com o seu irmão há 04 anos. Quando questionado a respeito de medicações em uso, alegou utilizar Diazepam,
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8 min
• 30 de abr. de 2021
Resumo: Meningite Bacteriana | Ligas
Ainda que seja altamente protegido, o SNC, pode ser infectado por diversos agentes etiológicos, como vírus, bactérias e fungos. Agentes etiológicos estes que, devido a organização estrutural desse complexo sistema – em especial do espaço subaracnóideo – ao atingir esse sistema consegue espalhar-se rapidamente por toda extensão do SNC e este, como forma de proteção, inicia uma resposta inflamatória intensa, caracteristicamente restrita ao espaço contingente do LCR, caracterizando, portanto, as meningites, entidades clínicas que se caracterizam pela ocorrência de um processo infeccioso das meninges e do espaço contido entre estas membranas, o espaço subaracnóideo. Quando o agente etiológico em questão são bactérias, o processo infeccioso corresponde a meningite bacteriana aguda ou meningite piogênica aguda, caracterizada por uma infecção purulenta que pode resultar em rebaixamento do nível de consciência, crises convulsivas, aumento da pressão intracraniana e até mesmo em eventos isquêmicos (AVC). Qualquer tipo de bactéria pode causar meningite, contudo os patógenos mais comuns são o Streptococcus pneumoniae (aproximadamente 50% dos casos); Neisseria meningitidis (25% dos casos); Haemophilus influenzae (7% dos casos), e, variando de acordo com a faixa etária, sendo mais comuns em RN e idosos, há ainda o Streptococcus grupo B (13% dos casos) e a Listeria monocytogenes (8% dos casos). Apesar de ser o segundo subtipo mais comum de meningite e da queda na sua incidência nos países desenvolvidos graças à vacinação, essa etiologia tem uma grande relevância por tratar-se de uma emergência clínica com alto índice de morbimortalidade se não tratada adequadamente. Portanto, um rápido diagnóstico e instituição precoce do tratamento, disso dependente, em grande parte, do prognóstico do paciente. No Brasil, é considerado um problema de saúde pública, devido à sua endemicidade, com ocorrência de surtos esporádicos, sendo mais frequentes no
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4 min
• 26 de mar. de 2021
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