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LIPSI-DF Liga Acadêmica de Psiquiatria do Distrito Federal
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Publicações de LIPSI-DF Liga Acadêmica de Psiquiatria do Distrito Federal (18)
Caso Clínico: Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) | Ligas
Identificação do paciente J.L.P, 19 anos, natural e procedente de Brasília-DF, estudante, branco, agnóstico, solteiro, ensino médio completo. Queixa principal “Prejuízo na qualidade de vida, devido à obsessão com sua rotina de limpeza” há 1 ano. História da doença Atual (HDA) O paciente refere sempre ter sido considerado uma pessoa “bastante limpa”, mas que no último ano vem apresentando pensamentos compulsivos que o impedem de viver sua vida de forma que considera “normal”. Aponta que lavava as mãos e tomava banho de forma menos frequente, mas que no último ano começou e se preocupar constantemente com a limpeza das coisas, até que chegou ao momento atual, em que lava as mãos cerca de 40 vezes ao dia, e que passa grande parte do seu tempo preocupado com sua rotina de limpeza, que inclui banhos frequentes (aproximadamente 7 por dia) e uso de água sanitária e álcool como desinfetantes para os objetos à sua volta. Afirma ter sofrido comprometimento em sua vida social devido às suas “manias”, que se tornaram muito frequentes, e passaram a comprometer outras áreas de sua vida, como o cumprimento de suas obrigações e de seus horários. Antecedentes pessoais, familiares e sociais Antecedentes Pessoais: Nega alergias medicamentosas ou alimentares, hospitalizações, doenças prévias, ou uso de medicamentos. Antecedentes Familiares: Mãe, pai e irmã hígidos. Tia paterna faz tratamento para Transtorno de Ansiedade. Histórico de Vida: nega fumar, e afirma consumir álcool apenas em situações sociais (1 copo de bebida em alguns finais de semana). Praticava atividades físicas regularmente, mas recentemente parou devido à falta de tempo. Condição Socioeconômica e Cultural: vive com o
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4 min
• 11 de jul. de 2021
Diretrizes da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) com a Associação Médica Brasileira (AMB) sobre o Tratamento da Depressão | Ligas
A depressão é uma condição médica comum, crônica e recorrente com diversos impactos ao indivíduo e aos serviços de saúde. Apesar disso, é um transtorno subdiagnosticado e subtratado. Em torno de 50% a 60% dos casos de depressão não são detectados pelo médico clínico e muitas vezes o tratamento não é suficientemente adequado. Em torno de 70% da morbimortalidade associada a depressão pode ser prevenida com tratamento correto. A diretriz sobre o Diagnóstico e Tratamento da Depressão foi publicada em 2001 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em conjunto com a Associação Médica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) para o Projeto Diretrizes, o qual visa conciliar informações e padronizar condutas que auxiliem a tomada de decisão do médico frente à realidade de cada paciente. O desenvolvimento dessa diretriz foi baseado em quatro documentos das seguintes instituições ou grupos que utilizam o método de medicina baseada em evidências: Associação Inglesa de Psicofarmacologia, Associação Americana de Psiquiatria, Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (Depression Guideline Panel) e o Comitê de Prevenção e Tratamento de Depressão da Associação Mundial de Psiquiatria. Seus objetivos são: subsidiar diagnóstico de novos casos de depressão, abordar racionalmente o tratamento de depressão e conscientizar os profissionais da importância de seu papel na redução da morbimortalidade e na melhoria de qualidade de vida dos pacientes com depressão. A diretriz Depressão Unipolar: Tratamento é de autoria conjunta da Associação Brasileira de Psiquiatria, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Foi elaborada em 2011 para a iniciativa Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar, da Associação Médica Brasileira e da Agência Nacional de Saúde Suplementar. O objetivo foi discutir a
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8 min
• 14 de jun. de 2021
Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para transtorno afetivo bipolar tipo 1 | Ligas
O transtorno afetivo bipolar (TAB) é um transtorno de humor que tem como principal característica as alterações de humor com presença de uma alternância entre episódio de depressão, mania ou hipomania. É uma doença crônica que acomete vários âmbitos da vida de seus portadores tendo repercussões neuroquímicas, cognitivas, psicológicas, funcionais, socioeconômicas, familiares, genéticas e sociais. O TAB tem maior prevalência no final da adolescência ou início da fase adulta mas alguns indivíduos põem ter seus primeiros episódios na infância ou no decorrer da vida adulta. Este distúrbio é responsável pela quarta maior causa de prejuízo funcional entre os transtornos neuropsiquiátricos. Pessoas portadores deste transtorno tem em média 15-20 vezes mais chance de cometer suicídio que a população geral, sendo que de 25% a 60% dos paciente tentam suicídio pelo menos uma vez na vida e de 4% a 19% morrem por suicídio. A incidência anual do transtorno afetivo bipolar é de 0,5% e a prevalência anula de 0,6%. Protocolo clínico CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS RELACIONADOS À SAÚDE (CID 10) F31.1 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco sem sintomas psicóticosF31.2 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco com sintomas psicóticosF31.3 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo leve ou moderadoF31.4 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave sem sintomas psicóticosF31.5 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave com sintomas psicóticosF31.6 Transtorno afetivo bipolar, episódio atual mistoF31.7 Transtorno afetivo bipolar, atualmente em remissão Diagnóstico O diagnóstico é clínico e se baseia nos critérios definidos pelo DSM5. A classificação do TAB tipo 1 segue os seguintes critérios: Episódio maníaco A. Um período distinto de humor anormal e persistente elevado, expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente da atividade
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20 min
• 17 de mai. de 2021
Diretriz de Diagnóstico da Esquizofrenia da ABP e AMB | Ligas
Essa diretriz é de autoria da Associação Brasileira de Psiquiatria em parceria com a Associação Médica Brasileira, foi produzida no ano de 2016 e trata principalmente sobre estratégias de diagnóstico da esquizofrenia. Tem por objetivo padronizar condutas a fim de auxiliar o raciocínio clínico e a tomada de decisões do médico, sendo importante, no entanto, a avaliação individual dos pacientes. A esquizofrenia requer diagnóstico adequado e precoce já que foi observado que quanto mais intensos e duradouros os sintomas psicóticos no início da doença, maior a chance de evolução para um prognóstico negativo. O diagnóstico baseado em uma anamnese psiquiátrica bem conduzida continua a ser o principal alicerce da intervenção terapêutica eficaz na esquizofrenia. Epidemiologia segundo os guidelines da American Psychiatric Association (APA) No mundo, a esquizofrenia está entre as 20 principais doenças que levam a deficiências. Também está associada com aumento da mortalidade, cerca de 4-10% das pessoas com esquizofrenia morre por suicídio com prevalência maior no sexo masculino e no início do aparecimentos dos sintomas. Dessa forma, a APA recomenda que os pacientes com suspeita de transtorno psicótico sejam avaliadas de forma a identificar e determinar a gravidade dos sintomas. Quais os critérios atuais para o diagnóstico da esquizofrenia e seus subtipos ? A diretriz ainda baseia-se no DSM-IV e no CID-10, no entanto, atualmente já se tem o DSM-V e o CID-11. O DSM-V define como esquizofrenia um quadro clínico que contenha dois ou mais dos seguintes critérios: DelíriosAlucinaçõesDiscurso desorganizadoComportamento grosseiramente desorganizado ou catatônicoSintomas negativos (ex: expressão emocional diminuída ou avolia) Cada um dos critérios deve estar presente por quantidade significativa de tempo durante um
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6 min
• 16 de mai. de 2021
Diretriz de Abuso e dependência de Benzodiazepínicos da ABP e AMB | Ligas
A diretriz sobre abuso e dependência de Benzodiazepínicos, comentada aqui, foi desenvolvida em 2016 pela Associação Médica Brasileira em conjunto com a Associação Brasileira de Psiquiatria. Estudos abordados no texto afirmam que os benzodiazepínicos são responsáveis por 50% de toda a prescrição de psicotrópicos, e seu uso crônico está associado a inúmeros casos de desenvolvimento de tolerância, dependência e síndrome de abstinência. A diretriz desenvolvida pela ABP, que pode ser encontrada no site da AMB foi criada com o objetivo de auxiliar o raciocínio e a tomada de decisão em situações que envolvam a prescrição desses medicamentos. Epidemiologia/Etiologia Os Benzodiazepínicos são psicofármacos que possuem considerável eficácia no controle da ansiedade, e são comumente utilizados como co-adjuvantes na farmacoterapia de diversos transtornos psiquiátricos como Transtornos de Ansiedade, Psicóticos, do Sono, na Depressão, na Mania, e na Síndrome de Abstinência Alcoólica, Cocaína e de outras drogas psicotrópicas. Estima-se que a prevalência do uso de BZD na população brasileira seja de 5,6% a 21% da população geral, sendo responsáveis por cerca de 50% de toda a prescrição de psicotrópicos. O risco de desenvolvimento de dependência é alto e, por isso, deve ser um medicamento utilizado sob cuidados médicos e após uma avaliação do seu custo/benefício, incluindo dose e tempo de uso, uma vez que deve-se evitar utilizá-los por um período superior a três meses. Sobre o uso dos Benzodiazepínicos São conhecidos os benefícios dos BZD para tratamento, principalmente em curto prazo, de doenças crônicas como insônia e ansiedade, ou alívio sintomático de dispneias em doenças pulmonares obstrutivas crônicas e em pacientes com câncer avançado. Seu uso prolongado, entretanto, não é recomendável
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5 min
• 16 de mai. de 2021
Transtorno de Personalidade Borderline: tentativa de autoextermínio| Ligas
Estudo de caso clínico: suspeita de Transtorno de Personalidade Borderline com queixa principal de “tentativa de autoextermínio após abandono da irmã”. Identificação do paciente A.J.M, 24 anos, estudante de jornalismo, residente e procedente de Brasília-DF, branca, católica, sexo feminino. História da doença Atual (HDA) A paciente acompanhada da mãe refere tentativa de suicídio após decisão da irmã de se mudar de casa, segundo a paciente a mudança se deve à relação entre as duas, e a irmã estaria a abandonando. Afirmou ficar deprimida com frequência e não ser sua primeira tentativa ou ameaça de suicídio. A mãe relata que a filha já tem episódios recorrentes de exagero na alimentação e nas compras, gasta muito dinheiro com presentes para as pessoas próximas como forma de compensar as brigas e ataques de raiva frequentes. A paciente relata ouvir vozes às vezes, principalmente nos momentos que está brigando ou irritada, mas que segundo ela, depois não escuta mais. A mãe afirma que a filha tem muita dificuldade em ter novas relações sociais. Antecedentes pessoais, familiares e sociais Antecedentes Pessoais: Internada duas vezes por tentativa de suicídio. Nega alergias e cirurgias. Antecedentes Familiares: Irmãos hígidos, avó tem transtorno depressivo, mãe é diabética e pai hipertenso. Histórico de Vida: fuma socialmente 1-2 maços por semana, afirma consumir álcool diariamente, principalmente nos finais de semana. Condição Socioeconômica e Cultural: vive com o pai, a mãe, o irmão mais novo e a irmã mais velha em um apartamento de 4 quartos na cidade, onde possui acesso a saneamento básico e rede de luz. Possui um relacionamento difícil com a família e amigos, briga constantemente com os irmãos e
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4 min
• 3 de mai. de 2021
Caso Clínico: Transtorno de Personalidade Paranoide | Ligas
Uma mulher de 27 anos procura o psiquiatra devido a intensos e constantes conflitos com familiares, amigos e colegas de trabalho. Ela alega que todos ao seu redor estão sempre tentando enganá-la e prejudicá-la. Apresenta forte desconfiança sobre todos que a cercam e até mesmo pelo próprio psiquiatra. Relata ser perseguida no trabalho e na sua própria casa por seus pais e irmã. Identificação J. C. S., 26 anos, natural de São Paulo – SP , analista de sistema do banco do brasil, branca, solteira, formada em ciência da computação. Queixa Principal “Dificuldade de interação social” há 2 anos História da Doença Atual Paciente relata que há 2 anos começou a ter dificuldades em suas relações pessoais que foram se intensificando com o tempo. Afirma ter notado piora nos últimos 6 meses e que por isso resolveu procurar o médico. Relata uma forte desconfiança por todos ao seu redor e afirma ser perseguida no trabalho e em casa. Afirma ter se afastado da maioria de seus amigos pois os mesmo não queriam ver o seu sucesso profissional e nem alavancar sua autoestima. Relata que é perseguida no trabalho e que as pessoas ao seu redor fazem tudo para prejudica-la, atrasando prazos de entrega e sendo pouco colaborativos nas tarefas coletivas. Em casa ela diz que é sobrecarregada para ajudar em muitas tarefas sendo que é sempre criticada por seus pais e irmã. Relata já ter sido encaminhada a outros psiquiatras por seu programa de assistência ao empregado devido a constantes conflitos no trabalho e por pedido de sua família e amigos mas que acredita que todos fazem isso por ter inveja de seu trabalho. Além disso, alega não confiar nesses
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5 min
• 30 de abr. de 2021
Residência médica no Hospital São Vicente de Paulo – HSVP | Ligas
A residência médica em psiquiatria do Hospital São Vicente de Paulo é, dentre as demais do Distrito Federal – DF, a que dispõe a maior quantidade de vagas. Histórico da Instituição O Hospital São Vicente de Paulo, em maio de 2020, completou 44 anos de inauguração. Ao longo de sua trajetória, sempre se destacou no cenário distrital por seu atendimento exclusivo e especializado aos pacientes com transtornos mentais. Atualmente, o hospital possui atendimento ambulatorial e emergencial. O programa de residência médica do HSVP é realizado em 3 anos, os quais os residentes são inseridos em todas as modalidades do serviço, com carga horária de 8 a 12h diárias, podendo aumentar em casos especiais de plantões noturnos. No segundo ano de residência, os futuros psiquiatras têm acesso ao Centro de Orientação Médica-psicopedagógica – COMPP -, pois, nesse local, há maior contato com o público entre 4 a 12 anos. Outro diferencial do serviço é quantidade de leitos – 83 –, sendo o maior centro de atendimento psiquiátrico do DF. O hospital tem ambulatórios especializados, tais como: Ambulatório Geral de Psiquiatria: Atende a pacientes específicos, encaminhados pela atenção básica, visando tratamento de médio e longo prazo a fim de manter ou prolongar o quadro estabilizado. Ambulatório de Psicogeriatria: Atende pacientes com idade acima de 65 anos por demanda (referenciada ou espontânea), de acordo com a capacidade instalada. Ambulatório NAP: São atendidos pacientes em uso de medicação Neurolépticos de Ação Prolongada. Ambulatório Egresso da Residência: Atende os pacientes que são oriundos da residência médica, pós alta médica e encaminhados para acompanhamento até integração em serviço ambulatorial definido/ CAPS. Ambulatório Egresso da Internação do Pronto Socorro: Atende aos
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4 min
• 10 de dez. de 2020
Residência em psiquiatria no Hospital de Base – DF | Ligas
A residência em psiquiatria no Hospital de Base é uma das mais concorridas no Distrito Federal, dispondo apenas de 3 vagas. Histórico da Instituição Chamado inicialmente de Hospital Distrital, o Hospital de Base (HB) foi inaugurado no dia 12 de setembro de 1960 – completou 60 anos em 2020 -, projeto arquitetônico feito por Oscar Niemeyer. O projeto tinha como objetivo criar “uma unidade de saúde revolucionária para o país” e um centro de referência na área da saúde, observa-se que os objetivos foram alcançados, o HB é referência para atendimento terciário na região e referência na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento em politraumas, emergências cardiovasculares, neurocirurgia, cirurgia cardiovascular, atendimento onco-hematológico e transplantes. Em 2018, passou a ser independente da Secretaria de Saúde e administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IGes-DF), o Base foi o primeiro hospital público do Distrito Federal a adotar esse modelo. O Hospital de Base realizou, em 2019, mais de 830 mil exames, 290 mil consultas, 11.331 cirurgias e 100 transplantes (87 de córnea e 13 de rim). Atualmente, o Hospital de Base tem, ao total, 634 leitos. Desses, 35 são destinados à psiquiatria, sendo 11 ao Pronto Socorro de Psiquiatria e 24 para a ala de internação da psiquiatria. Nota-se que, durante a internação, o paciente sempre tem o apoio de uma equipe multiprofissional. Da internação, o paciente é encaminhado ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da sua região para dar continuidade ao tratamento. O Hospital de Base atende pacientes na Unidade de Psiquiatria de acordo com a Portaria nº 536, de 08 de junho de
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2 min
• 20 de nov. de 2020
Casos Clínicos: Síndrome de Burnout | Ligas
Caso Clínico: M.A, 45 anos, técnico de enfermagem há 20 anos, casado, residente de Planaltina-DF, relata constante cansaço físico, tristeza e irritação ao realizar as atividades do trabalho sem vontade de se comprometer com o trabalho. Segundo ele, esses problemas começaram após muitas mudanças no hospital, ele foi realocado a outra unidade e passou a assumir um cargo de gerência, com maiores responsabilidades, teve que trabalhar mais horas por dia, um trabalho mais exaustivo e mais emocionalmente desafiador pois teve que cobrar e demitir funcionários, exigindo esforço na tarefa de supervisionar, além do aumento constante das exigências. Assim, demonstrou extremo cansaço físico, o trabalho que antes era fonte de satisfação pessoal passou a deixá-lo irritado e com tristeza profunda, a relação com a esposa passou a ficar conturbada, com brigas, não sentia mais prazer em realizar as atividades do trabalho, apresenta falta de apetite, perda de peso, sentimento de desvalorização pessoal e vontade de morrer. Ao exame físico e psíquico encontrava-se em regular estado geral, afebril, acianótico anictérico, hidratado, sem alterações no aparelho respiratório e cardiovascular, apresentou-se com sonolência, bem orientado em tempo e espaço, atenção e concentração voluntárias, memória de curta e longa duração preservadas, sem alterações de linguagem, sem alterações de sensopercepção, com pensamento negativo e lento, com afeto e humor de tristeza, com juízo e crítica preservados e com lentificação da psicomotricidade O paciente foi então encaminhado para uma clínica psiquiátrica, nesta clínica foi suspeitado o diagnóstico de Síndrome de Burnout pela avaliação clínica na qual foi percebido os três pilares da síndrome, posteriormente foi realizado um teste diagnóstico, o Maslach Burnout Inventory – Human Services Survey (MBI-HSS), um instrumento de coleta de dados para mensurar o Burnout em profissionais de serviços de
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3 min
• 16 de out. de 2020
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