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Lorena Viana
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Publicações de Lorena Viana (3)
Atenção à saúde das mulheres no climatério e menopausa | Colunistas
Introdução O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma fase biológica, não sendo um processo patológico, sendo estabelecido como limite etário para o climatério o período entre 40 e 65 anos de idade. Esse período é entendido como a transição do período reprodutivo (menacme) e o não reprodutivo da vida da mulher (senectude (senescência ou senilidade). Esse período é dividido pela Sociedade Internacional de Menopausa em pré-menopausa, perimenopausa e pós-menopausa. A primeira inicia-se por volta dos 40 anos, com a diminuição da fertilidade em mulheres, mas mantendo os ciclos menstruais; a perimenopausa é marcada por alterações endócrinas dura três anos, iniciando dois anos antes da última menstruação e dura mais um ano após esse evento, e por último a pós-menopausa. É fundamental que, nessa fase da vida, exista um acompanhamento visando à promoção da saúde, a prevenção de danos, o diagnóstico precoce e o tratamento, mesmo que seja uma fase do ciclo de vida natural da mulher em que várias não apresentem queixas ou necessidade de medicamentos. É necessário compreender a individualidade nesse processo, haja vista que outras têm sintomas que variam na sua diversidade e intensidade. A individualidade no climatério Como o declínio funcional ovariano é progressivo, a interrupção abrupta das menstruações é rara. Dessa maneira, o quadro clínico do climatério envolve a diminuição do ciclo menstrual, de forma gradativa, menorragias e hipermenorreias, decorrentes das variadas alterações na estrutura e na função ovariana, com diminuição da produção estrogênica. Esse quadro pode envolver modificações físicas e psíquicas características, sendo o hipoestrogenismo é o principal responsável. A intensidade dessas modificações é influenciada pelo grau de privação estrogênica, mas também por questões externas, a saber, o ambiente sociocultural, as condições de vida da mulher, sua história de vida pessoal e familiar, seus
Lorena Viana
4 min
• 4 de jun. de 2021
Por que infecções pelo coronavírus explodiram na Índia | Colunistas
Com uma população de 1,3 bilhão, a Índia já teve 200 mil casos diários por mais de quatro dias consecutivos. Em uma semana, o país registrou mais de 1,4 milhão de casos, com aumento de 64%, comparando com a semana anterior. Além disso, a capital, Nova Délhi, apresentou o recorde de 25,5 mil novos casos em um único dia. Faltam leitos nos hospitais da cidade e a ocupação das vagas de UTI passa de 97%. Vamos entender o motivo dessa explosão do coronavírus na Índia, o histórico da luta contra a infecção no país e as consequências do quadro atual. O otimismo e o abandono aos protocolos de segurança A Índia é o maior produtor mundial de medicamentos e vacinas. Sendo que produz duas vacinas: a Covaxin , produzida pelo laboratório Bharat Biotech e a Covishield produzida pelo Instituto Serum. Isso facilitou com que o país começasse com a vacinação e conseguisse abaixar consideravelmente os casos, tendo alta repercussão internacional. Por esse motivo, o primeiro-ministro Narendra Modi foi citado internacionalmente como um “exemplo para o mundo na cooperação internacional” e chamado de “guru da vacina” após controlar a doença no país no início do ano, sendo que a média de mortes diárias pela doença caiu para menos de 100. Além disso, a Índia começou a enviar doses para países estrangeiros como parte de sua “diplomacia de vacinas”. O governo transpareceu um otimismo desenfreado, culminando no abandono ao protocolo de segurança, incluindo o distanciamento social. Foi o que ocorreu no final de fevereiro, mês em que houve eleições em cinco estados, com pesquisas eleitorais durando mais de um mês e os comícios para as eleições estaduais. No mês seguinte, em março, mais de 130
Lorena Viana
4 min
• 4 de mai. de 2021
Importância da ética na gestão em saúde | Colunistas
O acesso à saúde é um direito de todo brasileiro e pode ocorrer por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), trata-se de um sistema extremamente complexo que visa responder às múltiplas necessidades da população. Para uma gestão em saúde efetiva, é necessário que haja coordenação entre os setores organizacionais, seguindo os elementos normativos, sendo possível, assim, a consolidação dos princípios doutrinários do SUS (universalidade, equidade e integralidade). Visto que atitudes antiéticas resultam no afastamento da promoção de saúde, compreender os mecanismos que tornam o sistema de saúde suscetível à corrupção é indispensável. Além disso, conhecer os princípios e o sistema organizacional do SUS, bem como os mecanismos de fiscalização e seus desafios, permite apontar as consequências negativas na qualidade dos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde. Dessa maneira, é possível perceber como a ética, bem como órgãos, conselhos e documentos que determinam os princípios e normas (como o Código de Ética Médica), são indispensáveis para eficácia do sistema de saúde pública. Princípios do SUS e a ética na saúde O SUS é uma política pública que oferece serviços e ações em saúde, possui três princípios doutrinários: a universalidade, que garante o acesso do sistema a todos sem distinção; a equidade, que busca aplicar o direito adaptando as oportunidades para alcançar uma ação mais justa; e a integralidade, que trata o paciente de forma integral, abrangendo todas as necessidades do indivíduo. Além disso, o Conselho Federal de Medicina (CFM), órgão responsável por redigir o Código de Ética Médica (CEM), confirma a importância da execução dos princípios doutrinários do SUS. Uma vez que o CEM possui o respeito à pessoa humana, à responsabilidade social e profissional, aos direitos humanos e à não discriminação
Lorena Viana
8 min
• 18 de abr. de 2021
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