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Luana Hussein Salem
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Publicações de Luana Hussein Salem (2)
Embriologia do sistema nervoso e a importância do ácido fólico no fechamento do tubo neural | Colunistas
“A embriologia humana ilumina a anatomia.” Keith L. Moore O conhecimento da embriogênese do sistema nervoso é fundamental para entendermos as relações que as estruturas fazem entre si e para a compreensão das malformações desse sistema, principalmente porque os defeitos congênitos provocam a maior parte dos óbitos durante o primeiro ano de vida. Embriologia Geral O período gestacional humano considerado normal ocorre durante 37 a 42 semanas e pode ser dividido em duas partes: a fase embrionária, entre a 3ª e 8ª semanas, e a fase fetal, da 9ª semana até o nascimento. Quando ocorre um erro durante as duas primeiras semanas do desenvolvimento, os agentes teratogênicos* geralmente matam o embrião. O período mais crítico para malformações do embrião ocorre quando os tecidos e órgãos estão sendo formados no período embrionário, momento em que a divisão celular, diferenciação e morfogênese estão no seu auge. O período fetal é de crescimento e amadurecimento dos tecidos que foram formados no período embrionário, problemas nessa época não causarão uma malformação, mas uma destruição dos tecidos já formados, como anormalidades morfológicas e funcionais. *Teratogênicos: “Chamamos de agente teratogênico tudo aquilo capaz de causar dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais (restrição de crescimento, por exemplo), ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental (Sistema de Informações sobre Agentes Teratogênicos – Bahia UFBA. Fonte: SIAT/POA).” Figura 1: Risco de defeitos congênitos durante organogênese (Embriologia Clínica, 10ª edição – Keith L. Moore) Nós podemos dividir as fases do desenvolvimento embrionário em três partes: Segmentação/Clivagem: compreende a fase de divisão celular, representada pela formação do
Luana Hussein Salem
6 min
• 24 de abr. de 2021
Embriologia e Filogênese do Sistema Nervoso: as origens | Colunistas
A relação entre Embriologia e Filogênese Para entendermos o início do sistema nervoso, precisamos considerar duas dimensões de tempo complementares: o tempo das espécies e o tempo do indivíduo. A filogênese explica como o aparato nervoso surgiu dentro das diferentes espécies e foi se transformando e aprimorando até atingir o nível de complexidade do sistema nervoso central humano. Já a embriologia nos mostra como essa herança evolutiva se desenvolve através das fases pré-natais, caracterizando o início do desenvolvimento neural no indivíduo. Por que surgiu o sistema Nervoso? Os primeiros seres vivos no nosso mundo eram organismos unicelulares. E para sobreviver e se adaptar ao meio, essa célula primitiva precisava de três propriedades básicas: Irritabilidade: a propriedade de ser sensível a um estímulo e, assim, detectar as modificações do meio ambiente. Condutibilidade: que permite determinar uma resposta em outra parte da célula, através da condução de uma mensagem. Contratilidade: caracterizada como um resposta do organismo para as informações que recebeu do meio externo por meio do encurtamento da célula para fugir de um estímulo nocivo. Um exemplo de ser vivo unicelular que possui todas essas funções é a ameba. Podemos observar isso quando a tocamos com uma agulha de um micromanipulador, ela irá sentir o estímulo através da irritabilidade, conduzir essa informação até outras partes da célula por meio da condutibilidade e, por fim, contrair de um lado e emitir pseudópodes do outro, a fim de fugir desse estímulo nocivo por meio da contratilidade celular. Apesar de apresentar todas as funções do protoplasma, a ameba não se especializou em nenhuma delas e suas reações ainda são muito primitivas. Conforme os seres foram evoluindo, novas células
Luana Hussein Salem
5 min
• 19 de mar. de 2021
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