Produtos da Sanar
SanarFlix
Livros de Medicina
Sanar Residência
Revalida
Sanar Pós
Sanar para Instituições
Sobre a Sanar
Menu
Residência
Etapas da carreira
Ciclo Básico
Ciclo Clínico
Internato
Residência
Pós-graduação
Artigos Científicos
Materiais gratuitos
Aulas
Casos Clínicos
Ebooks
Questões
Resumos
Entrar
Cadastre-se
Luiza Rabello Cardoso
Copiar link do perfil
Publicações de Luiza Rabello Cardoso (3)
Neoplasias Pulmonares | Colunistas
O câncer de pulmão é um câncer muito comum e um sítio metastático para vários outros cânceres. A maioria são os carcinomas broncogênicos, assim chamados por se originarem do epitélio brônquico ou bronquiolar. Os tumores podem formar massas intrabrônquicas, penetrando na parede do brônquio e invadir o parênquima pulmonar e até mesmo invadir estruturas vizinhas como o mediastino, pericárdio, esôfago, nervos, parede torácica e região cervical. Existem os cânceres de pequenas células, cerca de 70-80% e de não pequenas células, que representam aproximadamente 20-25%. É o segundo tipo de câncer em incidência e a principal causa de morte por câncer no mundo. Dentre os carcinomas de não pequenas células, tem-se: Escamocelular: o mais relacionado ao fumo (30%).Adenocarcinoma: é o mais prevalente atualmente (40%).Carcinoma de grandes células (10%). Vale a pena salientar que em alguns casos podem haver combinação dos dois tipos de neoplasias. Fatores de risco Como fatores de risco, temos o tabagismo, exposição ambiental, doenças pulmonares preexistentes como DPOC e fibrose pulmonar e também fatores genéticos. Sinais e sintomas Esse tipo de câncer é geralmente insidioso, ou seja, sintomas só aparecem em estágio avançado. No momento do diagnóstico, que muitas vezes é suspeito por um achado acidental na radiografia, a maioria já possui sítio de metástase. Como principais sinais e sintomas temos a perda de peso, febre baixa, tosse, rouquidão, dor torácica, dispneia, hemoptise, infecções recorrentes, fadiga e perda de apetite. São sintomas geralmente inespecíficos e que podem se confundir com outras doenças pulmonares. Adenocarcinoma É o tipo mais comum e mais observado nos não tabagistas. Os adenocarcinomas começam nas células que revestem os alvéolos e produzem substâncias como muco. Geralmente
Luiza Rabello Cardoso
4 min
• 12 de mai. de 2021
Principais neoplasias de pele: Dos fatores de risco ao tratamento | Colunistas
O câncer de pele, no Brasil, corresponde a 33% de todos os diagnósticos de neoplasias, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A doença é provocada por um crescimento anormal e descontrolado de células que compõem a pele, e seus tipos são classificados de acordo com a camada afetada. Carcinoma Basocelular (CBC) O CBC que afeta as células da camada basal é a neoplasia de pele mais comum, acometendo geralmente pacientes com mais de 40 anos e que tenham tendência a queimaduras solares. Sua ocorrência é mais prevalente em áreas com maior exposição ao sol, como o segmento cefálico e o tronco. Além disso, existem evidências de que essa patologia seja mais comum em pacientes com história de tratamento com radiação e exposição ao arsênio. Algumas síndromes, como a síndrome de Gorlin e o xeroderma pigmentoso, também estão relacionadas com o Carcinoma Basocelular. Na síndrome de Gorlin, o paciente possui diversos CBCs, e é necessário que passe frequentemente por exames de pele e excisões cirúrgicas. Já o xeroderma pigmentoso, doença rara de padrão autossômico recessivo, é caracterizado por uma extrema sensibilidade à radiação ultravioleta, afetando áreas mais expostas ao sol como pele e olhos. É uma doença causada por defeitos no reparo do DNA e aumenta a possibilidade de gerar um câncer cutâneo. O Carcinoma Basocelular é geralmente identificado como uma pápula ou nódulo, com presença de telangiectasias, podendo apresentar inclusive pigmentação, erosão e ulceração, e com a capacidade de se tornar bem invasivo e desfigurante. Essa neoplasia raramente gera metástases, o que contribui para um melhor prognóstico se comparada a outras neoplasias de pele. Seu tratamento é a excisão cirúrgica
Luiza Rabello Cardoso
4 min
• 28 de mar. de 2021
“Técnica de Lichtenstein: padrão-ouro para o tratamento das hérnias inguinais” | Colunistas
As hérnias da parede abdominal são afecções muito comuns na rotina da cirurgia geral. De acordo com dados do DataSus, foram realizadas 287,5 mil cirurgias de hérnia no Brasil no ano de 2019. Diante desse cenário é de extrema importância fomentar a realização de hernioplastias pelo método mais adequado e eficaz para cada tipo de hérnia. Para tratamento de hérnias inguinais, o “padrão-ouro” é a hernioplastia à Lichtenstein. Por que essa técnica é considerada “padrão-ouro”? Após ser criada, a técnica de Lichtenstein rapidamente atingiu o “padrão-ouro” no tratamento das hérnias inguinais pois é eficiente, amplamente aplicável, possui uma curva de aprendizado pequena (ou seja, é de fácil ensino para jovens cirurgiões e altamente reprodutível), baixa taxa de complicações e recidivas, não possui custos elevados e pode até ser realizada sob anestesia local em sistema ambulatorial. A aplicação majoritária dessa técnica tem sido responsável por resultados tardios excelentes, tornando a ocorrência de recidivas algo muito improvável, ocorrendo apenas em aproximadamente 1% dos casos. Quais são os objetivos dessa técnica? Os objetivos principais ao utilizar a técnica de Lichtenstein são, a partir da implantação de uma tela, diminuir a tensão na linha de sutura que causava inúmeros casos de recidivas no passado (quando eram mais utilizadas técnicas convencionais como as de Bassini, McVay e Shouldice, que são reparos feitos utilizando os próprios tecidos do paciente) e induzir a fibroplasia sobre a matriz da malha, o que vai reforçar a parede abdominal. Quais são as etapas do procedimento? Após realizar a inguinotomia, a dissecção por planos, a abertura da aponeurose do músculo oblíquo externo, a dissecção do cordão inguinal, a identificação do saco herniário, sua dissecção e redução, é iniciada a etapa que
Luiza Rabello Cardoso
2 min
• 24 de fev. de 2021
Política de Privacidade
© Copyright, Todos os direitos reservados.