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Malú Medeiros
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Publicações de Malú Medeiros (4)
Infecção do trato urinário em gestantes | Colunistas
As infecções do trato urinário (ITU) são o segundo grupo de doenças mais comuns na prática clínica e acometem principalmente mulheres. Essas infecções são as mais prevalentes durante a gestação e estão muito associadas à mobimortalidade materna e perinatal. Sendo assim, é de extrema importância entendermos um pouco da definição, epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e prevenção dessa doença, a fim de reconhecermos precocemente e tratarmos de maneira eficiente. Definição As ITU são definidas como a presença de microorganismos no trato urinário, desde a uretra até os rins. De acordo com a topografia, elas podem ser divididas em ITU alta que são as uretrites e pielonefrites e em ITU baixa, as cistites (nas mulheres) ou ainda podem ser assintomáticas – bacteriúria assintomática. De acordo com o nível de complicação, podem ser divididas em complicadas ou não complicadas. As ITU com três episódios em um ano ou dois episódios no intervalo de seis meses são denominadas de recorrente ou ITU de repetição, segundo a International Continence Society e a International Urogynecology Association. Epidemiologia A incidência de pielonefrite em mulheres grávidas é maior do que na população em geral e isso decorre de diversas alterações fisiológicas, hormonais e anatômicas da gestação que favorecem a ocorrência das ITU ou a transformação de uma bacteriúria assintomática em ITU sintomática quando não tratada, em cerca de 20 a 35% dos casos. Algumas mudanças são: aumento do tamanho renal, modificação da posição da bexiga, aumento do débito urinário, redução do tônus e aumento da capacidade vesical e alterações no pH urinário. Fatores de risco São inúmeros fatores de risco para o desenvolvimento de ITUs. Ser mulher já é um fator de risco importante, devido à própria
Malú Medeiros
4 min
• 23 de jul. de 2021
Diabetes Gestacional: o que é e como diagnosticar | Colunistas
A Diabetes Gestacional é um tema muito relevante, pois tem uma prevalência importante no Brasil e pode gerar complicações para a mãe e para o bebê. Por isso, vamos abordar, neste artigo, a definição, epidemiologia, fatores de risco e como fazer o diagnóstico dessa doença, a fim de estarmos mais preparados para receber, tranquilizar e conduzir as pacientes. O que é Diabetes Gestacional? A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) define Diabetes Gestacional como: “a intolerância aos carboidratos diagnosticada pela primeira vez durante a gestação e que pode ou não persistir após o parto”. A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO- acrescenta, ainda, que os níveis glicêmicos dessa mulher não devem atingir uma glicemia em jejum maior ou igual a 126 mg/dl e um TOTG após 2h maior ou igual a 200mg/dl, critérios esses que descrevem a diabetes melitus na gestação, também chamada de “overt diabetes”. Caso a mulher tenha diagnóstico prévio de algum tipo de diabetes, como DM1, DM2, síndromes diabéticas monogênicas, por exemplo, ela tem DM antes da gestação ou DM pré-gestacional. Esses são termos importantes de hiperglicemia na gestação que contribuem para definir o tratamento e a conduta dessa gestante. Epidemiologia da DMG A Diabetes gestacional é a alteração metabólica mais comum na gestação e mundialmente, a cada seis partos, um é feito em mulher com algum tipo de hiperglicemia, sendo que desses, 84% são diabetes gestacional. A Organização Pan-Americana da Saúde, junto com o Ministério da Saúde, a FEBRASGO e a SBD, concordam que a estimativa da prevalência da Diabetes Gestacional, no Brasil, são conflitantes, mas adotam uma porcentagem de aproximadamente 18% para a prevalência dessa doença no Sistema Único de Saúde. Sendo que nas
Malú Medeiros
3 min
• 21 de mai. de 2021
Transtornos de ansiedade: epidemia oculta em meio à pandemia | Colunistas
No dia 11 de março de 2020, a OMS declarou a pandemia da COVID-19, daí a nossa liberdade de ir e vir, garantida pela Carta Magna, foi cessada, a interação pessoal, a qual faz parte da nossa essência, foi acabada. Apesar da era digital que estamos vivendo, com a geração alpha, também conhecida como “geração de vidro” ou “geração IA” (inteligência artificial), que vê o mundo através de tela, essa grande inteligência se contrasta com a carência da inteligência e do controle emocional, o que culmina na crescente curva da prevalência dos transtornos mentais no geral, em especial as ansiedades, em todo o mundo. Quadro clínico dos transtornos de ansiedade Segundo a neurociência, os humanos precisam do toque, afinal somos animais sociáveis. Os cientistas de uma Universidade de Miami afirmam que o isolamento social está gerando o fenômeno da “fome de pele”, que é a carência do contato físico, o qual está desencadeando uma real epidemia dentro da grande pandemia, a epidemia dos transtornos mentais. Antes da evolução da Medicina voltada para o doente e não para a doença, se diferenciava as questões físicas das questões emocionais e psíquicas, hoje, com o avanço da Medicina holística, perceberam que não se pode diferenciar a psiquê do restante do corpo, afinal, uma mente doente, reflete direta ou indiretamente nos outros sistemas. E se você, caro leitor, está vivendo na pandemia da COVID-19, com certeza já deve ter ouvido falar ou já teve o que se chama de ansiedade. Muito tem se falado sobre esse tema, até vulgarmente, mas você sabe o que realmente significa o estado de ansiedade, ou melhor, as síndromes ansiosas? Sim, a ansiedade é considerada uma síndrome, que
Malú Medeiros
4 min
• 11 de abr. de 2021
Relação entre a amamentação e o COVID 19 | Colunistas
Diante de um sentimento de dúvidas e ansiedades da lactante, esta coluna vem desmistificar a relação entre o COVID-19 e a amamentação, a fim de sanar as dúvidas das mães e dos profissionais e estudantes da área de saúde para auxiliá-los melhor nesse processo. Há transmissão do coronavírus através do aleitamento? Muito se discute acerca dos modos de transmissão do coronavírus, e, caro leitor, você também já deve ter se perguntado se uma lactante infectada ou com suspeita de infecção pode ou não amamentar. Segundo a SBP, Sociedade Brasileira de Pediatria, a amamentação deve ser mantida, pois não há risco de transmissão do Sars-Cov-2 através do aleitamento materno. No entanto, é importante que essa mãe esteja com um bom estado geral. E, caso se sinta mais confortável e segura, pode tomar algumas precauções como: • Usar máscara facial para cobrir completamente o nariz e a boca, além de evitar falar ou tossir durante o aleitamento; • Lavar com frequência as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, antes de tocar o bebê ou fazer a extração manual ou artificial. Se não for possível, higienize as mãos com álcool em gel 70%. Além disso, lactantes com positividade para COVID-19 devem seguir todo o protocolo geral, como o isolamento domiciliar, manter a casa arejada e não compartilhar objetos pessoais. Figura 2. Infográfico sobre orientações para lactante na pandemia. Fonte: Cartilha orientações para aleitamento materno em tempos de Covid-19. Lactantes podem se vacinar? O que recomenda a FEBRASGO? Sim, as lactantes podem se vacinar, desde que sigam alguns protocolos recomendados pela FEBRASGO,
Malú Medeiros
3 min
• 24 de fev. de 2021
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