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Maria Eduarda de Azeredo
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Publicações de Maria Eduarda de Azeredo (5)
Potencial eficácia da estatina em pacientes hospitalizados com COVID-19 | Colunistas
Com o avanço dos casos de infecção por COVID-19, muitos pesquisadores, ao redor do mundo, começaram a pesquisar possíveis medicamentos já existentes para utilizar contra a COVID-19, entre eles, observou-se o potencial efeito benéfico das estatinas. Estas são uma classe de fármacos muito usufruída por pacientes cardiopatas, visto que possui um efeito benéfico em reduzir o colesterol sanguíneo e, consequentemente, reduzir riscos de complicações, como ateroscleroses. Desde 2020, estudos começaram a mostrar que, devido à vasta aplicabilidade das estatinas em controlar inflamações, seu uso poderia ser eficaz em pacientes infectados por Sars-CoV-2. Sendo assim, este texto tem por objetivo observar a literatura presente sobre tais efeitos potenciais, sem inferir qualquer utilização errônea ou descontrolada sem devido acompanhamento médico. Introdução: como surgiram as estatinas? Por volta da década de 70, um microbiologista japonês estudava cultura de fungos, enquanto buscava propriedades antibióticas. Durante seu estudo, observou que esses fungos eram capazes de sintetizar um inibidor da biossíntese de colesterol. Essa substância possuía delta-lactona-beta-hidroxilada, semelhante a um dos intermediários da síntese de colesterol, que promoveria redução da HMGGo-A. A partir desses fungos, surgiram as estatinas naturais, chamadas de metavastina, pravastatina, sinvastatina e lovastatina. Com o passar do tempo, os estudos se tornaram mais eficazes, promovendo mudanças nos fármacos para que seu uso realmente pudesse ser seguro. Sendo assim, em 2003, introduziram a rosuvastatina no mercado de fármacos, alegando que ela pudesse ser capaz de reduzir placas de ateromas. Um pouco sobre o colesterol O colesterol é uma molécula lipídica que é produzida pelo fígado, cuja síntese depende da ingestão de alimentos ricos em gordura. Ele possui grande importância para a sobrevivência dos animais, visto que sua síntese é necessária para que ocorra estoque de reserva energética,
Maria Eduarda de Azeredo
5 min
• 19 de abr. de 2021
Pacientes pediátricos e os exames de imagem durante a pandemia de COVID-19 | Colunistas
A infância é um período delicado da vida de um ser humano. É um período de muitas transformações no corpo, fragilidade e que necessita de muitos cuidados. Nesse viés, a emergência pediátrica exige dos médicos uma postura que minimize agravamentos dos casos em pacientes acometidos por patologias, assim como evitar a mortalidade dessas crianças. Sendo assim, observa-se que existe um cuidado redobrado com relação aos diagnósticos, visto que os médicos, em sua maioria, solicitam mais exames complementares, como os de imagens, para tentar evitar erros médicos. No entanto, é preciso analisar com cuidado a necessidade dos pedidos de exame, além de observar o impacto que isso poderá trazer ao corpo de uma criança e, também, prejuízos financeiros ao sistema de saúde. Ademais, em 2020, com a declaração da pandemia de COVID-19, esse cenário foi intensificado. Sendo assim, a compreensão e avaliação desse cenário é de suma importância para trabalhadores e acadêmicos na área da saúde. Exames de imagem Os exames de imagem podem ser considerados como uma grande inovação no que tange à possibilidade de ampliar o diagnóstico médico. Isso ocorre por possibilitarem uma visão do interior do corpo. Por meio de sistemas energéticos, como radiação, campos magnéticos e ondas do som. Essas energias atravessam o organismo e, de acordo com sua passagem, resultam em imagens do interior do corpo do indivíduo. A análise e estudo de indivíduos normais permitem que possam diagnosticar possíveis alterações que não são visíveis externamente no indivíduo. Existe uma diversidade de exames de imagem, assim como uma diversidade de custos e disponibilidade em cada local. Dentre os mais conhecidos, encontra-se a ultrassonografia. Seu uso é amplamente conhecido por ser um dos exames mais utilizados durante a gravidez. A escolha da ultrassonografia ocorre amplamente nesses
Maria Eduarda de Azeredo
8 min
• 22 de fev. de 2021
Peak flow meter em tempos de covid-19 | Colunistas
O peak flow meter é um aparelho eficaz que auxilia na análise da função respiratória. Em 2020, com a expansão do Sars-CoV-2, popularmente coronavírus, as técnicas de estudo das funções respiratórias precisaram ser exploradas. Nesse viés, os diferentes equipamentos, entre eles o peak flow meter, passaram a ser utilizados e aprimorados em alguns casos para ampliar o acesso e eficiência durante exames dos pacientes. Para compreender a utilização desse equipamento, é preciso entender a morfofisiologia da respiração, o equipamento e, por fim, observar como a sua funcionalidade impacta em casos de Covid-19. Anatomia do sistema respiratório O sistema respiratório é composto principalmente pelas pleuras, pulmões e pela árvore traqueobronquial. As pleuras são sacos serosos que revestem os pulmões, de modo que auxiliem na proteção do órgão. Existem duas que revestem os pulmões, uma sobre a outra, a visceral e a parietal. Os pulmões, por outro lado, são os órgãos vitais da respiração, visto que é por meio deles que ocorre todo o processo de troca gasosa. Eles são estruturas leves, macias e esponjosas, além de serem extremamente elásticos, o que auxilia no seu processo fisiológico. A árvore traqueobronquial inicia-se a partir da laringe, seguindo pela traqueia até se bifurcar em dois brônquios, o direito e o esquerdo. A partir deles, ramificam-se os bronquíolos, que formam o que se assemelha a uma árvore, fazendo jus ao nome. Essas estruturas ficam cada vez mais finas, até chegar em suas extremidades, que são os sacos alveolares. Estes são revestidos por vasos capilares, que serão de fundamental importância para compreensão da fisiologia pulmonar. Fisiologia da respiração O sistema respiratório é de
Maria Eduarda de Azeredo
10 min
• 4 de fev. de 2021
A ultrassonografia morfológica no primeiro trimestre gestacional | Colunistas
A ultrassonografia morfológica no primeiro trimestre gestacional é um exame realizado nos três primeiros meses da formação fetal. Dentre sua vasta finalidade, com ela pode ser possível analisar a viabilidade dos fetos, idade gestacional, gestações gemelares, anatomia do feto e até mesmo avaliar risco de aneuploidias fetais. Com o intuito de ser mais eficaz, é recomendado que se faça o exame pela primeira vez entre a décima primeira semana e décima quarta, aproximadamente. Vale ressaltar que, para ter um exame bem-sucedido, é necessário que se tenha conhecimento da utilização do equipamento e sua aplicabilidade, assim como compreender os principais processos do desenvolvimento e as principais anormalidades que podem acometer um embrião durante o primeiro trimestre. O primeiro trimestre gestacional É de suma importância entender que o primeiro trimestre é o mais crítico no que tange ao desenvolvimento fetal intrauterino, visto que as modificações mais extremas ocorrem nele. É a fase que tem início com a formação do zigoto e finaliza por volta da 14ª semana gestacional. A fase tem início com as diversas alterações celulares que irão fixar o zigoto na parede uterina, e também ocorre a formação dos anexos embrionários. Nas duas primeiras semanas, o embrião inicia o processo de nidação uterina, seguido de formação da cavidade amniótica, disco embrionário e desenvolvimento do saco coriônico. Durante a terceira semana subsequente, o embrião em formação passa por mais modificações, visto que se inicia a gastrulação. Ou seja, o embrião passa a ser um disco embrionário trilaminar, com ectoderma, endoderma e mesoderma. Sendo assim, a morfogênese, que, posteriormente, será analisada via ultrassonografia, tem início. Ademais, percebe-se a gênese de importantes sistemas, como o cardiovascular, com o início da vasculogênese e angiogênese. Outro sistema é o sistema neural,
Maria Eduarda de Azeredo
5 min
• 4 de jan. de 2021
Alimentação e o escorbuto: o que precisamos saber? | Colunistas
O escorbuto é uma doença que se manifesta a partir da deficiência de vitamina C no organismo. É ocasionada após um quadro de baixa ingestão de alimentos com o ácido ascórbico, gerando hipovitaminose C, que, ao se agravar, pode originar o escorbuto. Dentre os sinais e sintomas, pode-se apresentar manifestação de fadiga, palidez, sono, irritabilidade, deformações nos dentes e presença de sutis hemorragias. A vitamina C A vitamina C, também nomeada de ácido ascórbico ou ascorbato, é uma vitamina hidrossolúvel muito importante para síntese de colágeno. Para isso, ela tem função de ativar a enzima prolil hidroxilase, que desencadeia uma etapa hidroxiliativa da síntese de hidroxiprolina, um dos componentes do colágeno. Sendo assim, ao auxiliar na biossíntese de colágeno, contribui para formação de fibras de tecido conjuntivo, que promovem aspecto rígido e elástico aos diferentes tecidos. No cotidiano, podemos ingerir a vitamina C em diversos alimentos, como acerola, brócolis, laranja, caju, pimentão e couve-flor. Ademais, é importante salientar que cada faixa etária e condição física possui suas respectivas necessidades com relação à quantidade de vitamina a ser ingerida diariamente. Por exemplo, uma gestante necessita de aproximadamente 85 mg/dia, enquanto uma mulher não gestante necessita de cerca de 75 mg/dia. Figura 1. Ingestão diária de vitamina C em diferentes casos. Fonte: https://biblioteca.univap.br/dados/INIC/cd/inic/IC4%20anais/IC4-9.pdf Deficiência de vitamina C Quando a ingestão diária de vitamina C se encontra muito reduzida por um período prolongado, o indivíduo começa a ficar deficiente de ácido ascórbico, e a biossíntese de colágeno vai, gradativamente, decaindo. Conforme a ingestão decai, o organismo começa a apresentar sinais de carência da vitamina, gerando o quadro sintomatológico de hipovitaminose
Maria Eduarda de Azeredo
5 min
• 26 de nov. de 2020
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