Produtos da Sanar
SanarFlix
Livros de Medicina
Sanar Residência
Revalida
Sanar Pós
Sanar para Instituições
Sobre a Sanar
Menu
Residência
Etapas da carreira
Ciclo Básico
Ciclo Clínico
Internato
Residência
Pós-graduação
Artigos Científicos
Materiais gratuitos
Aulas
Casos Clínicos
Ebooks
Questões
Resumos
Entrar
Cadastre-se
Maria Fernanda Lima
Copiar link do perfil
Publicações de Maria Fernanda Lima (10)
Tudo sobre exérese de tumor de pele
Entenda o que ´e a exérese de tumor de pele, quando é indicada, como é feita e quais são os riscos e orientações pós-procedimento. As células da pele e dos tecidos subjacentes podem crescer desordenadamente, originando tumores, com características de forma e coloração variadas e que podem ser congênitos ou se desenvolver tardiamente com o passar dos anos. Quando esse crescimento é controlado e as células não se propagam para outras partes do corpo, o tumor é considerado benigno (não canceroso), ao passo que quando esse controle não é possível e as células invadem tecidos subjacentes e até mesmo outras partes do corpo (metástases), o tumor é considerado maligno (canceroso). Figura 1: Principais diferenças entre tumores benignos e malignos. Fonte: ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer – INCA. Lesões beningnas As lesões benignas são as mais comuns e a maioria é diagnosticada com base na aparência clínica (morfologia, distribuição) e na história. Subdividem-se em tumores: dérmicos epidermais, apêndice, cistos, vasculares, tumores de gordura subcutânea, lesões pigmentadas, tumores glômicos e diversas outras lesões benignas de pele. As lesões malignas se subdividem em três tipos: carcinoma basocelular (CBC), carcinoma espinocelular (CEC) e melanoma. Câncer da pele O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos dessa doença no Brasil, sendo que, a cada ano, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra cerca de 185 mil novos casos. O tipo mais comum é o câncer da pele não melanoma, que compreende o CBC e o CEC. Apesar da letalidade baixa, seus números são muito
Maria Fernanda Lima
4 min
• 3 de jul. de 2022
Urticária crônica espontânea: saiba o que é, como diagnosticar e como tratar | Colunistas
Tudo que você precisa saber sobre urticária crônica espontânea! O que é a urticária crônica espontânea? A urticária crônica espontânea (UCE), também chamada urticária idiopática crônica, é definida pela presença de urticária recorrente, angioedema ou ambos, por um período de seis semanas ou mais. A presença isolada de urticária é predominante, acometendo metade dos indivíduos, enquanto em 40% dos casos ocorrem urticária e angioedema associados e nos 10% restantes ocorre angioedema isoladamente. O termo “espontâneo” é incluído visando diferenciar a UCE de várias formas de urticária física, urticárias desencadeadas por estímulos físicos, como calor, frio, pressão aplicada na pele, exercício, água, vibração e luz solar. A UCE é autolimitada na maioria dos pacientes, com duração média da doença de dois a cinco anos, entretanto, até 20% dos indivíduos apresentam sintomas por mais de cinco anos, principalmente aqueles com sintomas mais graves. Apesar do caráter autolimitado, a UCE, quando ativa, prejudica significativamente a qualidade de vida. Manifestações clínicas As manifestações clínicas costumam ser limitadas à pele, porém alguns pacientes relatam sintomas sistêmicos concomitantes, como dor de cabeça, fadiga, dor ou inchaço das articulações, sibilos, rubor, sintomas gastrointestinais e palpitações. Um dos sintomas cutâneos é a urticária, que, tipicamente, apresenta uma área de inchaço central de vários tamanhos, geralmente com eritema circundante, uma sensação de coceira e um curso de tempo rápido para uma lesão individual, variando de 30 minutos a 24 horas, com a pele voltando ao normal sem equimoses. A urticária pode ser redonda, anular ou serpiginosa e pode afetar qualquer área do corpo, apesar de, às vezes, as áreas em que há compressão da roupa sobre a
Maria Fernanda Lima
8 min
• 30 de jun. de 2022
Como a imunidade contra o vírus SARS-CoV-2 é desenvolvida? | Colunistas
Em dezembro de 2019, surgiu, na China, a Covid-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, que, posteriormente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou ser uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) e caracterizou como pandemia. Frente a isso, os cientistas ao redor do mundo passaram a dedicar esforços no estudo do novo coronavírus na busca por vacinas e tratamentos para a Covid-19. Desse modo, gradualmente, as particularidades sobre a doença e seu agente foram sendo reveladas, incluindo como a imunidade ao vírus SARS-CoV-2 é desenvolvida. O que é o sistema imune? O sistema imune é a parte do nosso corpo responsável pela defesa contra os microrganismos que podem nos infectar, como os vírus e as bactérias. Esse sistema está distribuído por todo nosso corpo, sendo dividido em sistema imunológico inato e imunológico adaptativo. Entretanto, apesar da divisão, ambas as partes atuam em conjunto. Imunidade inata A imunidade inata constitui a primeira linha de defesa do organismo e se caracteriza pela rápida resposta à agressão, independentemente da existência de um estímulo prévio. Além disso, é composta por barreiras físicas, químicas e biológicas, células especializadas e moléculas solúveis. As barreiras físicas compreendem a pele, a saliva, a secreção nasal, as lágrimas e os pelos, que impedem a entrada dos patógenos no organismo. Quando essas barreiras não são suficientes, o patógeno invasor se depara com a linha de defesa biológica. A presença do patógeno no interior do organismo inicia um processo inflamatório, no qual ocorre vasoconstrição arteriolar passageira e, posteriormente, vasodilatação arteriolar e capilar, associadas com o aumento da velocidade do fluxo sanguíneo regional. Consequentemente, ocorre o aumento da permeabilidade vascular, que, em conjunto com a redução da velocidade do fluxo sanguíneo, favorecem, respectivamente,
Maria Fernanda Lima
5 min
• 26 de mai. de 2022
Tocilizumabe: o primeiro anticorpo monoclonal pré-qualificado para a Covid-19 | Colunistas
Para aumentar o acesso aos tratamentos recomendados para a Covid-19, a Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu, em fevereiro, o tocilizumabe, um anticorpo monoclonal, em sua lista de tratamentos pré-qualificados. Ao todo, seis tratamentos estão inclusos, sendo que três correspondem a diferentes apresentações do anticorpo, que foi o primeiro a ser pré-qualificado e integrar a lista. O que são anticorpos monoclonais? Anticorpos monoclonais são anticorpos produzidos por um único clone de um linfócito B, sendo, dessa forma, idênticos em relação às suas propriedades físico-químicas e biológicas. Com o avanço da biotecnologia, se tornou possível produzir em laboratório anticorpos monoclonais, ou seja, específicos para uma única região do antígeno, denominada epítopo. A principal função desses anticorpos é mimetizar a ação dos anticorpos produzidos pelo nosso próprio corpo, agindo diretamente na proteína do vírus que possibilita a sua reprodução no organismo. Por isso, mostram-se eficazes na hora de impedir que a infecção se agrave e têm sido utilizados em diversas doenças, como, por exemplo, na artrite, no caso do tocilizumabe. O tocilizumabe e sua atuação na Covid-19 O tocilizumabe é um anticorpo monoclonal recombinante do subtipo IgG1, capaz de neutralizar os efeitos da interleucina-6 (IL-6), encontrada em níveis consistentemente altos em pacientes com formas graves da doença, ao passo que é encontrada em níveis baixos nas formas com apresentação leve. A IL-6 compõe uma importante balança no processo inflamatório agudo, sendo produzida por quase todas as células envolvidas no sistema imunológico, e atua no processo de sinalização da atividade inflamatória. Sua presença de forma exacerbada leva o organismo a um cenário de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas. Diversos estudos identificaram que casos graves da Covid-19 apresentam um processo inflamatório sustentado, com
Maria Fernanda Lima
4 min
• 29 de mar. de 2022
Janeiro Verde: mês de conscientização e prevenção do câncer cervical | Colunistas
O mês de janeiro é marcado pela campanha em prol da conscientização sobre o câncer cervical. A proposta do Janeiro Verde é alertar a população sobre a importância da prevenção e do combate ao câncer de colo de útero, visto que em países que não têm acesso a programas de rastreamento e prevenção, esse câncer continua sendo uma causa significativa de morbidade e mortalidade. O que você precisa saber sobre o câncer cervical Aspectos gerais O câncer do colo do útero é uma doença que resulta da replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente, denominado estroma, e pode invadir órgãos e estruturas adjacentes ou à distância. Os dois tipos histológicos mais comuns são o carcinoma de células escamosas, responsável por 70%, e o adenocarcinoma, que corresponde a 25% dos casos. A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é central para o desenvolvimento da neoplasia e sua presença pode ser detectada em 99,7% dos cânceres cervicais, destacando-se os subtipos HPV 16 e 18 encontrados em mais de 70% dos casos. Alguns fatores de risco, como início precoce da atividade sexual, multiplicidade de parceiros sexuais, parceiro sexual de alto risco, história de infecções sexualmente transmissíveis e de câncer ou neoplasia intraepitelial escamosa vulvar ou vaginal, idade precoce ao primeiro parto, multiparidade e imunossupressão, estão relacionados ao HPV, enquanto outros, como baixo nível socioeconômico, uso de contraceptivos orais, tabagismo e genética, não se relacionam diretamente com a infecção pelo papilomavírus. Epidemiologia Atualmente, o câncer cervical é o quarto câncer mais comum entre a população que pode ser acometida em todo o mundo, com 84% dos casos ocorrendo em países com recursos limitados, nos quais essa neoplasia ocupa o segundo
Maria Fernanda Lima
6 min
• 20 de fev. de 2022
Resumo de anemia sideroblástica congênita
As anemias sideroblásticas compreendem um grupo heterogêneo de distúrbios em que a síntese da hemoglobina está reduzida devido à dificuldade de incorporar o heme à protoporfirina para formar hemoglobina e caracterizam-se pela presença de sideroblastos em anel no esfregaço do aspirado da medula óssea. Esses sideroblastos são encontrados em diversas circunstâncias, o que evidencia o amplo espectro de causas de anemia sideroblástica, que podem ser congênitas ou adquiridas. As anemias sideroblásticas congênitas são causadas por uma variante patogênica da linha germinativa que afeta um ou mais genes, nuclear ou mitocondrial. Classificação As anemias sideroblásticas congênitas podem ser subdivididas em formas sindrômicas e não sindrômicas por seu modo de herança, que pode ser ligado ao X, autossômico recessivo ou mitocondrial. Outra forma de classificação se dá segundo o tamanho dos glóbulos vermelhos, que varia de microcítico a normocítico-macrocítico. Geralmente, a anemia sideroblástica congênita é não sindrômica, com anemia isolada e sideroblastos em anel na medula óssea. Nesses casos, a anemia pode ser ligada ao X (XLSA), sendo a forma mais comum, ou autossômica recessiva (ARCSA). As formas sindrômicas são raras e incluem XLSA com ataxia (XLSA/A), uma variante de MLASA ligada ao X, vários distúrbios autossômicos recessivos e duas formas herdadas mitocondrialmente, denominadas síndrome de Pearson e miopatia mitocondrial, acidose láctica e variante de anemia sideroblástica (MLASA-plus). Essas formas afetam outros sistemas orgânicos, apresentando, além dos sideroblastos em anel, manifestações não hematológicas, como anormalidades neuromusculares e metabólicas. Fisiopatologia Os mecanismos fisiopatológicos das anemias sideroblásticas estão centrados nas mitocôndrias dos eritroblastos e envolvem a síntese defeituosa de heme, a formação deficiente de aglomerados de ferro-enxofre para proteínas que regulam a síntese de heme ou
Maria Fernanda Lima
7 min
• 17 de jan. de 2022
Hipertensão arterial sistêmica na pediatria: definição, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento | Colunistas
Definição A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial, que, a longo prazo, acarreta alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos, e alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. Considera-se hipertensão arterial na infância e adolescência, valores de pressão arterial sistólica e/ou diastólica iguais ou superiores ao Percentil 95 para sexo, idade e percentil da altura em três ou mais ocasiões diferentes. Entretanto, a caracterização da hipertensão arterial pode sofrer influência de diversos fatores, podendo ser feito diagnóstico falso positivo ou falso negativo. Desse modo, o indivíduo pode ser considerado hipertenso, quando apresenta hipertensão tanto durante a avaliação médica quanto fora dela, ou normotenso, quando apresenta níveis normais da pressão arterial independentemente de onde e por quem a medida seja feita. Além disso, há duas outras situações, que são a hipertensão do avental branco, em que a medida da pressão arterial (PA) em consultório é elevada e fora dele ou por métodos de medida como a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) ou pela Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA) encontra-se normal, e a hipertensão mascarada, que se caracteriza por medida casual normal e medida por meio da MAPA elevada, da qual se suspeita na presença de lesão de órgãos-alvo mesmo com medidas casuais aparentemente controladas. Epidemiologia A prevalência de hipertensão arterial entre crianças e adolescentes tem se mostrado crescente e cada vez mais presente, corroborando com a afirmativa de que um adulto hipertenso pode ter apresentado níveis elevados de pressão arterial na infância, com acentuação na adolescência. Estudos internacionais e nacionais constataram a crescente prevalência da hipertensão arterial na infância e adolescência
Maria Fernanda Lima
9 min
• 23 de nov. de 2021
Momento histórico: aprovação da primeira vacina contra a malária e sua importância|Colunistas
As doenças parasitárias afetam atualmente uma enorme parcela da população mundial, provocando muitos óbitos e atuando como fator limitante da qualidade de vida e do desenvolvimento de muitos países. A maioria das parasitoses que infectam os seres humanos são causadas por protozoários, dentre elas, destaca-se a malária, protozoose de distribuição mundial. Apesar do progresso obtido em seu combate, a malária ainda é um dos mais sérios problemas mundiais de saúde pública. Felizmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, em 6 de outubro de 2021, a decisão histórica de aprovar a primeira vacina contra a malária, que representa um enorme avanço para a ciência, para a saúde infantil e para o controle da doença. O que você precisa saber sobre a malária Aspectos gerais A malária é uma doença parasitária causada por quatro espécies de protozoários do gênero Plasmodium: P. falciparum; P. vivax; P. ovale e P. malariae, sendo o P. falciparum o principal causador da malária clínica grave. A transmissão natural ocorre por meio da picada de mosquitos, principalmente fêmeas, do gênero Anopheles infectados. Outra forma de transmissão se dá pelo contato direto com o sangue de uma pessoa infectada através de transfusão sanguínea, transplante de órgãos ou compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis. Após a picada, os parasitos chegam ao fígado, onde se multiplicam rapidamente durante 8 a 30 dias ou até mais, tempo que corresponde ao período de incubação, e depois invadem os glóbulos vermelhos e se multiplicam até destruí-los, levando ao surgimento dos primeiros sintomas da doença. O quadro clínico é caracterizado por febres intermitentes que, dependendo da espécie de plasmódio, ocorrem a cada dois ou três dias, dores de cabeça, dores
Maria Fernanda Lima
8 min
• 20 de out. de 2021
Associação entre o uso antecedente de estatina e diminuição da mortalidade em pacientes hospitalizados com Covid-19 | Colunistas
As estatinas representam, atualmente, a classe de fármacos mais utilizada para o tratamento das dislipidemias, uma doença metabólica caracterizada pela elevação dos níveis de colesterol de baixa densidade (LDL-c), triglicérides e/ou pela diminuição dos níveis de colesterol de alta densidade (HDL-c) no plasma. O controle dessas taxas até alcançar os níveis desejados é o que tem demonstrado maior benefício na prevenção e diminuição de mortalidade cardiovascular na população geral. Desse modo, tendo em vista a alta prevalência dessa condição na população, é factual que uma determinada parcela dos pacientes hospitalizados com infecção por SARS-CoV-2 faziam uso antecedente de estatina. Sendo assim, este texto tem por objetivo discorrer sobre a associação entre esse uso e a redução da mortalidade em pacientes hospitalizados com Covid-19. Fisiopatologia da Covid-19 A Covid-19 é uma infecção viral causada pelo vírus causador da síndrome respiratória aguda grave, denominado SARS-CoV-2, que pode apresentar uma variedade de sinais e sintomas, que vão desde leves e moderados a intensos e críticos, podendo levar ao óbito. Em decorrência disso, o prognóstico é muito difícil de ser feito, já que cada paciente pode apresentar um quadro clínico diverso e ainda intensidade e/ou gravidade diferentes. A severidade da Covid-19 parece ter uma estrita relação com o processo inflamatório induzido no indivíduo, tendo em vista que o desenvolvimento da inflamação promove a elevação de várias proteínas plasmáticas na corrente sanguínea, como a IP-10 (quimiocina induzida por interferon) e a amiloide sérica A (SAA). Em um estudo de caso-controle, conduzido com 150 pacientes infectados com SARS-CoV-2 e 50 pacientes saudáveis recrutados nos hospitais de isolamento de Port Said, Egito, durante o período de abril de 2020 até junho do mesmo ano, essas duas proteínas foram dosadas no sangue desses indivíduos e os resultados
Maria Fernanda Lima
6 min
• 30 de set. de 2021
O avanço da vacinação e a mudança no perfil da Covid-19 | Colunistas
O avanço da vacinação contra a Covid-19, iniciada em dezembro de 2020 no mundo e em janeiro de 2021 no Brasil, tem sido acompanhado por mudanças significativas no perfil da Covid. Conforme dados do início de janeiro até julho deste ano, obtidos a partir do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) do Ministério da Saúde, a taxa de vítimas idosas vem diminuindo desde o auge da segunda onda da pandemia ao passo que a proporção de mortes na população mais jovem tem aumentado. Esse processo, denominado de “rejuvenescimento da pandemia” por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tem impactado significativamente na forma como a doença deve ser encarada no Brasil e é fundamental que seja abordado. Covid-19 e a Campanha Nacional de Vacinação A Covid-19 já ocasionou a morte de mais de quatro milhões de pessoas em todo o mundo, sendo considerada a maior pandemia da história recente da humanidade e, em decorrência disso, diversos países e empresas farmacêuticas empreenderam esforços na produção de uma vacina segura e eficaz contra a Covid-19. Partindo desse pressuposto, o Ministério da Saúde (MS) apresentou o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, como medida adicional de resposta ao enfrentamento da doença, tida como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Elaborado em consonância com as orientações globais da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), o plano busca mitigar os crescentes impactos de ordem social e econômica provocados pela pandemia, estabelecendo os grupos prioritários de modo a operacionalizar a vacinação da população brasileira. Conforme dados obtidos sobre a doença, causada pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2, o agravamento e óbito por Covid-19 estão relacionados especialmente a
Maria Fernanda Lima
5 min
• 28 de ago. de 2021
Política de Privacidade
© Copyright, Todos os direitos reservados.