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Mariana Oliveira
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Publicações de Mariana Oliveira (4)
Semiologia dermatológica: anamnese e exame físico | Colunistas
Introdução A medicina vem evoluindo a cada ano, com novos métodos diagnósticos e tratamentos inovadores. Todavia, a investigação clínica através da anamnese e do exame físico prevalecem como os métodos mais confiáveis. O diagnóstico dermatológico é resultado de um processo racional que obedece a uma sequência investigativa, visando a identificação precisa da doença de pele do paciente. Por isso, uma exploração cutânea atenta e minuciosa é necessária para uma maior assertiva no diagnóstico e deve ser feita respeitando uma sequência lógica e hierárquica de ações. Anamnese Queixa principal Não há nada de diferente neste tópico quando comparado com a semiologia das demais áreas. No entanto, é preciso ter bastante atenção para a forma que o paciente relata sua queixa, pois alguns termos utilizados podem ser regionais e de difícil semântica para o médico que não está habituado com o regionalismo do local em que está atuando. Por isso, é preciso pedir para o paciente explicar da melhor forma possível o que o levou ao local de atendimento. Para exemplificar melhor, iremos utilizar um caso de hanseníase. – Seu José, o que o senhor está sentindo? – Doutor, minha esposa viu umas manchas na minha perna direita! –Elas são branquinhas, tipo leite, ou mais avermelhadas? –Vermelhas que nem tapa de mãe! Com “tapa de mãe”, o paciente quis dizer que são de uma cor vermelha bem intensa. Caso haja dúvidas sobre termos utilizados pelo paciente, é necessário pedir para que o paciente os explique da melhor forma possível, evitando constrangê-lo. História da moléstia atual Você é o condutor neste tópico – mas cuidado para não induzir
Mariana Oliveira
5 min
• 18 de abr. de 2021
Resumo anatomia da pele (epiderme, derme e hipoderme)
Precisa de ajuda para entender os principais pontos sobre a anatomia da pele? Então, esse é o texto ideal para seus estudos! A pele, maior órgão do corpo, é formada por um epitélio estratificado de origem ectodérmica em contato com uma derme de tecido conjuntivo de origem mesenquimal. As suas principais funções são: Proteção: rigidez (espessura) e melanina (UV).Termorregulação: eliminação do suor e refrigeração.Resposta imune: primeira linha de defesa.Impermeabilidade: barreira à perda de água e substâncias.Sensação: tato.Excreção: glândulas écrinas (suor) excretam H2o, eletrólitos, HCO3, ureia, etc.Endocrinometabólica: produção de vitamina D, testosterona, estronas, diidrotestosterona. A pele possui três camadas que serão conceituadas abaixo: epiderme, derme e hipoderme. Epiderme Entender a anatomia da pele sem compreender o que é a epiderme é impossível, não é mesmo?! Ela é a camada mais superficial da pele, constituída de epitélio pavimentoso estratificado queratinizado (queratinócitos) e possui 5 camadas: camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada lúcida e camada córnea. Camada basal É a camada mais interna, próxima ao tecido conjuntivo (derme), e é composta por uma única camada de células cúbicas (ou prismáticas), basófilas e de núcleo grande. Essa camada possui uma menor quantidade de citoplasma e é rica em células-tronco, característica que faz com que também seja conhecida como camada germinativa. Por conta desta característica celular, essa camada possui uma alta atividade mitótica que garante a renovação celular da pele. Além disso, a quantidade de queratina aumenta à medida em que os queranócitos migram para a superfície celular. Camada espinhosa Também chamada de camada de Malpighi, ela possui algumas camadas
Mariana Oliveira
5 min
• 23 de fev. de 2021
Contraceptivos orais possuem eficácia reduzida por antibióticos | Colunistas
Introdução Ao longo dos anos, mulheres que fazem uso de contraceptivos orais foram alertadas de que o efeito desta medicação pode ser afetado durante o uso de antibióticos ao mesmo tempo. No entanto, com o avanço da medicina, grande parte das novas pesquisas afirmam que os antibióticos, salvo a rifampicina (medicação utilizada para o tratamento da tuberculose) e outras rifamicinas (p. ex., a rifabutina), não alteram a eficácia do controle de natalidade dos contraceptivos orais. Sendo assim, por que surgem cada vez mais novos casos de mulheres que afirmam que tiveram o controle de natalidade afetado devido ao efeito do contraceptivo oral diminuído durante o uso concomitante de antibióticos? Apesar de grande parte da comunidade científica defender que apenas os antibióticos da família das rifamicinas causam esta interferência direta, alguns autores contrapõem esta linha de raciocínio ao afirmarem que vários estudos que encontraram uma falta de interação entre antibióticos e contraceptivos são estudos pequenos. Para nos aprofundarmos ainda mais nesta discussão, é preciso entender como estes medicamentos funcionam em nosso organismo. Contraceptivos orais Os contraceptivos orais são constituídos por uma associação de estrógenos e progesterona sintéticos, que vão inibir a ovulação ao realizarem a supressão dos hormônios folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) na hipófise. Além disso, tornam o muco cervical mais viscoso e espesso, fazendo com que os espermatozoides não consigam penetrar essa “barreira”. Logo, a eficiência dos contraceptivos orais depende da regulação dos níveis plasmáticos de estrógeno e progesterona no nosso organismo, havendo fatores que podem aumentar ou diminuir a eficácia destes hormônios. Antibióticos Os antibióticos podem ser de origem natural, semissintéticos e sintéticos. Os antibióticos naturais e seus derivados
Mariana Oliveira
4 min
• 19 de jan. de 2021
Sinais meníngeos na meningite bacteriana: Kernig, Brudzinski e Lasègue | Colunistas
Os sinais meníngeos estão presentes com mais frequência quando as meninges estão inflamadas, seja por causa de alguma substância estranha (p. ex., hemorragia subaracnóidea), seja por infecção (p. ex., infecção bacteriana), apesar de serem encontrados também em outras situações clínicas. A presença dos sinais meníngeos, sobretudo dos sinais de Kernig, Brudzinski e Lasègue, referem irritação meníngea e constituem importantes sinais semiológicos para o diagnóstico de meningite. Anatomia As meninges são membranas que revestem tanto a medula espinhal (meninges espinhais) quanto o encéfalo (meninges craniais) e são formadas por três camadas: dura-máter, aracnoide e pia-máter. Em relação às meninges cranianas, a dura-máter, também conhecida como paquimeninge, é uma membrana bilaminar fibrosa, densa e resistente que promove o revestimento mais externo do encéfalo. Encontra-se alinhada à lâmina interna da calvária e possui duas camadas, uma denominada periosteal externa e outra, camada meníngea interna. As camadas aracnoide e pia-máter são conhecidas como leptomeninges, pois se desenvolvem através da mesma camada do mesênquima que envolve o encéfalo em seus estágios embrionários. A aracnoide corresponde à camada intermediária e é constituída de fibroblastos, colágeno e fibras elásticas. A denominação “aracnoide” originou-se de suas várias trabéculas aracnóideas, que a conferem um aspecto de teia de aranha. Já a pia-máter é uma membrana fina que se localiza internamente, sendo mais vascularizada que a membrana aracnoide. Entre a pia-máter e a aracnoide encontra-se o espaço subaracnóideo, que contém o liquido cefalorraquidiano. Em situações de lesões vasculares (p. ex., acidente vascular encefálico hemorrágico), pode haver o extravasamento de sangue para este espaço, caracterizando uma hemorragia subaracnóidea. Fisiopatologia da meningite bacteriana A meningite bacteriana constitui um processo infeccioso das membranas leptomeníngeas e do
Mariana Oliveira
4 min
• 9 de dez. de 2020
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