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Marina Pezzetti
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Publicações de Marina Pezzetti (4)
Aleitamento materno e sua importância:
Características do leite materno: O aleitamento materno é uma prática essencial para a saúde das crianças, uma vez que fornece tudo que a criança precisa para crescer e se desenvolver durante esse período da amamentação. Entre suas características, podemos citar a presença de diversos fatores imunológicos que protegem a criança contra infecções. A IgA secretória é o principal anticorpo, atuando contra microrganismos presentes nas superfícies mucosas. Além da IgA, o leite materno contém outros fatores de proteção, como: Anticorpos IgM e IgG;Macrófagos;Neutrófilos;Linfócitos B e T;Lactoferrina;Lisosima;Fator bífido. Fases do leite materno: Durante os 5 primeiros dias após o início da lactação, o leite passa pelo estágio de colostro (desde o terceiro trimestre da gestação). O colostro contém mais proteínas e mineiras do que o leite maduro e menos gorduras e carboidratos. Sua quantidade inicial no 1° dia é pequena, variando entre 10 a 50 ml. Mesmo ingerindo pouco colostro nos primeiros dois a três dias de vida, recém-nascidos normais não necessitam de líquidos adicionais além do leite materno, pois nascem com níveis de hidratação tecidual relativamente altos. Figura 1: Fases do leite materno Fonte: https://www.help-sc.com.br Após esse período, até o 15° dia, ocorrem mudanças químicas e imunológicas, gerando o leite de transição, com um aumento considerável de produção pela puérpera. Esse tipo de leite possui mais gorduras e outros tipos de nutrientes, que favorecem o crescimento da criança. Após essas mudanças, o leite começa a apresentar características de leite maduro (leite definitivo). Esse é o tipo de leite que irá alimentar o bebê até o final da amamentação. Ele contém os nutrientes indispensáveis para o desenvolvimento corporal e cognitivo da criança. Tipos
Marina Pezzetti
4 min
• 4 de mai. de 2021
COVID-19 e Diabetes Mellitus | Colunistas
A pandemia de COVID-19: No dia 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada pela China da ocorrência de um surto de pneumonia na metrópole de Wuhan, capital da província de Hubei, na China. Em janeiro de 2020, as primeiras análises sequenciais do vírus (SARS-CoV-2) foram anunciadas pelas autoridades chinesas e pela OMS. Ainda em janeiro de 2020, a OMS decretou uma Emergência em Saúde Pública de Interesse Internacional. Já em 26 de fevereiro de 2020, no estado de São Paulo, tivemos o primeiro caso identificado no Brasil. Figura 1: Partículas do vírus SARS-CoV-2 em microfotografia em cores realçadas produzida por microscópio eletrônico. Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/photography/2020/03/fotos-de-microscopio-eletronico-mostram-particulas-do-virus-sars-cov-2 Com os diversos estudos realizados, foi possível concluir que uma parcela da população se enquadra no grupo de risco. As pessoas idosas, diabéticas, hipertensas, obesas e com doenças cardiovasculares que são infectadas pelo vírus, possuem uma chance maior de progressão para formas graves e, consequentemente, aumento da letalidade. Entendendo a Diabetes Mellitus (DM): A diabetes é uma síndrome metabólica caracterizada pela presença de hiperglicemia (níveis elevados de açúcar/glicose no sangue). É dividida em três tipos principais: Diabetes tipo 1 (autoimune): as células produtoras de insulina no pâncreas são destruídas e a glicose não consegue ser transportada para as células. É necessário que haja administração de insulina com o objetivo de prevenção de cetoacidose, coma e morte;Diabetes tipo 2: as células perdem a capacidade de utilizar corretamente a insulina, dessa forma, a glicose não entra na célula e se acumula no sangue, gerando uma resistência à insulina. É preciso que ocorra administração de insulina com o objetivo de controle do quadro hiperglicêmico. Atinge principalmente adultos e idosos;Diabetes gestacional: hiperglicemia diagnosticada na
Marina Pezzetti
4 min
• 16 de fev. de 2021
Endocardite Infecciosa e os critérios modificados de Duke | Colunistas
Características gerais da endocardite infecciosa A endocardite infecciosa (EI) é uma patologia cardiovascular que ainda é considerada um grande desafio diagnóstico. É caracterizada como um processo infeccioso das estruturas valvulares cardíacas ou do endocárdio mural, podendo provocar sopros cardíacos, petéquias, anemia, febre, fenômenos embólicos e vegetações endocárdicas. As vegetações são estruturas compostas de plaquetas, fibrina e microrganismos infecciosos e podem estar localizadas em qualquer sítio do endotélio, mas, geralmente, ocorrem nas superfícies endoteliais das válvulas cardíacas e próteses valvares, podendo levar a obstrução ou insuficiência valvar, abscesso miocárdico ou aneurisma micótico. As populações que apresentam maior incidência são as que possuem fatores de risco como: válvulas protésicas, cardiopatias congênitas, história prévia de endocardite, hemodiálise, uso de drogas intravenosas, imunossupressão e a diabetes mellitus, entre outros. Além disso, homens são mais atingidos que mulheres (acomete cerca de uma mulher a cada sete homens). A EI pode ser classificada em aguda e subaguda, de acordo com suas características clínicas. Endocardite infecciosa aguda: Menos de 6 semanas;Sem bacteremia transitória;Paciente pode ou não apresentar cardiopatia prévia;Paciente pode ou não apresentar nódulos de Osler;Paciente apresenta manchas de Janeway;Apresentação clínica: toxemia;Com a presença de foco infeccioso atual ou recente. Endocardite infecciosa subaguda: Mais de 6 semanas;Com bacteremia transitória;Paciente apresenta cardiopatia prévia;Paciente apresenta nódulos de Osler;Paciente não apresenta manchas de Janeway;Apresentação clínica: apresentação insidiosa;Sem a presença de foco infeccioso atual ou recente. Critérios de Duke modificados para o diagnóstico de EI Caso haja uma dificuldade de diagnóstico de EI, deve-se recorrer aos critérios modificados de Duke, que se baseiam em achados clínicos, ecocardiográficos e bacteriológicos. Tais critérios classificam o paciente em uma de três categorias: diagnóstico definitivo, diagnóstico possível e diagnóstico
Marina Pezzetti
4 min
• 21 de jan. de 2021
Desnutrição proteico-energética grave | Colunistas
Introdução A desnutrição proteico-energética (DPE) é uma doença de natureza clínico-social. Pode ser definida como um desequilíbrio celular entre o suprimento de energia e nutrientes e o uso destes para o crescimento, manutenção e funções específicas do corpo. É capaz de gerar diversas alterações fisiológicas na tentativa de adaptar o organismo à escassez de nutrientes. Para diagnosticar a DPE, deve ser realizada uma avaliação clínica com análise de diversos elementos, como idade, altura, peso, dados sobre alimentação, avaliação bioquímica e imunológica, avaliação metabólica e diagnóstico nutricional. Caso a condição não seja identificada, ocorre um aumento dos riscos de complicações adversas para os pacientes, podendo resultar em óbito se não for tratada de forma adequada. Causas e classificação da desnutrição A desnutrição proteico-energética pode ser classificada em três níveis: leve, moderada ou grave. Para isso, é realizado o cálculo da porcentagem do peso esperado em relação à altura esperada. Leve: 85% a 90%.Moderada: 75% a 85%.Grave: Abaixo de 75%. São diversos os fatores que podem gerar um quadro clínico de DPE. Dentre eles, podemos mencionar: Desmame precoce;Fatores culturais;Fatores socioeconômicos;Renda familiar. Além disso, a DPE pode ser classificada em primária e secundária, conforme as suas causas. Primária: resulta da ingestão inadequada de nutrientes, com uma alimentação quantitativa ou qualitativamente insuficiente em calorias e nutrientes. Geralmente é prevalente em regiões nas quais a população se encontra em situações socioeconômicas precárias.Secundária: a ingestão de alimentos é insuficiente como resultado do aumento das necessidades energéticas ou como consequência de distúrbios ou fármacos que interferem na utilização dos nutrientes. Exemplos: presença de verminoses, anorexia, intolerâncias alimentares, entre outros fatores. Epidemiologia e notificação compulsória
Marina Pezzetti
4 min
• 18 de jan. de 2021
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