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Maristela Adamovski
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Publicações de Maristela Adamovski (2)
Tuberculose latente: Quais consequências e como investigar | Colunistas
Você sabia que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1/3 da população mundial está infectada com o bacilo da tuberculose (TB) ou bacilo de Koch (BK) e não apresenta nenhuma sintomatologia? Sim, mas quais as consequências disso? Indivíduos infectados são reservatórios deste patógeno e liberam 3,5 milhões de bacilos por dia. As partículas contaminadas são invisíveis e flutuam no meio ambiente por até 8 horas, podendo contaminar as pessoas que as inalarem. A partir disso o que pode ocorrer será: (1) a resposta imune do hospedeiro elimina completamente o agente; (2) o sistema imune não consegue controlar a replicação dos bacilos, causando a tuberculose primária; ou (3) o sistema imune consegue conter as bactérias em granulomas de forma latente, sendo que 15% destes indivíduos poderão desenvolver a doença sintomática durante a sua vida. Como acontece a eliminação do patógeno e a cura? Os bacilos são transmitidos através da rota respiratória, reconhecidos por macrófagos alveolares nas vias aéreas através de receptores transmembrânicos, que ativam vias de internalização deste patógeno (fagocitose). Paralelamente a isso, estas células estimulam o desencadeamento da resposta inflamatória através da produção de várias citocinas como: fator de necrose tumoral alfa (TNF alfa), interleucina 12 (IL-12), interleucina 1 (IL-1), interleucina 6 (IL-6), dentre outros. O TNF alfa regula a expressão de moléculas de adesão do endotélio vascular e produção de quimiocinas, garantindo o recrutamento de leucócitos, como neutrófilos e monócitos. Estas e outras células do sangue migram de dentro dos vasos sanguíneos para o local de penetração do patógeno (diapedese). Também estimula a produção de radicais livres (bactericidas) pelos fagócitos mononucleares e aumenta a produção de interferon gama (INF gama) pelas células matadoras naturais (NK). Posteriormente
Maristela Adamovski
9 min
• 14 de abr. de 2020
Fator antinuclear (FAN): Dicas para a interpretação dos resultados | Colunistas.
Considerações gerais sobre FAN A pesquisa de auto anticorpos contra proteínas do núcleo e citoplasma celulares (FAN) pode auxiliar expressivamente o diagnóstico de doenças reumatológicas de caráter autoimune, que são difíceis de diagnosticar. Elas se apresentam com quadros clínicos sobrepostos, dificultando um diagnóstico preciso e consecutivamente o direcionamento da investigação laboratorial complementar, essencial para o especialista referendar a hipótese diagnostica. A investigação dos auto anticorpos é realizada com o soro dos pacientes que será colocado em contato com células de tumor de laringe denominadas HEP 2 (substrato da reação) na técnica de imunofluorescência indireta (IFI). A escolha na utilização destas células foi devido às mesmas se replicarem rapidamente, permitindo inclusive a investigação de anticorpos contra proteínas expressas no aparelho mitótico e no núcleo nas diferentes fases do ciclo celular, tais como: proteínas do centrômero, as que se expressam durante a proliferação celular/antígeno nuclear de células em proliferação (PCNA, antígeno nuclear de células em proliferação), CENP-F (proteína F do centrômero) e inúmeras outras presentes no processo de divisão celular como fuso mitótico, centríolo e outras. Vale ressaltar que esta técnica é de utilização mundial, o que favorece a troca de informações entre os grandes centros de investigação. A técnica exige que no teste de triagem qualitativo (positivo ou negativo para presença de auto anticorpos, o soro seja diluído 80 vezes, pois abaixo desta diluição muitos resultados de indivíduos normais podem apresenta-se positivos. Isto deve-se a todos os seres humanos possuírem auto anticorpos, em condições não patológicas. É inegável a necessidade de uma constante reflexão sobre as características intrínsecas do teste, como sensibilidade, especificidade e valores preditivos na prática clínica, porém isto muitas vezes é difícil de ser compreendido.
Maristela Adamovski
5 min
• 12 de fev. de 2020
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