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Martha Monteiro
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Publicações de Martha Monteiro (6)
Tudo o que você precisa saber sobre doença celíaca | Colunistas
A doença celíaca é uma enteropatia caracterizada por uma intolerância permanente ao glúten e desencadeada por mecanismos autoimunes em indivíduos com genes HLA – DQ2 e/ou HLA – DQ8 (LIU et al, 2014). O glúten é parcialmente degradado por enzimas no trato gastrointestinal e resultará na produção de uma proteína solúvel chamada gliadina, que sofrerá desaminação no epitélio intestinal, gerando derivados peptídeos. Os derivados possuem epítopos com carga elétrica negativa e ativam os linfócitos T intestinais através da ligação com o antígeno leucocitário humano (HLA). Ao reconhecer os peptídeos do glúten ligados ao HLA, os linfócitos T CD4+ glúten específicos secretam interferon gama que potencializa a atividade citotóxica dos linfócitos T CD8 e as células natural killer (PEREIRA et al, 2017). O quadro clínico possui três apresentações (PEREIRA et al, 2017): CLÁSSICA OU TÍPICA: Ocorre nos primeiros anos de vida e a sintomatologia inclui diarreia crônica, distensão abdominal, emagrecimento, vômitos, irritabilidade, atrofia da musculatura glútea e anemia. Caso o diagnóstico seja tardio, o paciente pode evoluir para uma crise celíaca, que se caracteriza por diarreia com desidratação hipotônica grave, distensão abdominal, desnutrição grave e hemorragia. NÃO CLÁSSICA OU ATÍPICA: Ocorre durante a infância e a sintomatologia pode ser mono ou oligossintomática, podendo apresentar constipação intestinal, emagrecimento, artrite, baixa estatura, osteoporose e irregularidade no ciclo menstrual. ASSINTOMÁTICA OU SILENCIOSA: Pacientes com alterações sorológicas e histológicas da mucosa intestinal compatível com a doença. O diagnóstico é confirmado pelo exame histopatológico do intestino delgado (exame padrão-ouro), cujo resultado classificado em (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015; SILVA; FURLANETO, 2010): MARSH I: a arquitetura da mucosa apresenta-se normal com aumento no número de linfócitos intraepiteliais (>30 linfócitos
Martha Monteiro
1 min
• 6 de mai. de 2020
Como calcular o bolus de insulina? | Colunistas
De acordo com Federação Internacional de Diabetes, citado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (2019), o Brasil teve 12,5 milhões de pessoas com diabetes em 2017, sendo o quarto país com o maior número de diabéticos. Segundo o DATASUS, a região brasileira com a maior taxa de mortalidade por diabetes em 2019 foi o Nordeste com 37,5 mortes a cada 100 mil habitantes. Para saber mais: “A diabetes mellitus é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente devido a uma deficiência na produção de insulina (DM 1) ou na ação ineficiente desse hormônio (DM 2). O diagnóstico é feito através de duas glicemias em jejum acima de 126mg/dL, na ausência de sintomas de hiperglicemia (poliúria, polidpsia, polifagia e emagrecimento) ou TTGO 75g com valor maior ou igual a 200mg/dL.” (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2019). A insulinoterapia é usada para o tratamento de diabetes mellitus tipo 1 e para diabetes do tipo 2, só deve ser iniciada quando a glicemia em jejum for maior que 300mg/dL, associada à perda significativa de peso, cetonúrias e outras complicações (SANAR, 2019). A reposição pode ser classificada em: basal, na qual a insulina se mantém em doses baixas no sangue durante o dia e para a reposição, as insulinas usadas são a intermediária e a lenta; e bolus, na qual o pico de insulina ocorre quando há aumento de glicose no sangue e as insulinas usadas para a reposição são a rápida e a ultrarrápida (BD, 2020). Algumas dicas importantes (AGUIAR, 2011): Bolus correção – Dose de insulina usada para corrigir a glicemia medida antes da refeição. Bolus refeição – Dose de insulina necessária para metabolizar
Martha Monteiro
1 min
• 14 de abr. de 2020
Ultrassonografia obstétrica: o que é e como é realizada | Colunistas
A ultrassonografia é o exame de imagem utilizado durante todo o pré-natal e é classificado em: transvaginal, cuja importância é detectar o local de implantação do saco gestacional e a sua quantidade para detectar a gravidez; morfológica, o qual serve para identificar mal formações fetais; e a obstétrica, que será o foco desse artigo (CÔRREA, 2017). A ultrassonografia obstétrica, realizado a partir da décima segunda semana de gestação através da via abdominal, tem o objetivo de avaliar a posição do bebê, seu peso, o aspecto da placenta e a quantidade de líquido amniótico (CÔRREA, 2017). Para estimar o peso fetal, são utilizadas as medidas do diâmetro biparietal, comprimento do fêmur e as circunferências cefálica e abdominal. Os valores importantes do peso fetal são abaixo do percentil 10 (diagnóstico de restrição de crescimento fetal) e acima do percentil 95 (fetos grandes para a idade gestacional). Em relação a avaliação do líquido amniótico, a análise objetiva é realizada a partir da 20ª semana de gestação e utiliza a maior medida vertical da área do saco gestacional sem a presença de partes fetais e cordão umbilical, sendo valores entre 8 e 18 cm considerados normais (FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA, 2014). Por fim, para fazer a avaliação placentária, usam-se parâmetros como: a textura; grau de maturidade, cuja é classificado de acordo com a quantidade, intensidade e extensão da calcificação da placenta e expresso pelo escore de Grannum; e a localização da placenta. Para saber mais: O grau de maturidade da placenta varia de 0 a 3. No grau 0, não há calcificação, apresentando uma placenta homogênea comum no primeiro trimestre de gestação. No grau 1, há presença de pequenas
Martha Monteiro
2 min
• 30 de jan. de 2020
Como utilizar as redes sociais e os aplicativos a seu favor? | Colunistas
A tecnologia conquistou espaço na medicina, especialmente as redes sociais e os aplicativos. Com essa mudança, muitos médicos passaram a produzir conteúdo digital e muitos estudantes passaram a estudar pelas mídias sociais. Mas, você sabe como utilizar as redes sociais e os aplicativos a seu favor? Profissionalismo nas redes sociais: Antes de tudo, é necessário ter ética no conteúdo das postagens. De acordo com Souza et al. (2017), as redes sociais desencadearam o fenômeno da desinibição on-line, caracterizado pela impressão de que não haverá julgamentos ou consequências resultantes das postagens. Para tornar as redes sociais mais profissionais, fique atento aos seguintes pontos:Cuidado com o conteúdo das postagens! Essa dica já é bem explicativa por si só! Evite postagens com conteúdo racista, homofóbico e/ou machista. Lembre-se que o seu perfil profissional na rede social serve como portfólio do seu trabalho. Também verifique a veracidade das suas informações, pois seus seguidores irão considerá-las como uma verdade absoluta (PINHABEL, 2019). Tenha uma boa rede de contatos: Como já foi mencionado no tópico anterior, o seu perfil é o seu currículo! Use a sua rede social para aumentar os seus contatos profissionais. Uma boa dica é ter dois perfis: um estritamente profissional e o outro pessoal (PINHABEL, 2019). Isso é permitido? Para ser um bom produtor de conteúdo, é necessário saber que a Resolução n 1.974/2011 do Conselho Federal de Medicina (CFM) veda a participação dos médicos em anúncios de empresas comerciais ou de produtos, anunciar método ou técnica não reconhecidos pelo CFM, a substituição da consulta médica presencial pela virtual e entre outros itens. Apoio dos aplicativos e redes sociais: Para os estudantes, essas ferramentas virtuais ajudam na construção do conhecimento quando bem utilizadas. No entanto, é importante selecionar os canais para obter informações mais confiáveis (SPAGNA, 2018). Por
Martha Monteiro
2 min
• 7 de dez. de 2019
Você sabe estratificar o risco cardiovascular em pacientes pediátricos? | Colunistas
De acordo com Ferranti et al. (2019), a doença cardiovascular é a maior causa de morte nos EUA. Em um estudo com 380 adolescentes de 10 a 14 anos, sendo 177 meninos e 203 meninas, 5,1% dos garotos tiveram a pressão arterial (PA) limítrofe, 6,2% tinham obesidade e 0,6% apresentaram uma alta glicemia em jejum (RODRIGUES et al., 2009). Nas garotas, 11,8% tiveram a PA limítrofe, 4,9% tinham obesidade e 0,5% apresentaram uma alta glicemia em jejum (RODRIGUES et al., 2009). Esses dados mostram que a exposição aos fatores de risco está alcançando pacientes mais jovens e, por isso, é necessário que o profissional de saúde saiba o algoritmo de estratificação do risco cardiovascular na pediatria e de tratamento, o qual consiste nas seguintes etapas (FERRANTI et al., 2019): Primeira etapa: Classificar de acordo com os fatores de risco em três grupos: Alto risco: Doença renal em último estágio, diabetes mellitus tipo 1, doença de Kawasaki com aneurismas persistentes e sobrevivência ao câncer na infância;Risco moderado: Obesidade moderada, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão diagnosticada e coartação;Baixo risco: obesidade, resistência insulínica com comorbidades e hipertensão pulmonar. Segunda etapa: Verificar se o paciente tem perfil lipídico em jejum, passado de tabagismo, história familiar de CAD em parentes de primeiro grau (homens: acima de 55 anos e mulheres: acima de 65 anos), 3 medidas da pressão sanguínea (em ocasiões diferentes), glicose em jejum e história de atividade física. Se tiver 2 ou mais fatores de risco, isto eleva o grau do risco do paciente. Terceira etapa: Alcançar asmetas de tratamento Alto risco: LDL igual ou menor que 100 mg/dL; HbA1c menor que 7%; PA igual ou menor que 120×70 mmHg; FG menor que 100 mg/dLRisco
Martha Monteiro
3 min
• 24 de jul. de 2019
O sonho de ser médico nas universidades da Bolívia | Colunistas
Realizar cirurgias, ajudar as pessoas, curar doentes, melhorar de vida… Os motivos são muitos para querer construir uma carreira médica e as oportunidades de ingresso nesse mundo começam nas universidades. Por isso, esse post abordará uma das formas de ingresso mais comentadas atualmente: vale a pena estudar medicina na Bolívia? Vantagens e desvantagens de estudar medicina na Bolívia Vantagens Residência temporária/permanente: A obtenção do visto de residência é rápida e fácil. Inicialmente, o estudante deve solicitar o visto de residência temporária que é válido por 2 anos e, após esse período, requisitar o visto de residência permanente (RODRIGUES; MAGALHÃES, 2014). Para verificar quais são os documentos necessários, acesse a página da Polícia Federal. Custo de vida: Esse é um ponto importante para quem pensa em estudar na Bolívia. De acordo com Rodrigues e Magalhães (2014), a mediana (valor central da amostra) é de R$1.500,00, enquanto o Le Frontal encontrou o valor do custo mensal, considerando moradia em um apartamento compartilhado, eletricidade e alimentação, de BOB 1.725,00 (equivalente a R$915,63). Ou seja, o estudante tem um gasto mensal de R$2.415,63 na Bolívia vs R$6.200,00 da mensalidade média das universidades brasileiras (G1, 2014). Vestibular: Diferente do Brasil, onde os estudantes devem fazer vestibular para cursar o ensino superior, as universidades bolivianas não exigem esse pré-requisito (RODRIGUES; MAGALHÃES, 2014). Desvantagens: Língua: Ao tratar de estudar no país estrangeiro, há um obstáculo básico que derruba muita gente. É importante para quem pensa em cursar medicina na Bolívia dominar a língua oficial do país, o castelhano (espanhol), para compreender as aulas, ler os livros e poder interagir com os nativos. Retorno para o Brasil: De acordo com Castro (2012), os maiores problemas envolvendo
Martha Monteiro
2 min
• 17 de jul. de 2019
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