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Mateus Polo
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Publicações de Mateus Polo (7)
A fisiopatologia e manejo da fratura de escafoide
Fratura de escafoide: confira neste artigo informações importantes sobre a fisiopatologia e manejo! O escafoide é o osso mais estudado do carpo, devido à sua importância na função normal do punho, incidência de lesões e da probabilidade, relativamente alta, de complicação após sua fratura. Anatomia pertinente O escafoide, o osso mais radial do carpo, pertencente à primeira fileira, faz a conexão das duas fileiras de ossos do carpo. Possui cinco facetas articulares com: rádio, trapézio, trapezoide, capitato e semilunar. Devido à quase totalidade de sua superfície ser coberta por cartilagem, tem um sistema peculiar para sua irrigação. É nutrido pelo ramo palmar da artéria radial, que adentra na região distal do osso pela superfície dorsal (80% do suprimento) e volar (20%, pelo tubérculo do escafoide), fazendo com que a região proximal receba aporte sanguíneo retrógrado. Epidemiologia da fratura de escafoide As fraturas escafoides afetam predominantemente adultos jovens, com idade média de 29 anos. Há maior incidência em homens. São incomuns na população pediátrica e na população idosa, onde a física ou o raio distal, respectivamente, são mais propensos a fraturar primeiro. As fraturas escafoides são responsáveis por 15% das lesões agudas no pulso. Mecanismo da lesão Geralmente, resultam de trauma de baixa energia, com hiperextensão do punho, com a mão espalmada e desvio radial. Quedas ao solo e traumas durante atividades esportivas são os mais comuns. Pode, também, ser resultante de traumas de energia maior, como acidentes motociclísticos, automobilísticos ou queda de altura. História clínica e exame físico Fraturas escafoides geralmente causam
Mateus Polo
6 min
• 29 de abr. de 2021
O corpo humano durante o sono | Colunistas
Introdução Você já parou para pensar na quantidade de coisas que acontecem no nosso corpo enquanto dormimos? Embora, à primeira vista, possa parecer óbvio o que é o sono, defini-lo e a todos os fatores que ele engloba se mostra uma tarefa verdadeiramente desafiadora. Nos encontramos tentando defini-lo como um estado passivo de inconsciência ou uma suspensão temporária das atividades corporais normais, mas, na verdade, é muito mais que isso. Sentir sono é na verdade complexo e longe de ser um processo passivo, englobando diversos processos que englobam desde o período de vigília até as 4 fases em que se divide. Em meio a esse processo, diversas estruturas e hormônios são mobilizados, compondo um verdadeiro turbilhão de eventos que acontecem no seu corpo todos os dias. Neste artigo, serão destrinchadas algumas das etapas que permeiam o misterioso e complexo mundo do sono. O que é o ciclo circadiano? Basicamente, o ritmo circadiano é o relógio interno de 24 horas que nossos corpos seguem. Ele é responsável por controlar a interposição dos padrões de sono e vigília, além de muitos outros processos dentro do corpo. Nos adultos saudáveis, esse padrão promove picos mais altos de energia no meio da manhã e no final da tarde. Durante as primeiras horas da madrugada (2h-4h) e no início da tarde (13h-15h), o corpo atinge níveis mais baixos de energia. Este ciclo pode variar dependendo da idade, saúde e estilo de vida que o paciente adota. Diariamente, experimentamos mudanças físicas e comportamentais à medida que este ciclo se desenvolve. Várias atividades do cotidiano giram em torno de como o organismo interage com essas mudanças, ditando quantas horas ficamos acordados e quantas horas dormimos. Os padrões
Mateus Polo
9 min
• 28 de mar. de 2021
Queda de própria altura na emergência: do traumatismo crânio encefálico à entorse de tornozelo | Colunistas
Introdução Imagine a seguinte situação. Você está atendendo em um hospital; já cansado, está quase terminando mais um plantão de 12 horas no pronto-socorro. Parecia que esse ia ser mais um dia calmo, pacífico e sem acontecimentos. Mas, de repente, algo acontece. Você ouve ao longe um som de ambulância e os internos murmurando algo entre si. Pela porta, entra correndo um paramédico trazendo consigo uma maca com um homem. Ele está claramente confuso, desorientado, com um grande hematoma na região frontal do crânio e impossibilitado de andar. Após uma rápida conversa com os acompanhantes você toma conhecimento da real situação que está prestes a enfrentar: seu paciente foi vítima de um tropeço e bateu a cabeça. Mais do que comuns, as quedas da própria altura são um problema de saúde pública e estão associadas ao agravo de estados mórbidos prévios ou até mesmo a complicações que colocam em risco a saúde do paciente. As quedas podem ser decorrentes de inúmeros fatores, sejam condições fisiológicas, como oscilações da pressão ou fragilidades ósseas, ou fatores externos, como obstáculos e calçados inapropriados. O caso que foi descrito anteriormente é muito comum e ocorre todos os dias pelo mundo. Trata-se de um homem de meia-idade que, ao tentar subir um lance de escadas perdeu o equilíbrio, caindo da própria altura e batendo a testa no corrimão. Devido ao inchaço e à impossibilidade de deambular, é possível que tenha lesado o tornozelo. Nesse texto, será discutido sobre como lidar apropriadamente com essa situação, aprendendo o manejo de três ocorrências comuns a esse episódio: a queda propriamente dita, o trauma cranioencefálico e a luxação de tornozelo. Fique ligado! Avaliação inicial da queda As quedas da própria altura normalmente
Mateus Polo
10 min
• 7 de fev. de 2021
CoronaVac: o que você precisa saber sobre a vacina do Butantan | Colunistas
Introdução: o que é a pandemia do coronavírus O novo coronavírus, também conhecido como Covid-19, foi encontrado pela primeira vez em novembro de 2019 e até hoje já afetou mais de 90 milhões de pessoas em mais de 150 países ao redor do globo, causando mais de 2.000.000 mortes. O coronavírus denominado Sars-CoV-2 é um tipo de retrovírus pseudo-tipado (não é um retrovírus verdadeiro) responsável pelas infecções respiratórias em eucariotos, especialmente em mamíferos e aves. É zoonótico – seus primeiros hospedeiros são animais, no entanto, os sinais e sintomas da infecção são mais graves em humanos. A covid é a maior classe de vírus que causa resfriado, comum a problemas respiratórios, como MERS-CoV (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) e SARS-CoV (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Aqueles que adoeceram apresentam tosse, febre e dificuldades respiratórias e, em casos graves, pode haver falência de órgão e até a morte. Os medicamentos antivirais utilizados contra a gripe não funcionam, sendo feito apenas o uso de certos tipos de medicações no manejo dos sintomas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou, no dia 11 de março de 2020, o surto do novo coronavírus como uma pandemia, uma vez que se espalhou por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. Por apresentar um comportamento extremamente virulento e índice de mortalidade elevado, principalmente em populações idosas ou com alguma comorbidade, a busca por uma vacina desde o início atingiu escala global. Um pouco sobre a imunologia do organismo Imunologia do corpo humano As vacinas previnem doenças que podem ser perigosas ou até mesmo mortais, reduzindo o risco de infecção ao trabalhar com as defesas naturais do corpo para desenvolver imunidade às doenças,
Mateus Polo
7 min
• 7 de fev. de 2021
O futuro da medicina como a conhecemos | Colunistas
A medicina envolve o campo da prevenção, intervenção e cura. Inclui uma ampla equipe multiprofissional composta de enfermeiros, médicos e vários especialistas, abrangendo diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças, pesquisas médicas e muitos outros aspectos da saúde. Como qualquer outra área do conhecimento, a medicina também está sujeita a mudanças. Desde seu surgimento, na Grécia antiga, até os dias atuais, passando por centenas de gerações de profissionais, inúmeras foram as vezes em que foi preciso rediscutir alguns paradigmas que, antes inquestionáveis, não estavam mais adequados ao contexto em que se encontravam. Por meio deste artigo, iremos te levar a uma reflexão sobre os rumos que a medicina vem tomando. Discutiremos sobre como a arte da cura sofreu e vem sofrendo mudanças que abalam seus alicerces, e, também, como a tecnologia reserva um futuro volátil na área de saúde. Relacionando esse evento ao contexto de pandemia mundial, a tecnologia, por mais que permita levar um atendimento seguro para além das fronteiras físicas, por outro lado, tem gerado um distanciamento na relação médico-paciente, ferindo os princípios históricos da medicina. Nada deveria ofuscar o espaço da figura central do atendimento: o paciente. A medicina através dos tempos É na nossa história onde podemos avaliar os processos de progressos da civilização. Olhando para trás, também avaliamos os seres humanos de forma coletiva e individualizada. Aprender sobre o passado significa pensar no futuro, sem deixar de lado todas as mudanças que aconteceram. Então, quando começou a prática da medicina? E quem foram os primeiros médicos? Embora não haja respostas diretas para essas perguntas, há evidências em sociedades primitivas de que “tratamentos” foram tentados para doenças comuns, embora muitas vezes superstições e crenças religiosas se misturassem a elas. Sabemos que desde os
Mateus Polo
7 min
• 19 de jan. de 2021
Nervo trigêmeo: da anatomia aos cuidados clínicos | Colunistas
Com grande importância clínica, tanto para a medicina como para a odontologia, o nervo trigêmeo (par craniano V) é o maior dentre os nervos cranianos. Ao decorrer do texto, examinaremos o curso anatômico do nervo e suas funções motoras, sensoriais e parassimpáticas de seus ramos terminais. Trataremos também de uma patologia extremamente recorrente relacionada a esse nervo, vide a importância que o trigêmeo possui para o bom funcionamento do organismo. O que são os pares cranianos? Os nervos cranianos fornecem inervação aferente e eferente (sensorial, motora e autonômica) às estruturas da cabeça, pescoço e alguns sistemas biológicos. Ao contrário dos nervos espinhais, cujas raízes são fibras nervosas de substância cinzenta espinhal, os nervos cranianos são compostos de processos neurais associados a núcleos distintos do tronco cerebral e estruturas corticais. Enquanto a substância cinzenta espinhal é organizada em um corno sensorial posterior, um cinza intermediário autônomo e interneurônio e um corno motor anterior, os núcleos dos pares cranianos são funcionalmente organizados em núcleos distintos dentro do tronco cerebral. Normalmente, os núcleos mais posteriores e laterais tendem a ser sensoriais e os mais anteriores tendem a ser motores. A divisões funcionais dos pares cranianos são: Os nervos cranianos I (olfatório), II (óptico) e VIII (vestibulococlear) são considerados puramente aferentes;Os nervos cranianos III (oculomotor), IV (troclear), VI (abducente), XI (acessório espinhal) e XII (hipoglosso) são puramente eferentes;Os demais nervos cranianos, V (trigêmeo), VII (facial), IX (glossofaríngeo) e X (vago), são funcionalmente misturados (sensorial e motor). Localização anatômica e principais ramos Um núcleo é uma coleção de corpos celulares de neurônios dentro do sistema
Mateus Polo
5 min
• 6 de jan. de 2021
O futuro da medicina como conhecemos | Colunistas
A medicina envolve o campo da prevenção, intervenção e cura. Inclui uma ampla equipe multiprofissional composta de enfermeiras, médicos e vários especialistas, abrangendo diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças, pesquisas médicas e muitos outros aspectos da saúde. Como qualquer outra área do conhecimento, a medicina também está sujeita a mudanças. Desde seu surgimento na Grécia antiga até os dias atuais, passando por centenas de gerações de profissionais, inúmeras foram as vezes em que foi preciso rediscutir alguns paradigmas que, antes inquestionáveis, não estavam mais adequados ao contexto em que se encontravam. Por meio deste artigo, iremos te levar a uma reflexão sobre quais são os rumos que a medicina vem tomando. Discutiremos sobre como a arte da cura sofreu e vem sofrendo mudanças que abalam seus alicerces e, também, como a tecnologia reserva um futuro volátil na área de saúde. Relacionando esse evento ao contexto de pandemia mundial, a tecnologia, por mais que permita levar um atendimento seguro para além das fronteiras físicas, por outro lado, tem gerado um distanciamento na relação médico-paciente, ferindo os princípios históricos da medicina. Nada deveria ofuscar o espaço da figura central do atendimento: o paciente. A medicina através dos tempos É na nossa história onde podemos avaliar os processos de progressos da civilização. Olhando para trás, também avaliamos os seres humanos de forma coletiva e individualizada. Aprender sobre o passado significa pensar no futuro, sem deixar de lado todas as mudanças que aconteceram. Então, quando começou a prática da medicina? E quem foram os primeiros médicos? Embora não haja respostas diretas para essas perguntas, há evidências de sociedades primitivas de que “tratamentos” foram tentados para doenças comuns, embora muitas vezes superstições e crenças religiosas se misturassem a elas. Sabemos
Mateus Polo
7 min
• 4 de jan. de 2021
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