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Matheus Neres
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Publicações de Matheus Neres (4)
Desenvolvimento do Sistema Nervoso: Análise Embriológica da Medula Espinhal | Colunistas
Início A partir da terceira semana com o desenvolvimento da placa neural e da fenda neural, na face posterior do embrião trilaminar. Placa neural: área espessada do ectoderma embrionário. Notocorda e mesoderma paraxial: estimulam o ectoderma sobreposto a se diferenciar na placa neural. Crista neural: dá origem às células que formam a maior parte do sistema nervoso periférico e autônomo. Neurulação: iniciando durante a quarta semana ( 22-23 dias), tem como local primordial entre o quarto e sexto pares de somitos. Ademais, forma a placa neural e o tubo neural. Fusão das pregas neurais: direção crânio-caudal até que somente pequenas áreas do tubo neural continuam abertas nas extremidades; nesses locais, o lúmen mantém comunicação com a cavidade amniótica. Fechamento dos neuróporos: rostral se fecha aos 25 dias e o caudal, 2 dias depois. Tal fechamento, coincide com a circulação vascular de volta para o tubo neural, tendo participação de syndecan-4 e Vangl2. Syndecan-4: É um dos quatro sindecanos moleculares. Os sindecanos são os proteoglicanos da membrana plasmática mais bem caracterizados. Seu domínio intracelular da proteína central que atravessa a membrana interage com o citoesqueleto de actina e moléculas de sinalização no córtex celular. Vangl2: proteína 2 de polaridade de célula planar VANGL. A proteína codificada transmite sinais direcionais para células individuais ou grupos de células em folhas epiteliais e atua no desenvolvimento da placa neural. Medula Espinal Primordialmente, se desenvolve a partir da porção caudal da placa neural e da eminência caudal. O tubo neural caudal ao quarto par de somitos se desenvolve e origina a medula espinhal. Canal
Matheus Neres
4 min
• 22 de mai. de 2021
Abscesso Anorretal | Colunistas
O que é? Os abscessos, na maioria dos casos, surgem a partir da obstrução de uma cripta anal e sua glândula, ocorrendo acúmulo de pus no tecido subcutâneo ao redor da cripta. Outra frequência ocorre devido a material estranho. Os abcessos são tipicamente polimicrobianos com bactérias aeróbias e anaeróbicas, como exemplo, temos Staphylococcus aureus, Streptococcus e Enterococcus, Escherichia coli, Proteus e Bacteroides; pode progredir envolvendo o espaço isquiorretal, interesfíncter ou do músculo elevador do ânus, pois são espaços normalmente preenchidos com tecido areolar gorduroso com pouca resistência à progressão de infecções. Os abscessos[Pacheco1] apresentam uma complicação muito frequente, que são as fístulas que ocorrem em cerca da metade dos pacientes, este ocorre frequentemente como resultado de um abscesso que se formou nesta região. O pus contido dentro do abscesso é eliminado, naturalmente ou com ajuda de drenagem, dando lugar à formação de uma fístula anal. A fístula comunica a região interna do canal anal ou reto até a pele da região externa do períneo ou nádegas. Não é uma complicação do tratamento e sim uma evolução natural da condição. É um problema que exige avaliação e tratamento especializado para sua cura. Etiologia Doença inflamatória intestinal, como doença de Crohn ou retocolite ulcerativa;Hidradenite supurativa;Infecções do reto, como amebíase, linfogranuloma venéreo, tuberculose ou esquistossomose retal;Fissura anal;Câncer anorretal;Imunidade comprometida;Ter passado por uma cirurgia da região anorretal, como hemorroidectomia, episiotomia ou prostatectomia, por exemplo. Causas menos comuns: ato de deglutir (engolir) alimentos sem mastigar, podendo levar fragmentos de ossos ou espinhas de peixe até o canal anal. Estes fragmentos não são digeridos e passam pelo canal anal podendo gerar uma escoriação, perfuração, que provoca um abscesso. Classificação Submucoso: Imediatamente abaixo da
Matheus Neres
3 min
• 28 de mar. de 2021
Traumatismo Hepático | Colunistas
O fígado é o órgão mais atingido por traumatismos torácicos penetrantes, que são caracterizados por perfuração de arma de fogo e/ou arma branca, e o segundo órgão mais afetado por traumatismos abdominais fechados, como os acidentes automobilísticos, golpes diretos e quedas. Devido aos avanços na tecnologia de imagem não invasiva, e uma melhor compreensão da história natural do trauma hepático nas últimas 3 décadas, pacientes com lesões hepáticas complexas estão sendo tratados cada vez mais conservadoramente, sem cirurgia, apresentando como uma abordagem gold standard (padrão-ouro). Técnicas minimamente invasivas, como angiografia, embolização arterial, drenagem percutânea guiada por imagem e colocação de próteses por colangio-pancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), podem tratar a maioria das complicações deste método terapêutico, sem intervenção cirúrgica. Na abordagem cirúrgica, esta que acolhe os doentes hemodinamicamente instáveis e com lesões teoricamente mais graves, a laparotomia é uma das técnicas utilizadas, e nestes casos mais graves a ressecção hepática anatômica ou não-anatômica é requerida em 2% a 5% dos casos. Complexo da lesão: análise anatômica O fígado é um órgão de aproximadamente 1,5 kg e é considerado o segundo maior órgão do corpo humano. Ele está localizado abaixo do diafragma superior do peritônio, e é sustentado, na sua localização anatômica, por ligamentos suspensores. Quando há uma diminuição brusca de movimento, acarreta lacerações no nível dos seus pontos de fixação. Em traumatismo fechado contuso, ou esmagamento no hemitórax direito, os arcos costais são diretamente comprimidos sob a superfície hepática, resultando em lacerações estreladas (garras de urso). Classificação para o traumatismo hepático Atualmente, usa-se com mais frequência a Classificação da American Association for the Surgery of Trauma Organ Injury Scale (AAST-OIS). A sua importância se dá
Matheus Neres
4 min
• 2 de fev. de 2021
Nervo Óptico | Colunistas
De função sensitiva, o nervo óptico capta as informações através dos cones e bastonetes presentes na retina que são estimulados pela luz projetada em objetos. Compreender a anatomofisiologia do nervo óptico, tanto na sua disposição geral quanto aos testes estabelecidos para avaliação, é o objetivo desse texto. Os pequenos fotorreceptores da retina (a superfície interna, na parte posterior do olho) percebem a luz e transmitem os impulsos até o nervo óptico. A junção dos dois nervos é denominada quiasma óptico, o qual se divide em dois novamente, formando os corpos geniculados, passando pelos cornos e chegando ao córtex visual, no lobo occipital. Campos visuais temporal e nasal A luz do campo visual direito é detectada pelo lado temporal do olho esquerdo e do lado nasal do olho direito. Isso se dá pela disposição do quiasma óptico: as fibras do nervo óptico que se originam do lado temporal da retina do olho direito continuam no trato óptico direito. Portanto, as aferências visuais do campo visual esquerdo viajam no trato óptico direito. Uma decussação semelhante ocorre com fibras surgindo no lado nasal do olho contralateral. Campo visual Imagem 1: Campo visual do nervo óptico. Fonte: portalopticanet.com O principal teste usado para avaliar o nervo óptico através dos quadrantes do globo ocular chama-se Teste de Confrontação. O profissional de saúde apto irá ficar a frente do paciente, com uma variação de distância côngruo; tanto o avaliador quanto o avaliado devem vedar o olho de mesmo hemisfério (paciente direito, médico esquerdo) para evitar choques de face. Sendo assim o médico irá mover a mão focando em cada um dos quadrantes visuais, direito e esquerdo,
Matheus Neres
3 min
• 6 de jan. de 2021
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