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Matheus Scalzilli
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Publicações de Matheus Scalzilli (3)
COVID-net: rede neural artificial para diagnosticar COVID-19
Saiba mais sobre a COVID-net e como ela pode funcionar no diagnóstico da covid-19! A pandemia do COVID-19, por necessidade, acelerou o processo de inovação tecnológica no meio médico. As vacinas são um marco importante dessa tendência, mas não são o único. A DarwinAI e a Red Hat, companhias voltadas ao desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial, em linha com essa tendência se uniram com o propósito de catalisar a implementação do COVID-Net. A COVID-NET é uma rede neural artificial que potencialmente pode dar ou excluir um diagnóstico de COVID-19 a partir de radiografias de tórax. Apesar desse exame de imagem ter baixa sensibilidade em relação ao diagnóstico de COVID-19 (variando 30 -69%)1 a possível aplicabilidade da tecnologia por trás dessa iniciativa faz com que o COVID-Net mereça nossa atenção. A radiografia de tórax na pandemia do COVID-19 A radiografia, apesar das suas limitações, apresenta certas vantagens em relação a outros exames, especialmente, durante a pandemia. A instantaneidade da radiografia de tórax, por exemplo, é útil em situações nas quais não se pode aguardar pelo resultado de um PCR. A portabilidade e o fácil acesso do equipamento radiológico também são características que, no atual contexto, tornam-se extremamente vantajosas, uma vez que não há necessidade de transportar um paciente contagioso que pode estar instável para realizar o exame. É, entretanto, um impercílio que em prol de uma avaliação mais precisa é necessário um radiologista profissional qualificado. Surge a partir daí a oportunidade para uma ferramenta de auxílio automatizada que acelera esse processo sem perder a precisão do médico especialista. O que é e como funciona uma rede
Matheus Scalzilli
5 min
• 16 de mar. de 2021
Navegando pelo oceano reumatológico: meu tempo na reumatologia durante a pandemia do COVID-19 | Colunistas
Em março desse ano, por motivos óbvios, minhas aulas práticas da faculdade foram suspensas por tempo indeterminado. Por alguns meses, acreditando que logo voltariam, tentei me adaptar ao EAD e ficar em paz com a lacuna prática que se tornava cada vez pronunciada. Eventualmente, quando percebi que não voltariam tão cedo, decidi que arrumaria algo no hospital por conta própria. Consegui, por intermédio de um professor amigo, um serviço no ambulatório de reumatologia que estava disposto a me receber. Confesso que não era exatamente isso que eu queria, mas já tinha me comprometido com meu professor e o fantasma de Osler sussurava em meus ouvidos: “ver pacientes sem ler livros é como navegar sem mapa, mas ler livros sem ver pacientes é a mesma coisa que não navegar”. Escutei o conselho do canadense e fui adiante. O que os pacientes crônicos têm a oferecer? Um dos meus receios ao ir para reumatologia era a questão de boa parte das patologias não serem propriamente curadas, entretanto, logo percebi que estava negliganciando o que esses pacientes crônicos têm a oferecer. Uma grande porção dos pacientes na reumatologia estão inevitavelmente inseridos no contexto médico, muitas vezes há décadas. Muitos passam por uma pletora de serviços médicos e especialistas até chegarem na reumatologia e, às vezes, por inúmeros motivos, trocam de profissional até encontrarem aquele que os serve. Diante disso, eles conseguem pontuar precisamente o que funciona e o que não funciona do ponto de vista do paciente. Basta trocar alguns minutos de conversa com eles para que começem a relatar impiedosamente as vezes que foram negligenciados, mal atendidos e até mesmo destratados. Para alguém que está iniciando a prática médica, essa troca de experiências é extremamente elucidadora – é uma oportunidade de ouvir de
Matheus Scalzilli
5 min
• 9 de fev. de 2021
Cavalos, zebras ou zebras e cavalos? A Navalha de Ockham e o Dito de Hickam | Colunistas
Que barulho é esse? Imagine essa cena: é domingo de manhã, você está sentado tranquilo na sua varanda com seu jornal e seu café. De repente, você ouve um barulho que chama sua atenção mas você, a princípio, não tira o olho das notícias.É um som que começa baixo mas com o passar dos segundos se torna mais alto e mais reconhecível: é o barulho de cascos indo de encontro com o chão em ritmo de galope. Qual animal vem imediatamente ao seu imaginário? Provavelmente você pensou em um cavalo pois, a não ser que você esteja lendo das savanas africanas, é muito mais provável que o trote seja de um pangaré que estava de passagem pelas redondezas do que de uma zebra. Você não pensa, inicialmente, na possibilidade das zebras terem se revoltado e fugido do zoológico ao estilo Madagascar. Esse é um exemplo clássico do princípio da Navalha de Ockham que diz que frente a duas hipóteses teoricamente viáveis a melhor é aquela que unifica a totalidade das evidências da forma mais simples. Outro exemplo histórico da aplicabilidade do principío da Navalha de Ockham na ciência foi na elaboração do modelo heliocêntrico do sistema solar. Diante das observações da movimentação dos astros e dos planetas é possível montar diversos modelos do sistema solar. Entretanto, quando vemos a complexidade dos giros e malabarismos que os planetas teriam que fazer para que o modelo geocêntrico fosse compatível com as observações empiricas torna-se evidente que o modelo heliocêntrico, com toda sua simplicidade, é o mais viável. E na medicina? Na medicina, por outro lado, a utilidade da navalha é um tema de controversa. O diagnóstico muitas vezes é, intuitivamente, feito dessa forma, por exemplo:
Matheus Scalzilli
3 min
• 9 de nov. de 2020
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