Produtos da Sanar
SanarFlix
Livros de Medicina
Sanar Residência
Revalida
Sanar Pós
Sanar para Instituições
Sobre a Sanar
Menu
Residência
Etapas da carreira
Ciclo Básico
Ciclo Clínico
Internato
Residência
Pós-graduação
Artigos Científicos
Materiais gratuitos
Aulas
Casos Clínicos
Ebooks
Questões
Resumos
Entrar
Cadastre-se
Murillo Marçal
Copiar link do perfil
Publicações de Murillo Marçal (1)
O que é Anedonia – Nem todos os caminhos levam ao prazer | Colunistas
Palavra incomum ao dia a dia e que nos obriga a parar para lembrar seu significado. O dicionário Michaelis nos informa que deriva do grego, sendo definida como “inabilidade em sentir prazer ou divertir-se”, ou ainda, “falta de meiguice, em consequência de um acúmulo de experiências traumáticas”. Para uma conceituação mais precisa devemos ir além. História e Definições… Theodule Ribot (1839-1916) (figura 1), um dos pais da psicologia francesa e um estudioso das psicopatologias, foi o primeiro a descrever o fenômeno da anedonia, ainda no final do século XIX.1 Tradicionalmente, define-se como sendo uma perda de prazer, posteriormente em critérios diagnósticos psiquiátricos mais amplamente encarado como atividades ou circunstâncias que antes eram vivenciadas de maneira agradável,somado a uma falta de envolvimento ou energia para as experiências, com déficits na capacidade de sentir prazer e de se interessar pelas coisas.2 O paciente alega não sentir graça em nada, não desfrutar da companhia de amigos, ou até de prazer sexual, algo bem próximo da apatia.3 E atualmente? Estudos neurocientíficos defendem uma conceituação ainda mais ampla. Sugere-se que seja um sintoma clínico multifacetado que resulta de um déficit no circuito de recompensa.4 Nestes variados estudos (desde neuroimagem até neurofarmacologia, passando por modelos computacionais, entre outros) foram identificados sistemas cerebrais que se tornam disfuncionais em estados amotivacionais, implicando em mecanismos disruptivos subjacentes à forma como o sistema de recompensas é processado.5 Extremamente comum na depressão, seu grau de severidade varia enormemente entre os diferentes grupos de pacientes, correlacionando-se sintomas mais severos a uma pior resposta terapêutica esperada, assim como uma pior qualidade de vida. Na esquizofrenia, associa-se a um pior resultado funcional.5 Pode ocorrer também fora de contextos clínico-diagnósticos, em formas
Murillo Marçal
5 min
• 10 de jun. de 2020
Política de Privacidade
© Copyright, Todos os direitos reservados.