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Pablo Wilson
Medicina
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Publicações de Pablo Wilson (2)
Risco de Diabetes Pós Covid-19 | Colunistas
Enquanto a maioria das pessoas que apresentam Covid-19 se recuperam totalmente, alguns desenvolvem sequelas de médio a longo prazo. Este quadro é conhecido como síndrome da Covid longa e entre as consequências está o risco de desenvolver diabetes, que pode chegar a 40% após infecção aguda da Covid-19. A fisiopatologia não está clara, mas pode estar associada ao estresse inflamatório e resistência aguda à insulina gerada no pâncreas pelo vírus SARS-CoV-2. Vamos entender melhor como a Covid-19 tem aumentando o risco de diabetes. Síndrome da Covid Longa A síndrome da covid longa ou “Long Covid” é um termo definido pela OMS para pacientes que se recuperam da infecção inicial por Covid-19 e desenvolvem efeitos de médio a longo prazo. Os sintomas mais comuns incluem: FadigaFalta de ar ou dificuldade para respirar Problemas de memória, concentração ou sono Perda do olfato ou paladar Dores musculares Tosse persistenteDepressão ou ansiedade A condição é definida como: paciente com suspeita ou confirmação da Covid-19 que, dentro de 3 meses após o início da infecção, desenvolve efeitos que duram pelo menos 2 meses e não podem ser explicados por um diagnóstico diferencial. Uma pesquisa realizada no Sudeste do Brasil mostrou que até 50% dos pacientes com Covid-19 podem desenvolver a síndrome da Covid longa. Essa síndrome foi encontrada tanto em pacientes com infecções graves quanto em pacientes com infecções leves da Covid-19. Figura 1 (Adaptada). Pesquisa realizada no Brasil em 646 pacientes com infecção aguda da COVID-19. Fonte: https://doi.org/10.1093/trstmh/trac030 Diabetes pós Covid-19 Agora uma nova complicação está sendo estudada pós Covid-19: o risco de diabetes. O diabetes é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, devido à deficiência na produção
Pablo Wilson
4 min
• 19 de jun. de 2022
Morganella morganii: um patógeno clinicamente importante | Colunistas
A bactéria Morganella morganii é um patógeno oportunista responsável por infecções nosocomiais em adultos e infecções perinatais e com considerável resistência a antibióticos. Este texto tem como objetivo conhecer a epidemiologia, a patogênese, a transmissão, os fatores de risco, a fisiopatologia, o diagnóstico e o tratamento da bactéria Morganella morganii. Introdução A Morganella morganii é uma bactéria entérica gram-negativa anaeróbica facultativa que pertence à tribo Proteeae da família Enterobacteriaceae. É comumente encontrada no ambiente e no trato intestinal de humanos, mamíferos e répteis como parte da flora bacteriana normal. Figura 1. Ilustração 3D da bactéria Morganella morganiiFonte: https://www.shutterstock.com/es/image-illustration/morganella-morganii-3d-illustration-gramnegative-bacteria-1079414720 Epidemiologia da Morganella morganii Em 1906 a bactéria M. morganii foi isolada pela primeira vez por R. Morgan em um cultivo fecal pediátrico. Na década de 1970 e 1980 foi identificada como causa de infecções hospitalares e, nos últimos anos, vem sendo reconhecida como um patógeno cada vez mais importante devido a sua virulência e resistência a antibióticos. Os gêneros da tribo Proteeae, que também inclui os gêneros Proteus e Providencia, são patógenos oportunistas capazes de causar uma variedade de infecções hospitalares. Apesar disso, a bactéria Morganella morganii é uma causa rara de infecção nosocomial, sendo mais frequente em pacientes em uso de cateter de demora e pacientes pós-cirúrgicos debilitados. Em uma frequência de 1 (menos comum) a 10 (mais comum) a bactéria M. morganii foi classificada em 4 como bactéria responsável por infecções nosocomiais. Patogênese da Morganella morganii A virulência permite colonização e patogenicidade a bactéria M. morganii. Os fatores de virulência incluem: adesinas fimbriais, LPS, IgA protease, hemolisinas, ureases e toxinas inseticidas e apoptóticas, além de proteínas encontradas em flagelos, sistema de aquisição de
Pablo Wilson
4 min
• 14 de jun. de 2022
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