Produtos da Sanar
SanarFlix
Livros de Medicina
Sanar Residência
Revalida
Sanar Pós
Sanar para Instituições
Sobre a Sanar
Menu
Residência
Etapas da carreira
Ciclo Básico
Ciclo Clínico
Internato
Residência
Pós-graduação
Artigos Científicos
Materiais gratuitos
Aulas
Casos Clínicos
Ebooks
Questões
Resumos
Entrar
Cadastre-se
Pietra Molin Lorenzzoni
Copiar link do perfil
Publicações de Pietra Molin Lorenzzoni (3)
Utilização da Eletroconvulsoterapia nos dias atuais | Colunistas
Introdução: A eletroconvulsoterapia (ECT) é considerada o tratamento mais eficaz da psiquiatria moderna, ao mesmo tempo, uma das intervenções mais dramatizadas da mesma. Constitui um tratamento seguro e eficaz para diversos transtornos do humor, como: transtornos depressivos maiores, transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo, e transtorno esquizofreniforme, catatonia. Além de atuar como adjuvante em doenças neuropsiquiátricas, como a doença de Parkinson. O que é a eletroconvulsoterapia? A ECT consiste na indução de convulsões generalizadas, com duração de 20 a 150 segundos, gera-se uma passagem de corrente elétrica pelo cérebro que desencadeia uma despolarização generalizada das células cerebrais. A técnica pode ser bifrontal, bilateral e unilateral às quais apresentam diferenças nos efeitos colaterais e eficácia. ECT: do início à atualidade: Em 1934 um neuropsiquiatra húngaro, Ladislas Joseph von Meduna, observou que pacientes psicóticos epilépticos submetidos a crises convulsivas tinham melhora clínica. Em seu primeiro relato, o paciente teve alta do hospital psiquiátrico após convulsões. Houveram diversos relatos de casos do mesmo neuropsiquiatra de 1935-37, que resultaram em um encorajamento mundial de adoção do tratamento. O chamado “eletrochoque” na época era feito com substâncias como insulina, cânfora, induzindo o paciente ao estado de choque, dando origem ao termo “terapia de eletrochoque”. Em 1938, dois neuropsiquiatras italianos, Lucio Bini e Ugo Cerletti, utilizaram pela primeira vez a corrente elétrica para indução de convulsões. Inúmeros hospitais psiquiátricos fizeram uso da eletroconvulsoterapia de modo indiscriminado e para os mais diversos transtornos mentais, mesmo sem evidência científica. Isso fez com que a terapia fosse associada à época manicomial. A Epidemiologia do uso da ECT atualmente: Os guidelines preconizam que a ECT seja utilizada em tratamentos refratários, entretanto não há números
Pietra Molin Lorenzzoni
6 min
• 13 de mai. de 2021
O Exame Físico Neurológico | Colunistas
Sabemos que o exame físico neurológico é complexo e desafiador, pois exige uma série de habilidades; conquistadas com a prática de técnicas, as quais vale treinar em indivíduos com ou sem doenças neurológicas. O exame, apesar de longo, não é demorado e conforme o examinador for mais hábil pode ser concluído em até 5 minutos. Lembre-se que é importante olhar o paciente como um todo, mesmo sendo uma consulta direcionada não negligencie as outras etapas do exame físico. Não existe uma sequência considerada certa para realização do mesmo. Pontuei aqui uma opção de roteiro: InspeçãoEstado mental e funções corticais superioresEquilíbrio estáticoEquilíbrio dinâmicoCoordenaçãoSistema motor (motricidade voluntária e tônus)Reflexos profundos e superficiaisSensibilidade profunda e superficialSinais MeníngeosNervos cranianos Inspeção Médicos muitas vezes ocupam a postura de detetives ao examinar e construir a história do paciente, a qual culminará no diagnóstico correto da afecção presente. E, o que não pode faltar ao arsenal inato de detetives? Isso mesmo, olhos de águia. Os olhos de águia permitem listar uma grande variedade de sinais com a simples observação. Então vamos inspecionar com nossos olhos de águia o paciente. Ao paciente entrar no consultório já estamos analisando sua aparência geral (há autonegligência? Apraxia?), sua atitude, sua postura. Ele é receptivo? Seu aperto de mão é firme? É responsivo? Está ansioso? Confuso? Absorto? Distraído? Observe a face do paciente, pois ela nos dá pistas importantes para o diagnóstico.Há presença de paralisia facial? Ptose palpebral?Há deformidades na face ou pescoço?Escoliose, lordose cervical ou lombar?Observe a presença de movimentos involuntários nas mãos, bem como nos membros inferiores. Exame do Estado Mental (EEM) e Funções Corticais Superiores Na coluna postada anteriormente a esta
Pietra Molin Lorenzzoni
13 min
• 23 de mar. de 2021
A Anamnese Neurológica | Colunistas
Dúvidas em como realizar a anamnese neurológica? Nesse post você encontra tudo que você precisa. Acesse e confira agora! Para chegar-se a um diagnóstico e um tratamento direcionado, é de suma importância que se faça uma abrangente história do paciente em questão, com posterior exame físico completo, porém direcionado e bem executado. Para concluirmos o diagnóstico, podem ser necessários exames complementares, mas lembre-se: segundo a bioética, a clínica é soberana. A semiologia neurológica pauta-se no colhimento dos dados e história do paciente com posterior exame físico bem executado. O olhar atento de um bom investigador já se inicia com o paciente entrando no consultório: Qual sua atitude? O aperto de mãos é firme? Sua apresentação social é adequada? Deve-se dar a devida atenção aos sinais e sintomas apresentados, bem como caracterizá-los de modo detalhado, constituindo-se de uma sistematização dos sintomas, para, por fim, criar os chamados diagnósticos: Clínico (ou sindrômico);Etiológico;Topográfico (a partir do qual se chega ao diagnóstico nosológico);Patológico. A investigação começa na identificação! O primeiro passo para uma boa história da doença do paciente na anamnese neurológica inicia-se na sua identificação. Anote o nome completo do paciente, sua naturalidade e seu endereço – caso necessite um contato imediato com o paciente –, anote a idade do paciente e atente-se às doenças com maior incidência conforme a idade. A profissão exercida nos dá pistas sobre o possível contato com substâncias tóxicas. Sua procedência e viagens recentes são uma informação importante devido à estadia em áreas com doenças endêmicas. Sua etnia e sua situação conjugal devem ser colhidas também. A relação médico-paciente inicia na identificação,
Pietra Molin Lorenzzoni
8 min
• 1 de mar. de 2021
Política de Privacidade
© Copyright, Todos os direitos reservados.