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Rafael Carvalho
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Publicações de Rafael Carvalho (3)
Classificação de Crawford para aneurismas da aorta toracoabdominal | Colunistas
Se você trabalha em um centro cirúrgico que tenha uma equipe de cirurgia vascular, já deve ter escutado no corredor: “Vai ter que incisar tórax e abdome!”. Pode inclusive já ter visto um colega anestesiologista proceder à drenagem liquórica de um paciente com aneurisma da aorta. Mas o que isso tem a ver com a classificação de Crawford e por que isso interfere na conduta cirúrgica? Estamos falando dos aneurismas da aorta toracoabdominal, entidade potencialmente fatal e de complexo reparo, uma vez que se faz presente em duas regiões distintas – tórax e abdome – e sua extensão envolve diversos de seus ramos nobres. Entendendo as divisões da aorta A princípio, dividimos a aorta em duas porções: torácica e abdominal. A aorta torácica compreende o segmento desde sua origem até a transição para o abdome, marcada pelo diafragma. Possui 3 partes: Aorta ascendente, da sua saída do ventrículo esquerdo até aproximadamente nível de T4;Arco aórtico, posterior ao manúbrio esternal, onde encontram-se as origens dos troncos supra-aórticos;Aorta descendente, após o ângulo esternal, da borda inferior esquerda de T4 até o nível de T12, em que atravessa o hiato diafragmático em direção ao abdome. A aorta abdominal é descrita inferiormente ao diafragma, segue caudalmente até o nível de L3-L4, em que se divide nas artérias ilíacas comuns. FIGURA 1: Aorta e suas divisões anatômicas. FONTE: https://www.uabmedicine.org/patient-care/conditions/aneurysm É de suma importância destacarmos alguns ramos da aorta, que terão impacto nas doenças e cirurgia da aorta: Aorta ascendente: coronárias;Arco aórtico: tronco braquiocefálico, carótida comum esquerda e subclávia esquerda;Aorta descendente: artérias intercostais posteriores, artérias subcostais, ramos bronquiais, pericárdios e esofágicos. Destaca-se aqui a artéria radicular magna
Rafael Carvalho
4 min
• 10 de dez. de 2020
Isquemia mesentérica aguda: diagnóstico e manejo inicial | Colunistas
“Deve ser abdome agudo…” Se você já se deparou com um caso de isquemia mesentérica antes, sabe o quão difícil pode ser o diagnóstico e quão dramática pode ser a situação dos pacientes que sofrem desse mal. Se ainda não, esta pode ser sua oportunidade para não deixar “passar batida” a doença naquele paciente com dor abdominal ainda sem etiologia definida que você vai reavaliar no seu próximo plantão. A isquemia mesentérica aguda faz parte do diagnóstico sindrômico de abdome agudo de causa vascular, uma vez que ocorre uma interrupção abrupta do suprimento sanguíneo intestinal, levando a dor abdominal pela isquemia local e potenciais complicações fatais. Você pode entender melhor o conceito de abdome agudo e suas outras causas aqui. Compreendendo a isquemia Vamos relembrar a anatomia do suprimento arterial intestinal, que é feita por três ramos diretos da aorta: tronco celíaco, artéria mesentérica superior (AMS) e artéria mesentérica inferior (AMI). O tronco celíaco supre, além do estômago, baço, fígado e vias biliares, a porção duodenal do intestino e pâncreas através da artéria gastroduodenal e seu ramo pancreatoduodenal superior.A AMS, nosso maior objeto de interesse, irriga a maior parte do trato intestinal: duodeno (anastomose com o tronco celíaco pela pancreatoduodenal inferior), jejuno, íleo, ceco, apêndice, cólon direito e transverso.A AMI perfunde o cólon esquerdo, sigmoide e reto em sua porção superior. Vale lembrar que há uma rica circulação colateral entre os diversos ramos arteriais, entre os quais podemos destacar as pancreatoduodenais superior e inferior (anastomoses entre tronco celíaco e AMS), arcada de Riolan e artéria marginal de Drummond (anastomoses entre AMS e AMI). No caso do reto, há anastomoses entre as artérias retais superiores (AMI)
Rafael Carvalho
8 min
• 16 de set. de 2020
Quando devo solicitar Doppler Vascular dos membros inferiores? | Colunistas
“Doutor(a), eu sinto dores nas pernas!” Dor nos membros inferiores é sem dúvida queixa muito comum na prática clínica e muitas vezes o paciente volta para casa com um pedido de doppler vascular. Vale à pena lembrar que existem vários mecanismos fisiopatológicos para explicar os sintomas do paciente e que tudo começa com uma boa anamnese e exame físico. Você deve, primeiro, caracterizar: Início da dor (bem como sua duração, podendo ser aguda ou crônica)Característica da dor (ex: pontada, queimação, padrões de irradiação)Lateralidade (uni ou bilateral; se bilateral, há um lado pior?)Fatores de piora ou melhora (ex: exercício físico, caminhadas, repouso, elevação de membros)Sintomas concomitantes (edema, parestesia, hiperestesia, cianose, palidez, hiperemia) Também é de igual importância pesquisarmos na história fatores de risco para doenças vasculares, tanto arteriais (principalmente aterosclerótica) quanto venosas: TabagismoHipertensãoDiabetesHipercolesterolemiaTabagismoSobrepeso e obesidadeHistória pregressa e familiar de doenças vasculares: varizes, trombose venosa, doença arterial obstrutiva, doença coronariana, acidente vascular encefálico. Alguns achados do exame físico são bem conhecidos e podem sinalizar comprometimento vascular, seja arterial ou venoso. Por isso, é sempre importante a inspeção do membro, palpação de pulsos e da temperatura, bem como avaliação da perfusão periférica. Nesse artigo abordaremos doenças vasculares comuns, seus principais achados e características, de modo a te ajudar a definir uma hipótese diagnóstica e a propedêutica necessária. Mas antes, é preciso compreender no que consiste o exame de doppler vascular. Entendendo a ecografia vascular O exame chamado “Doppler Vascular” dos membros inferiores nada mais é que uma ultrassonografia que se utiliza do Efeito Doppler para analisar a hemodinâmica dos vasos sangíneos. Tal fenômeno físico é observado quando uma onda (por exemplo, o som) se aproxima ou se
Rafael Carvalho
7 min
• 1 de set. de 2020
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