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Rafael Lobo
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Publicações de Rafael Lobo (5)
Produtividade: ensinamentos do cirurgião Atul Gawande | Colunistas
Produtividade, o que isso significa? Você provavelmente já ouviu essa palavra – produtividade -, no mínimo, um milhão de vezes ao longo da sua vida e sabe muito bem que pessoas consideradas “produtivas” geralmente alcançam o sucesso nas suas carreiras profissionais. Muitos até acreditam que pessoas altamente produtivas, nas mais diversas áreas, são extremamente atarefadas, com uma rotina acelerada e infindável de compromissos e mais compromissos importantes. Produtividade, é lógico, possui significados diferentes em situações diferentes. Ser produtivo para algumas pessoas pode ser simplesmente o fato de passar o dia sentado no escritório, respondendo e-mails, fazendo ligações e resolvendo problemas ao longo do dia. Para outros, entretanto, pode ser o fato de acordar um pouco mais cedo para se exercitar antes de começar o dia no trabalho e se sentir igualmente satisfeito e produtivo em comparação àquele que ficou 16 horas sentado lendo e respondendo e-mails. Fato é que produtividade é um conceito amplo, vago em certa medida, e que foi definido por Charles Duhigg em sua belíssima obra “Mais Rápido e Melhor” como o nome que damos às nossas tentativas de descobrir a melhor maneira de usar nossa energia, inteligência e tempo conforme tentamos obter as recompensas mais significativas com o mínimo de esforço desperdiçado. ¹ Em termos simples, é executar algo da melhor forma possível, desperdiçando o mínimo e obtendo o melhor resultado esperado. É realizar algo significativo sem sacrificar tudo o que importa no caminho. Um processo de aprendizado sobre como obter sucesso com menos estresse e dificuldade.¹ Produtividade e esforço Assim, Charles Duhigg nos mostra que ser produtivo é diferente de estar com a agenda lotada ou não ter tempo
Rafael Lobo
6 min
• 29 de mar. de 2021
Médicos podem errar? | Colunistas
O que um campeão da NBA pode nos ensinar sobre erro médico? Lebron Raymone James, ou King James para os fãs do esporte, é um atleta profissional de basquete que joga atualmente pelo Los Angeles Lakers na NBA e soma feitos na carreira dignos de um super-homem. Aos 35 anos, Lebron foi eleito o segundo melhor jogador da história do esporte, atrás apenas do lendário Michael Jordan.¹ Seus títulos, recordes, troféus são prova indelével de alguém que se dedica 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante, no mínimo, os 17 anos que tem jogado na liga profissional e demonstram suas altas habilidades para entregar performance num dos jogos mais disputados, físico e mental, do mundo. Fig.1 – LeBron James, campeão da NBA temporada 19-20 e eleito melhor jogador. Em 2019, o atleta ultrapassou Michael Jordan em total de pontos marcados durante a carreira, tornando-se o terceiro maior pontuador da liga americana de basquete.² Tal conquista, fruto de muita dedicação e amor ao esporte, só foi possível graças ao seu percentual de arremessos convertidos – 50% dos arremessos de Lebron James são convertidos em pontos –, o que representa uma marca alcançada por pouquíssimos atletas durante a carreira profissional.³ Um atleta com as estatísticas de Lebron, que possui no currículo uma precisão de 50.4% de acertos, levam ele ao estrelato e o consagram como uma lenda no esporte. Entretanto, parafraseando a brilhante TEDTalk de Brian Goldman, você se consultaria com um médico que acerta 50.4% das vezes o diagnóstico? É claro que devemos respeitar as devidas proporções da analogia, embora instigante e provocativa, Lebron não lida com vidas diariamente, nem deixará de
Rafael Lobo
7 min
• 2 de nov. de 2020
Inteligência Artificial: uma nova forma de exercer a medicina | Colunistas
Eu, Robô e o futuro da sociedade produtiva O ano é 2035, robôs inteligentes e seres-humanos dividem espaço na sociedade e interagem de forma harmônica. Algumas tarefas mais tediosas, como varrer a casa ou fazer compras, agora são responsabilidade integral da máquina. Numa simbiose de dar inveja, essa é a proposta do “Eu, robô”, filme inspirado na obra literária de Isaac Asimov, que brinca com o imaginário ao criar uma interação quase mágica entre humanos e máquinas. Isaac Asimov – autor de Eu, Robô Nos contos publicados em 1950, Asimov traça o desenvolvimento dos robôs artificialmente inteligentes e seus papéis sociais, elaborando um sistema de deveres e obrigações aos dispositivos inteligentes.¹ Desde pequenas engenhocas até máquinas extremamente complexas, os robôs tornaram-se, na obra de Asimov, reais facilitadores da vida cotidiana e permitiram que seres humanos pudessem desfrutar de mais tempo livre para trabalhar suas relações interpessoais. Hoje, o fantástico mundo de “Eu, Robô”, com suas inteligências artificiais, mescla-se à nossa realidade e assume os mais diversos setores da sociedade produtiva quando o assunto é automatização dos serviços. Eu, Inteligência Artificial Do programa de streaming que recomenda os melhores filmes até laudar uma radiografia, a inteligência artificial (IA) tem gradualmente se inserido no nosso cotidiano e mudado a forma como interagimos com a tecnologia. A transformação, muitas vezes sutil e silenciosa, esconde algumas nuances desafiadoras deste novo mundo tecnológico. Profissões, relações interpessoais e a até a forma como consumimos e votamos – veja os relatos da Cambridge Analytica – estão sendo alteradas graças à IA e, ao contrário do que se imaginava, ninguém está livre dessa interferência
Rafael Lobo
8 min
• 2 de out. de 2020
A Engenharia Genética: Do Cinema à Vida Real | Colunistas
Gattaca, genoma e os anos 90 Em seu filme Gattaca, A Experiência Genética, Andrew Niccol brinca com o imaginário de milhares ao criar um futuro distópico – ou próximo – em que os seres humanos moldados pela engenharia genética possuem vantagens em relação aos concebidos biologicamente. A narrativa tem como protagonista Vincent Freeman (Ethan Hawke), homem “biológico”, míope e com problemas cardíacos, que sonha em se tornar astronauta, mas tem suas ambições podadas por um sistema social que emprega o sequenciamento genético humano para selecionar os melhores candidatos – leia-se geneticamente modificados – a preencher determinada vaga de emprego. O filme lançado em 1997 não escolheu a temática por acaso, afinal a década de 90 fora fortemente marcada pelo revolucionário e desafiador Projeto Genoma Humano (1990 – 2003). O projeto, chefiado inicialmente por James Watson, consistiu num esforço internacional e numa verdadeira corrida para o mapeamento do genoma humano e sequenciamento dos nucleotídeos que o compõem. Publicados em 15 e 16 de fevereiro de 2001 nas revistas Nature e Science, os artigos traziam em seu corpo “O Livro do Homem” e a certeza de que estavam inaugurando uma nova era autodenominada “genômica”.¹ A era genômica trouxe consigo infindáveis possibilidades e dilemas quanto à aplicação de tecnologia e remodelamento do nosso genoma para criação de seres humanos mais “aptos à sobrevivência”, palavras do próprio Watson. Mais do que isso, o Projeto Genoma Humano ensejou na comunidade científica a busca pelo desconhecido e misterioso, pelos desdobramentos da genética, e permitiu que o tema, antes pertencente às prateleiras de ficção científica, esteja nos maiores congressos de inovação do mundo atual. Uma
Rafael Lobo
7 min
• 26 de ago. de 2020
O Pensamento Cristalizado e a Liderança Médica | Colunistas
O pensamento cristalizado ou “fixação funcional”, termo cunhado pela psicologia, é definido como um fenômeno do qual o indivíduo não consegue se desprender do modo usual com que utiliza determinado objeto ou pensamento. Em outras palavras é a limitação mental que você encontra para solucionar determinado problema simples por não conseguir abandonar os dogmas já há muito tempo estabelecidos na sua forma de raciocinar. A vela de Duncker Um famoso experimento realizado pelo psicólogo Karl Duncker, em 1945, foi capaz de ilustrar as limitações do nosso pensamento para certas questões. Os pesquisados receberam uma caixa de tachinhas, uma carteira de fósforos e uma vela. A missão: prender a vela na parede e acendê-la, porém sem deixar que a cera derretida caísse no chão. Duncker certificou-se que a parafina da vela não fosse forte o suficiente para grudá-la na parede e que as tachinhas fossem pequenas. A única maneira de conseguir realizar o desafio era utilizando a caixa onde as tachinhas estavam como castiçal. Vela de Duncker Embora o problema num primeiro olhar não pareça tão difícil de se solucionar, muitos dos participantes não conseguiram completá-lo, pois não estavam dispostos a “aceitar” a utilização da caixa de tachinhas como castiçal. O famoso estudo no Jama Um outro estudo publicado no Journal of the American Medical Association (Jama) também ilustra a temática do pensamento cristalizado, agora na área médica. O estudo foi desenhado através da análise da mortalidade dos pacientes cardiovasculares quando aconteciam os Encontros Nacionais de Cardiologia e os médicos cardiologistas mais experientes tinham que se ausentar da cidade. Curiosamente,
Rafael Lobo
4 min
• 25 de ago. de 2020
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