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Rainara Lúcia D'Ávila
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Publicações de Rainara Lúcia D'Ávila (13)
Metrorragia: Sangramento Uterino Anormal | Colunistas
Tudo que você precisa saber sobre o sangramento uterino (metrorragia) e quando ele deve ser considerado anormal. Definição Metrorragia é o sangramento do útero, fora da época apropriada do ciclo menstrual. A presença de metrorragia em mulheres acima dos 40 anos deve sempre levantar a suspeita de carcinoma de endométrio, demandando o exame sob microscópio de parte do tecido do endométrio. Contudo, na maioria dos casos, a metrorragia se deve às demais causas, não malignas. Metrorragia é o termo médico usado para descrever sangramentos do útero fora do ciclo menstrual normal. A palavra vem do grego, metro = útero / rragia = fluxo excessivo. Hiperplasia endometrial A hiperplasia endometrial representa uma proliferação anormal das glândulas do endométrio, com um acometimento difuso ou focal, e com possibilidade de evoluir para neoplasia maligna. A causa dessa patologia é o estímulo estrogênico persistente ou na ausência de ação progestogênica. A hiperplasia endometrial pode ser classificada em duas categorias, com ou sem atipias citológicas. A presença dessas alterações celulares aumentam o risco para o desenvolvimento de câncer de endométrio. O principal sintoma é o sangramento uterino anormal devido ou crescimento aumentado do endométrio. Outros sintomas como dor abdominal com cólicas e aumento discreto do útero podem estar presentes. O diagnóstico da hiperplasia endometrial é histopatológico, ou seja, precisa de biópsia para sua confirmação e classificação. Existem várias técnicas para a retirada do material uterino como curetagem, escovado ou lavagem endometrial e histeroscopia. O ultrassom transvaginal deve ser o primeiro exame, pois ele consegue avaliar a espessura do endométrio e com isso, direcionar a investigação mais apropriada. Metrorragia no climatério O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma fase biológica da vida e não um processo
Rainara Lúcia D'Ávila
5 min
• 5 de jun. de 2022
Tratamentos para a esclerose múltipla recorrente-remitente | Colunistas
Acredita-se que a esclerose múltipla afete cerca de 35 mil indivíduos no Brasil, e cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo todo. Embora a doença não seja contagiosa ou herdada diretamente, os epidemiologistas – cientistas que estudam os padrões da doença – identificaram fatores na distribuição da EM ao redor do mundo que podem eventualmente ajudar a determinar o que causa a doença. Esses fatores incluem gênero, genética, idade, geografia e origem étnica. Definição de esclerose múltipla É uma condição crônica, assim como outras condições autoimunes, como o Lúpus e o Diabetes Tipo 1, que acompanha o indivíduo ao longo da vida. Às vezes pode causar sérias deficiências, embora ocasionalmente possa ser leve. Trata-se de uma doença neurológica desmielinizante autoimune crônica provocada por mecanismos inflamatórios e degenerativos que comprometem a bainha de mielina que revestem os neurônios das substâncias branca e cinzenta do sistema nervoso central. O código, CID, é G35, para a descrição da esclerose múltipla. Fisiopatologia da esclerose múltipla Ocorrem áreas localizadas de desmielinização (placas), com destruição da oligodendróglia, inflamação perivascular e alterações químicas nos constituintes lipídicos e proteicos da mielina, dentro e ao redor das placas. Dano axonal é comum, e os corpos celulares neuronais também podem morrer ou ser danificados. Há desenvolvimento de gliose fibrosa nas placas que são disseminadas pelo sistema nervoso central, principalmente na substância branca, em particular nas colunas laterais e posteriores (especialmente nas regiões cervicais), nervos ópticos e áreas periventriculares. Os tratos no mesencéfalo, ponte e cerebelo também são afetados. A substância cinzenta no cérebro e na medula espinal pode ser afetada, mas em extensão muito menor. Sintomas da EM Embora a esclerose múltipla possa progredir
Rainara Lúcia D'Ávila
5 min
• 23 de mai. de 2022
Aparelho Reprodutor Feminino: Útero | Colunistas
O útero é um órgão oco, Ímpar e mediano, em forma de uma pêra invertida, achatada na sentido ântero-posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pélvica. O útero está situado entre a bexiga urinária, que está anteriormente, e o reto, posterior. Anatomia uterina O útero pode ser dividido em duas partes principais: o corpo e o colo. Além disso, possui uma cavidade luminal. Corpo do útero O corpo dele é responsável por formar os dois terços superiores do órgão, o que inclui o fundo uterino, a parte arredondada situada superiormente aos óstios uterinos. Colo do útero O colo corresponde ao terço inferior; é cilíndrico e relativamente estreito, com comprimento aproximado de 2,5 cm em uma mulher adulta não grávida. Cavidade do útero A cavidade do útero é semelhante a uma estreita fenda, tem cerca de 6 cm de comprimento do óstio uterino até a parede do fundo. Os cornos do útero são as regiões superolaterais da cavidade uterina, por onde penetram as tubas uterinas. Esta cavidade é contínua inferiormente com o canal do colo e juntamente com o lúmen da vagina constituem o canal de parto que o feto atravessa ao fim da gestação. Parede uterina A parede uterina é formada por três camadas: Perimétrio – trata-se da túnica serosa ou revestimento seroso externo do útero, ou seja, consiste em peritônio que se sustenta por uma fina lâmina de tecido conjuntivo envolvendo externamente o órgão.Miométrio – trata-se da camada média, formada de fibras de músculo liso, que durante a gestação fica muito distendido (mais extensa, porém muito mais fina). Durante o parto,
Rainara Lúcia D'Ávila
4 min
• 28 de abr. de 2022
Sofrimento Fetal Agudo e Vitalidade Fetal | Colunistas
O sofrimento fetal é marcada pela falta de oxigênio para o feto. AGUDO: Quando há a dificuldade da passagem de sangue da placenta para o feto, sangramento materno ou alterações no cordão umbilical, o que pode levar à morte do bebê dentro do útero. CRÔNICO: Acontece quando o feto é acometido continuamente pela falta de oxigênio e de nutrientes. Essa situação pode acontecer por problemas genéticos, placentários, fetais (síndromes genéticas e infecções congênitas) ou maternos (como hipertensão arterial, diabetes e uso de medicações, cigarro, álcool ou drogas). Para sobreviver, o feto desvia o fluxo de sangue para órgãos nobres, como cérebro, coração e suprarrenais. Ao flagrar o quadro precocemente, o feto pode se recuperar e evoluir sem sequelas. Porém, se a falta de oxigênio e nutrientes for prolongada, isso pode levar a problemas logo após o nascimento e também na vida futura. Impactos no recém-nascido Dentre as várias repercussões, destacam-se as lesões cerebrais, que podem se apresentar de uma forma leve, que não deixa sequelas, até graus mais graves, capazes de causar convulsões, atraso no desenvolvimento e desnutrição. A vida futura Independentemente da existência da lesão cerebral e da sua gravidade, existe o risco de acontecerem percalços no desenvolvimento. Eles incluem desde alterações mínimas de comportamento, déficit de atenção/hiperatividade, síndrome do espectro autista e dificuldades na aprendizagem, na leitura e na matemática, até alterações mais sérias, como paralisia cerebral. Causas e fatores de risco Diminuição do líquido amniótico: Situações aonde a placenta não está funcionando de maneira adequada podem levar a uma redução no volume de líquido amniótico. O líquido amniótico é responsável pela regulação da temperatura, permite o desenvolvimento e movimentação do bebê, evita traumatismos
Rainara Lúcia D'Ávila
4 min
• 24 de mar. de 2022
Pré-Eclâmpsia e Eclâmpsia | Colunistas
Definição: A pré-eclâmpsia é uma patologia obstétrica que ocorre geralmente após a 20ª semana de gestação, quando as necessidades fetais aumentam e que corresponde à etapa de maior invasão trofoblástica, que estreita a passagem sanguínea, causando uma sobrecarga da circulação durante toda a gestação, como mostra a figura abaixo. Fonte: https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/11056/1/21303283.pdf Assim ocorre a presença de hipertensão arterial associada à proteinúria, que se manifesta em gestante previamente normotensa (mulheres que não tinham pressão alta antes da gravidez), após a 20ª semana de gestação. A pré-eclâmpsia é de caráter multissistêmico, implicando a possibilidade da evolução para gravidade, como eclampsia, acidente vascular cerebral hemorrágico, síndrome HELLP, insuficiência renal, edema agudo de pulmão e morte. Uma revisão sistemática sobre dados disponibilizados entre 2002 e 2010 demonstrou incidência variando de 1,2% a 4,2% para pré-eclâmpsia e de 0,1% a 2,7% para eclâmpsia, e as taxas mais elevadas foram identificadas em regiões de menor desenvolvimento socioeconômico. Diagnóstico De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os distúrbios hipertensivos da gestação constituem importante causa de morbidade grave, incapacidade de longo prazo e mortalidade tanto materna quanto perinatal. Em todo o mundo, 10% a 15% das mortes maternas diretas estão associadas à pré-eclâmpsia/eclâmpsia. Porém, 99% dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda. Classificação: Hipertensão arterial crônica: presença de hipertensão reportada pela gestante ou identificada antes de 20 semanas de gestação; Pré-eclâmpsia: manifestação de hipertensão arterial identificada após a 20ª semana de gestação, associada à proteinúria significativa.Pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica: esse diagnóstico deve ser estabelecido em algumas situações específicas: 1) quando, após 20 semanas de gestação, ocorre o aparecimento ou piora
Rainara Lúcia D'Ávila
4 min
• 10 de mar. de 2022
Você sabe de onde veio a variante Ômicron ? | Colunistas
Tudo o que você precisa saber sobre o surgimento da variante Ômicron e seu alto poder de replicação. Os vírus se adaptam em cada célula que ficam hospedadas, sobrevivendo e replicando em cada organismo. Vamos conhecer e entender um pouco sobre como os vírus se replicam e de onde veio a nova Cepa da Covid-19. O que é um Vírus São um tipo de agente infeccioso, são parasitas dependente de células para sua replicação. A replicação viral, que ocorre no interior da célula do hospedeiro, evolui seguindo as etapas de adsorção, penetração, desnudamento, transcrição, tradução (síntese), maturação e liberação. Os diferentes sinais e sintomas da doença viral observados em um hospedeiro são determinados por características específicas do agente. https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/13725/2/Conceitos%20e%20Metodos%20V4_Virologia.pdf Coronavírus Trata-se de um vírus respiratório da família dos Coronavírus. Esta família de vírus é conhecida desde meados de 1960. Este tipo de vírus pode causar infecções respiratórias em seres humanos e em animais (dromedários, gatos e morcegos). Em geral, as infecções causadas cursam entre leves a moderadas. Entretanto, alguns desses vírus podem causar doenças graves de alto impacto. Os coronavírus humanos foram identificados pela primeira vez em meados da década de 1960. Há seis tipos de coronavírus que infectam o homem: alfacoronavírus 229E e NL63 e betacoronavírus OC43, HKU1, SARS-COV e MERS-COV, os dois últimos responsáveis por infecções respiratórias graves. A transmissão do coronavírus geralmente se dá por contato próximo de pessoa a pessoa. SARS A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS – Severe Acute Respiratory Syndrome) foi detectada pela primeira vez na China em novembro de 2002. Disseminou-se rapidamente, causando uma epidemia que atingiu
Rainara Lúcia D'Ávila
4 min
• 15 de fev. de 2022
O que acontece quando os antibióticos não são tomados de acordo com a prescrição? | Colunistas
Você já esqueceu de tomar seu antibiótico na hora certa e achou que tudo bem passar uns minutinhos do horário? Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. A descoberta aconteceu em 1928 por Alexander Fleming que revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Qual antibiótico tomar? Cada antibiótico é eficaz apenas contra determinadas bactérias. Ao escolher um antibiótico para tratar uma pessoa com infecção, os médicos estimam qual bactéria é a causa provável, por isso a importância de não tomar antibiótico sem orientação médica. Por exemplo, algumas infecções são causadas somente por determinados tipos de bactéria. Ao selecionar um antibiótico, os médicos também consideram: A natureza e a seriedade da infecçãoO estado do sistema imunológico da pessoa (até que ponto ele pode ajudar o medicamento a combater a infecção)Os eventuais efeitos colaterais do medicamentoA possibilidade de alergias ou outras reações sérias ao medicamentoO custo do medicamento Os médicos também consideram a dificuldade que as pessoas podem ter em tomar os antibióticos por todo o período prescrito e terminar o ciclo completo do tratamento. Por exemplo, as pessoas acham mais difícil concluir o tratamento se o medicamento tiver que ser tomado muitas vezes ou somente em momentos específicos (por exemplo, antes, durante ou após as refeições). Recomendações de uso – Alguns antibióticos são mais bem tolerados quando tomados com as refeições; outros devem ser tomados com o estômago vazio. O profissional de saúde orientará sobre a melhor maneira de usá-los para que a cura ocorra com o mínimo de efeitos colaterais;–
Rainara Lúcia D'Ávila
4 min
• 15 de jan. de 2022
Fibrilação Atrial Aguda: A importância de ter o ritmo sinusal normal | Colunistas
Definição de FA Fibrilação atrial é ritmo irregular e rápido de 300 a 600bpm do átrio. São variáveis em amplitude, forma e tempo. No ECG, vemos tremor de linha base ou linha reta, por ter tremores finos, ausência de onde P. Acomete com mais frequência pacientes acima de 65 anos. Em jovens se deve investigar uso de álcool excessivo nas últimas horas, conhecido como síndrome do coração pós-feriado. Fatores de riscos HipertensãoDoença coronarianaMiocardiopatiaDistúrbios da válvula tricúspide ou mitralHipertireoidismoConsumo abusivo de álcool (síndrome do coração pós-feriado) Classificação Paroxística: termina espontaneamente dentro de 7 dias.Persistente: presente continuamente por mais de 7 dias e pode voltar ao ritmo sinusal normal.Persistente de longa duração: persiste por mais de um ano.Permanente: duração longa em que não há intervenção farmacológicas para voltar ao ritmo sinusal normal, porém pode ser eliminado com sucesso pela ablação cirúrgica ou por cateter. Existem dois tipos Valvar e não valvar. A valvar está relacionada com pacientes que tenham estenose mitral e em pacientes que usam prótese mecânica/ metálica no coração. A não valvar é definida por FA na ausência de estenose mitral reumática, válvula mecânica ou biológica ou plastia mitral prévia. Sinais e sintomas Geralmente, a fibrilação atrial é assintomática, mas muitos pacientes apresentam palpitação, desconforto torácico vago ou sintomas de insuficiência cardíaca, como fraqueza, sensação de desfalecimento e dispneia. Complicações TaquicardiomiopatiaCongestão direitaEdema de membros inferioresHepatoesplenomegaliaDispneia paroxística noturnaTromboembolismo Diagnóstico Assim como qualquer condição de saúde, a primeira etapa no diagnóstico da FA tem início com a verificação do seu histórico médico, que provavelmente será seguido
Rainara Lúcia D'Ávila
3 min
• 26 de abr. de 2021
Cuidados na hora de vacinar | Colunistas
Observar alguns detalhes na hora de vacinar pode garantir a eficácia da vacina no seu organismo. Com a vacina nosso sistema imunológico é projetado para lembrar. Uma vez expostos a uma ou mais doses de uma vacina, normalmente permanecemos protegidos contra uma doença por anos, décadas ou mesmo por toda a vida. É isso que torna as vacinas tão eficazes. O que é vacina A vacinação é uma forma simples, segura e eficaz de proteger as pessoas contra doenças nocivas, antes que entrem em contato com elas. Ela usa as defesas naturais do seu corpo para criar resistência a infecções específicas e tornar o sistema imunológico mais forte. Sistema imunológico com a vacina Quando você recebe uma vacina, seu sistema imunológico responde assim: Reconhece o germe invasor, como o vírus ou a bactéria.Produz anticorpos. Os anticorpos são proteínas produzidas naturalmente pelo sistema imunológico para combater doenças.Lembra da doença e como combatê-la. Se você for exposto ao germe no futuro, seu sistema imunológico pode destruí-lo rapidamente antes que você adoeça. A vacina é, portanto, uma forma segura e inteligente de produzir uma resposta imunológica no corpo, sem causar doenças. O que é necessário para fazer uma vacina A vacina é, portanto, uma forma segura e inteligente de produzir uma resposta imunológica no corpo, sem causar doenças. Todos os ingredientes de uma vacina desempenham um papel importante para garantir que uma vacina seja segura e eficaz. Alguns deles incluem: O antígeno. Esta é uma forma morta ou enfraquecida de um vírus ou bactéria, que treina nosso corpo para reconhecer e lutar contra a doença se a encontrarmos no futuro.Adjuvantes, que ajudam a aumentar nossa resposta imunológica. Isso significa
Rainara Lúcia D'Ávila
3 min
• 18 de abr. de 2021
Síndrome pós-aguda COVID-19 | Colunistas
Sintomas podem ter duração de 12 semanas pós infecção COVID -19. Definição Síndrome são conjuntos de sinais e sintomas de alguma patologia. A síndrome pós COVID-19 ainda é uma condição em estudo. Ainda pouco se sabe sobre sintomas e tratamentos sobre o novo Coronavírus. Sabemos que em algumas pessoas os sintomas podem ser leves, moderados, graves ou até mesmo assintomáticos. No entanto, a doença não se limita à fase aguda, que, normalmente, ocorre em até 4 semanas, pois nessa fase pode persistir os sintomas até 12 semanas, designado como “long covid”. Segundo pesquisas, 2 – 15% ainda apresentam sintomas após o fim da infecção. Atualmente tem sido mais utilizada a terminologia de PACS (Post Acute Covid-19 Syndrome) para todo o período após as 4 semanas. A persistência de sintomas, a longo prazo, após o vírus ter sido eliminado do corpo, depende de mecanismos que, ainda, não são totalmente conhecidos, no entanto alguns estudos referem a existência de alterações persistentes a nível do endotélio dos pequenos vasos. Por outro lado, existem também os sintomas inerentes ao internamento prolongado, nomeadamente nos cuidados intensivos. E que sintomas encontramos no Síndrome pós fase aguda da COVID? Os sintomas desta fase são, normalmente, alguns que persistem da fase aguda, mas podem também existir sintomas novos, e podemos referir como mais frequentes os seguintes: FadigaSensação de falta de ar/dispneiaDescondicionamento físico/Déficit de força muscularProblemas de ansiedade/depressão/cognitivosDores de cabeçaQuadros álgicos a nível muscular e/ou articular Assim, resumidamente, o que se sabe? A persistência de sintomas não está diretamente ligada à gravidade da fase aguda.Existe uma variabilidade e a imprevisibilidade no aparecimento dos sintomas, embora os mais frequentes sejam a fadiga e a dispneia.A maior
Rainara Lúcia D'Ávila
3 min
• 18 de abr. de 2021
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