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Rebeca Riff
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Publicações de Rebeca Riff (7)
Souvenaid, um auxílio no tratamento da Doença de Alzheimer? | Colunistas
Introdução A doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade neurodegenerativa associada à idade, sendo a causa de demência mais frequente além de possuir uma alta taxa de mortalidade. Possui um grave comprometimento do sistema nervoso central (SNC), provocando perda neuronal por meio de depósitos de proteína Tau e beta amilóide, localizados em áreas específicas do cérebro. Os principais sintomas estão associados a distúrbios no comportamento, memória e disfunções na cognição. Com o comprometimento do SNC citado, a DA está associada à perda maciça de sinapses e atrofia cerebral e acredita-se que o estresse e o isolamento social podem favorecer o surgimento da mesma. Os pacientes podem progredir com um grave declínio motor e cognitivo causado por alterações estruturais e bioquímicos no cérebro, impossibilitando a transmissão sináptica devido a neurodegeneração. Os enfermos tornam-se com o tempo dependentes de cuidadores e sua expectativa de vida pode diminuir para aproximadamente 12 anos. A prevalência da doença atinge cerca de 18 a 25 milhões de pessoa, a nível mundial. É considerada a principal causa de demência, com cerca de 50 a 56% dos casos. Atinge, em maior frequência, os indivíduos acima de 85 anos, apresentando 30% dos casos, e 5% dos acima de 65 anos. Como a patologia é irreversível, o tratamento acaba sendo paliativo aos sintomas existentes, visando melhorar a qualidade de vida. Existem alguns fatores modificáveis da DA, que são: idade, estilo de vida, ocupação e doenças adquiridas, que contribuem com o aparecimento da patologia, como hipertensão arterial, obesidade, desnutrição, diabetes, depressão e deficiência de vitaminas, principalmente B12. Existem estudos que citam o colesterol alto como fator que aumenta a produção de beta amilóide, assim como a magreza excessiva associada a deficiência de vitaminas B3,
Rebeca Riff
7 min
• 28 de abr. de 2022
Reabilitação pós covid | Colunistas
O vírus do SARS-CoV-2 pode causar, na fase ativa da doença, diversos sinais – sintomas, podendo provocar diversas sequelas, nos mais variados sistemas do corpo, tais como alterações cardiorrespiratórias e neurológicas, fraqueza muscular, perda de mobilidade e fadiga, além de impactos à saúde mental, como ansiedade, depressão, distúrbios cognitivos e de memória, sendo necessário um acompanhamento multidisciplinar (médicos, fisioterapeutas respiratórios e motor, psicólogos, educadores físicos, terapia ocupacional, fonoaudiologia). Apesar do programa de reabilitação ter que ser individualizado para as necessidades de cada paciente, existe algumas orientações para cada tipo de sequela orgânica e psíquica dos pacientes, sendo necessária avaliações iniciais de cada área. Dentro do âmbito da medicina, diversos profissionais são de fundamental importância: Fisiatras e/ou clínica médica: para a avaliação e tratamento inicial dos pacientes com quadros leves; Pneumologistas: já conduzem quando a pneumonia causada pela covid já está instalada, independente da gravidade do paciente, com as drogas específicas para o tratamento respiratório; Cardiologistas juntamente com a parte vascular: se o paciente já apresenta histórico de alguma enfermidade da área ou quando está sofrendo com algum tipo de sequela do Sars-cov-2; Nutrólogos: no âmbito hospitalar e pós, para assegurar a nutrição integral do paciente; Intensivistas: nas unidades de terapia intensiva, quando o paciente está necessitando de umas avaliações consecutivas e/ou suporte ventilatório mecânico invasivo ou não invasivo.Neurologistas: não é incomum pacientes durante ou após a infecção da covid cursarem com acidentes cérebro vasculares, sendo necessário tratamento médico específico, para ser encaminhado para a fisioterapia. Dentre as ferramentas de recuperação do paciente a fisioterapia tem um importantíssimo papel na recuperação do paciente, e possui como objetivo melhorar a qualidade de vida e tentar reintroduzir o paciente no estilo de vida que possuía antes da doença, em resumo, a fisioterapia tenta diminuir a
Rebeca Riff
2 min
• 17 de jan. de 2022
Resumo sobre miastenia gravis | Colunistas
MIASTENIA GRAVIS DEFINIÇÃO: A miastenia gravis (MG) é um transtorno da união neuromuscular, que possui como característica fundamental a diminuição do número de receptores de acetilcolina ativos (AChR, acetylcholine receptors) nas uniões neuromusculares (sinapses), provocado por um ataque auto imunitário mediado por anticorpos. EPIDEMIOLOGIA: Apresenta-se em qualquer faixa etária, porém há 2 picos de maior incidência, que é entre 21 e 39 anos (mais frequentes em mulheres) e entre 50 e 69 anos (entre os homens). É mais frequente em mulheres em uma proporção média de 3:2. ETIOLOGIA / FISIOPATOLOGIA: Conforme anteriormente destacado, a Miastenia Gravis caracteriza-se, fundamentalmente, pela diminuição do número de receptores de acetilcolina ativos na porção pós sináptica da membrana muscular, além do que as dobras pós sinápticas estão mais aplanadas do que o normal, provocando assim uma transmissão neuromuscular menos eficiente, tendo como consequência um potencial de ação ineficaz, mesmo liberando normalmente a acetilcolina. A ineficiência na transmissão em várias uniões neuromusculares culmina na debilidade da contração muscular. A quantidade de acetilcolina liberada em cada impulso diminui normalmente quando se repete a atividade, esse fenômeno é chamado de enfraquecimento pré-sináptico. Este evento associado a menor eficiência da transmissão neuromuscular, tem como consequência uma ativação cada vez menor das fibras musculares por ação de impulsos nervosos sucessivos, intensificando a fraqueza muscular, isso quer dizer que aparece a fadiga miastênica. Isso tudo se reflete e explica os achados nos estudos eletro diagnósticos. Isso tudo ocorre devido a respostas auto imunitárias mediada por anticorpos específicos contra os receptores de acetilcolina. Eles atuam nas uniões neuromusculares através de 3 mecanismos diferentes, que são: – Rápida substituição dos receptores da acetilcolina por mecanismos que envolvem os enlaces cruzados
Rebeca Riff
8 min
• 25 de out. de 2021
Comportamento da transmissão do vírus após vacina da covid-19 | Colunistas
Primeiramente cabe esclarecer quais são os tipos de vacinas e suas diferenças aplicadas no Brasil contra a Covid-19? Atualmente existem 4 tipos de vacinas liberadas para aplicação no Brasil, que são: CoronaVac: É produzida pelo Instituto Butantan (no Brasil), em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Tecnologia: antígeno do vírus inativado (morto), é uma técnica segura, utilizada há anos e amplamente estudada. Quando injetado no organismo, o vírus não é capaz de provocar nenhuma doença, porém induz a uma resposta imunológica. Ensaios clínicos: Os ensaios clínicos da CoronaVac, que foram realizados no Brasil tiveram a participação exclusivamente de profissionais da saúde (12.500 voluntários), ou seja, pessoas que possuem uma alta exposição ao vírus. Número de doses / intervalo: Necessita de duas doses de aplicação, com o intervalo de 2 a 4 semanas de diferença. Faixa etária: é para maiores de 18 anos. Armazenamento: A temperatura de conservação é de 2 a 8 graus celsius, e necessita ser consumida todas as doses, depois do frasco aberto, em até 8 horas. Registro emergencial: Seu registro de uso emergencial foi aprovado em 17 de janeiro de 2021. Eficácia: Possui uma eficácia de 51% em infecções sintomáticas e preveniu COVID-19 na forma grave e hospitalização em 100% da população estudada. AstraZeneca: Foi produzida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford. No Brasil, ela é reproduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Tecnologia: A tecnologia utilizada é a do vetor viral (vetor adenovírus recombinante), que utiliza o adenovírus, infectante em chimpanzés; ele é manipulado geneticamente para que seja inserido o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2.
Rebeca Riff
8 min
• 14 de set. de 2021
A influência das sinequias intrauterinas e da síndrome de Asherman na saúde da mulher | Colunistas
Quando se trata de patologias capazes de levar a mulher à infertilidade, é possível observar, no âmbito da gineco-obstetrícia, diversas patologias que o fazem de forma primária ou secundária. Dentre estas existe uma condição rara, porém com uma certa prevalência em mulheres que sofreram algum tipo de trauma intrauterino com lesão endometrial, que é a sinequia intrauterina, a qual pode resultar em sua forma mais grave, a síndrome de Asherman. Definição A sinequia uterina é definida como a aderência patológica das paredes uterinas, sendo em sua maior frequência de origem iatrogênica, como resultado de procedimentos intrauterinos e de curso possivelmente assintomático. Sua prevalência em mulheres com comprometimento de fertilidade, varia em torno de 2,8% a 45,5%. Já a síndrome de Asherman é definida como a presença de sinequias fibróticas na cavidade uterina após um trauma endometrial, que pode levar a obliteração da cavidade uterina e/ou do canal cervical. Algumas consequências associadas seriam anormalidades menstruais (hipomenorreia ou amenorreia), infertilidade e perdas gravídicas recorrentes. A principais causas ou fatores de riscos descritos são a curetagem uterina após complicação obstétrica, miomectomia, ablação endometrial, polipectomia e infecção. A incidência varia entre 15% até 40%. Fisiopatogenia O mecanismo fisiopatológico mais frequente no surgimento das sinequias intrauterinas é o traumatismo do endométrio, podendo este estar associado ao útero gravídico; ele pode estar associado também a infecção e ao hipoestrogenismo. A alteração genética e/ou predisposição genética também são possíveis causas, porém associadas a um prognóstico mais negativo. Independentemente da etiologia, o curso da patologia seria a lesão da camada basal do endométrio, evoluindo com incapacidade de regeneração do epitélio, tendo como consequência a formação de fibrose no mesmo.
Rebeca Riff
8 min
• 4 de jun. de 2021
Anemias Hipoproliferativas, um panorama | Colunistas
Quando se fala em anemia é comum o profissional ficar na dúvida em como conseguir enquadrar o paciente no tipo apresentado, por isso é de extrema importância que o profissional de saúde tenha em mente, de forma clara e inequívoca, os tipos e classificação geral e específica de cada tipo de anemia existente. A anemia é definida como a queda dos valores de hemoglobina abaixo dos valores de referência, levando em consideração a contagem de eritrócitos e hematócritos. Ela pode ser classificada em anemias Hipoproliferativas e Hiperproliferativas, sendo o primeiro tipo o objeto de estudo do presente artigo. Definição As Anemias Hipoproliferativas são uma classe de anemias que possuem em comum a resposta medular insuficiente, ou seja, uma baixa produção de reticulócitos. Classificação As anemias Hipoproliferativas podem ser classificadas de uma forma geral em quatro tipos: anemias carenciais, como a ferropriva e a megaloblástica; a sideroblástica, aplasia da série vermelha; e as causadas por doenças crônicas. Neste sentido, podemos desdobrá-las também em alguns tipos mais frequentemente encontradas, como: Anemia Carencial Ferropriva: pode ser causada pela perda sanguínea (aguda) ou pela má absorção. Anemia Carencial Megaloblástica: os eritrócitos passam por um atraso na maturação do núcleo, na medula óssea, em relação ao citoplasma, devido a uma síntese defeituosa de DNA sendo causada pela deficiência ou anomalia do metabolismo de vitamina B12 ou de folato ou por deficiências enzimáticas adquiridas. Anemia Sideroblástica: é formada por um grupo de anemias, que tem como característica o acúmulo de ferro nas mitocôndrias perinucleares dos eritroblastos (sideroblastos em anel). Anemia Aplasica: é denominada como uma doença das células tronco hematopoiéticas, resultando
Rebeca Riff
9 min
• 28 de mar. de 2021
Reação Hemolítica Aguda e suas ocorrências | Colunistas
Dentre o meio médico, a transfusão sanguínea é uma prática relativamente comum, sendo realizada em situações das mais diversas naturezas. Neste sentido, podemos dar como exemplo o paciente politraumatizado com perda sanguínea grande, nos momentos intra/pós-operatório ou, ainda, para suprir a necessidade de enfermidades que necessitem de reposição sanguínea, como a anemia. Durante estes procedimentos, uma das reações que podem ser provocadas pelo organismo, seria a chamada Reação Hemolítica Aguda ou Reação Hemolítica Transfusional Aguda (RHTA). A RHTA é definida como a hemólise dos eritrócitos do sangue circulante dentro das primeiras 24h pós-transfusão. Ela pode ocorrer devido à ativação do sistema de complemento, liberando enzimas proteolíticas, que rompem as membranas celulares das hemácias, que liberam enzimas proteolíticas, classificadas como hemólise intravascular; podendo ser extravascular também. Nestes casos, o principal anticorpo relacionado ao referido processo é a imunoglobulina M (IgM). Contudo, o principal mecanismo de reação da RHTA é a incompatibilidade ABO, tendo como seu fator causal, erro durante o processamento da bolsa de sangue. É possível, também, que venha a ocorrer por uma reação imune à transfusão de plasma, sendo esta, porém, menos frequente. Existe, também, a possibilidade de ocorrência da denominada Anemia Hemolítica Autoimune (AIHA), a qual ocorre através da fixação de imunoglobulinas (IgG ou IgM) ou de proteínas do sistema de complemento na superfície da membrana das hemácias, produzindo uma reação hemolítica aguda, podendo ser também de início insidioso. Apesar das duas categorias de hemólises de caráter agudo ativarem o sistema de complemento do indivíduo, o que diferencia a RHTA da AIHA, é que a primeira é gerada pela reação imune pós-hemotransfusão, e a segunda é reativa pela exposição do paciente ao
Rebeca Riff
5 min
• 24 de fev. de 2021
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