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Renan Torres
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Publicações de Renan Torres (2)
A importância do diagnóstico laboratorial nas hepatites virais | Colunistas
As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos que têm tropismo pelo tecido hepático, além de características clínicas e epidemiológicas distintas. Os principais agentes são o vírus A (HVA), vírus B (HVB), vírus C (HVC), vírus Delta (HVD) e vírus E (HVE). De acordo com dados do Datasus, no ano de 2018, foram notificados 28.087 casos confirmados de hepatite viral no Brasil, sendo desses quase 40% somente na região sudeste1. Após entrar em contato com o vírus, o indivíduo pode desenvolver um quadro de hepatite aguda que pode ser sintomática, oligo ou assintomática. Os casos em que o vírus permanece no organismo por mais de seis meses são classificados como hepatite crônica e o paciente pode evoluir com atividade da doença ou ser um portador assintomático. Vale destacar que o vírus A e E não cursam com hepatite crônica2. A identificação precoce dessas enfermidades permite uma melhor abordagem terapêutica e impacta diretamente no prognóstico da doença. O diagnóstico etiológico da hepatite viral é confirmado por dados laboratoriais, visto que não é possível demonstrar a etiologia apenas com base nas informações clínicas e epidemiológicas. Portanto, uma boa avaliação clínica somada à correta solicitação e interpretação dos exames laboratoriais é imprescindível3,4. Dada a importância para saúde pública e para os indivíduos, o mês de julho foi reservado para ações de conscientização acerca das hepatites virais para população e profissionais de saúde, campanha conhecida como Julho Amarelo, onde a cor faz referência à icterícia, sintoma que pode ocorrer no curso da doença. Nesse artigo, separamos para você um resumo com as principais manifestações laboratoriais e os exames que devem ser solicitados em cada suspeita, a fim de orientar a correta indicação em cada caso.
Renan Torres
4 min
• 15 de out. de 2020
Diagnóstico e manejo da Intoxicação por Lítio | Colunistas
1. Introdução Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) e da Fiocruz, em 2016, ano de última atualização, ocorreram 32.311 casos de intoxicações medicamentosas no Brasil, sendo que 115 destes evoluíram com óbito (aproximadamente 0,4%). Clicando aqui, você pode acessar o SINITOX para obter mais informações acerca dos dados nacionais sobre intoxicações1. Dentre as medicações listadas, encontra-se o Lítio. Essa substância possuí propriedades antimaniácas e estabilizadoras de humor, sendo usada amplamente no tratamento dos transtornos bipolares. Seu emprego é relatado desde séculos passados, mas foi somente em 1970, nos EUA, que seu uso foi aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration).2 Apesar de ser uma medicação eficaz, ela pode ser danosa já que apresenta um intervalo terapêutico estreito, com níveis séricos entre 0,6 e 1,5 mEq/L. Esse quadro de intoxicação por lítio pode ser influenciado ainda por fatores como idade, função renal, status volêmico e interação com outros fármacos3,4. Imagem 1 2. Aspectos farmacológicos O lítio pode ser absorvido opor via oral, na forma de sal com citrato ou carbonato. A sua meia vida depende da função renal, e em indivíduos saudáveis é de cerca de 12 a 27 horas. A molécula apresenta baixa ligação a proteínas plasmáticas e distribuição lenta para o sistema nervoso central (SNC)3. Em nível renal, o lítio é filtrado livremente nos glomérulos e reabsorvido no túbulo proximal, alça de Henle e ducto coletor. Esse processo de reabsorção é semelhante ao do sódio e do potássio. Logo, quadros de retenção desses eletrólitos (como desidratação, poliúria, diarreia) podem cursar com aumento nos níveis
Renan Torres
5 min
• 24 de jun. de 2020
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