Produtos da Sanar
SanarFlix
Livros de Medicina
Sanar Residência
Revalida
Sanar Pós
Sanar para Instituições
Sobre a Sanar
Menu
Residência
Etapas da carreira
Ciclo Básico
Ciclo Clínico
Internato
Residência
Pós-graduação
Artigos Científicos
Materiais gratuitos
Aulas
Casos Clínicos
Ebooks
Questões
Resumos
Entrar
Cadastre-se
Renata Bragagnolo Amaral
Medicina
Copiar link do perfil
Publicações de Renata Bragagnolo Amaral (1)
Escroto agudo: Emergência urológica pediátrica | Colunistas
Definição Síndrome caracterizada por dor escrotal aguda, acompanhada de edema importante, vermelhidão local e alteração das estruturas da bolsa testicular. São divididos em torção extravaginal, ocorrendo em neonatos – testículo e túnica vaginal envolvidos, já que ainda não estão fixados na parede escrotal – e intravaginal, que acontece em crianças mais velhas ou jovens adultos. Envolve apenas o testículo, que tem fixação inadequada na túnica vaginalis, e acaba “girando” em torno de si mesmo. A depender da etiologia, pode ser classificado em: vascular, infeccioso ou inflamatório, traumático ou tumoral. É considerado emergência urológica e o diagnóstico deve ser feito o mais precocemente possível, uma vez que o dano espermatogênico secundário se dá entre 4 a 6 horas de evolução. As principais causas da dor testicular aguda são: torção de apêndices testiculares ou de epidídimo (40-60%), torção testicular (do cordão espermático) (20-30%, excluindo neonatos) e epididimite (5-15%), outras causas somam 10%. Quadro clínico Torção testicular Dor de forte intensidade, súbita, podendo ser localizada ou não. É caracteristicamente escrotal, mas é possível ter irradiação lombar, inguinal ou abdominal. Pode estar relacionada a esforços físicos ou exposição ao frio. Náuseas e vômitos são frequentes e auxiliam no diagnóstico diferencial de torção de apêndice testicular e orquiepididimite. Não costuma ter sintomas urinários associados ou corrimento uretral. Ao exame físico: testículo elevado em relação ao contralateral (sinal de Brunzel), horizontalizado (sinal de Angell) e ausência do reflexo cremastérico. Em alguns pacientes, pode haver atrofia testicular contralateral ou história de cirurgia anterior. Quando precoce, pode ser visível uma umbilicação da porção inferior da pele escrotal (sinal de Ger). Pode haver hidrocele associada. Torção do apêndice testicular Dor escrotal de evolução
Renata Bragagnolo Amaral
5 min
• 26 de mai. de 2022
Política de Privacidade
© Copyright, Todos os direitos reservados.