Produtos da Sanar
SanarFlix
Livros de Medicina
Sanar Residência
Revalida
Sanar Pós
Sanar para Instituições
Sobre a Sanar
Menu
Residência
Etapas da carreira
Ciclo Básico
Ciclo Clínico
Internato
Residência
Pós-graduação
Artigos Científicos
Materiais gratuitos
Aulas
Casos Clínicos
Ebooks
Questões
Resumos
Entrar
Cadastre-se
Sabrynna kefrey
Copiar link do perfil
Publicações de Sabrynna kefrey (5)
Repercussões no crescimento facial e transtorno de atenção em crianças com hipertrofia adenoideana |Colunistas
As adenoides ou tonsilas faríngeas são um dos componentes do conjunto de estruturas linfáticas do anel de Waldeyer, e tem importância no processo de memória imunológica. Elas agem como sentinelas para proteger o corpo contra microrganismos, fornecendo imunidade local e mecanismo de vigilância para que todo o corpo seja preparado para a defesa por meio das imunidades humoral e celular. Seu crescimento adenoideano segue um padrão definido e rápido durante os 3 primeiros anos, atingindo seu maior volume entre os 4 e 5 anos. Em torno dos 7 anos, inicia-se o processo de atrofia, que se completa entre os 10 e 12 anos de idade. (DHINGRA e DHINGRA, 2014, p.255,) A hipertrofia da tonsila faríngea (HTF) é uma afecção comum que acomete principalmente crianças entre 4 e 10 anos de idade, sendo mais prevalente no sexo masculino. Os mecanismos exatos subjacentes à proliferação linfoide folicular e à hiperplasia das tonsilas faríngeas são mal compreendidos. No entanto, atualmente, considera-se que a inflamação recorrente ou crônica da amigdala contribui para a ativação crônica de respostas imunes mediadas por células e humorais, culminando na HTF. As citocinas, que atuam em respostas imunológicas, podem afetar o processo de inflamação. Além disso, acredita-se que certos polimorfismos de nucleotídeos únicos em citocinas contribuem para uma predisposição à HTF. (ATILLA et al., 2017) A hipertrofia adenoideana, a longo prazo, interfere no padrão respiratório, e consequentemente, altera o crescimento orofacial e o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças. Em diversos casos, esses pacientes são encaminhados para a psiquiatria com suspeita de déficit de atenção e transtorno de hiperatividade (TDAH). Segundo Della (2018 apud REIS; QUAGLIA, 2005), o ar que entra pela boca sem a ação das narinas (filtragem, aquecimento, umidificação e ação microbicida) é de baixa qualidade e compromete a
Sabrynna kefrey
4 min
• 6 de nov. de 2020
Uso de isotretinoína e depressão: existe relação? | Colunista
Introdução A acne vulgaris é uma doença genético-hormonal que se caracteriza por inflamação crônica pilossebácea e afeta entre 85 e 100% da população geral. É a doença dermatológica mais prevalente no mundo inteiro e pode causar grande impacto na qualidade de vida (depressão, ansiedade, baixa autoestima, fobia social e até tentativas de suicídio) e no sistema socioeconômico do país. A doença pode se apresentar como comedões, pápulas, pústulas e lesões nodulocísticas com possibilidade de evoluir com abscessos e cistos intercomunicantes, com frequente formação de cicatrizes, principalmente em face, pescoço, tórax e costas. A maior incidência ocorre em uma população jovem, que costuma ser emocionalmente mais fragilizada (sugestão: citar que a incidência em jovens entre 12 e 14 anos é por volta de 85% no início da discussão). O tratamento mais efetivo para os casos graves ou refratários de acne é a isotretinoína, um ácido derivado da vitamina A, que interrompe todos os processos de formação das lesões (sugestão: dizer quais são os processos na discussão: redução da produção de sebo, normalização da descamação do folículo, inibição da proliferação de microrganismos e ação anti-inflamatória ). Entretanto, além dos efeitos adversos do fármaco, tem sido observada uma relação entre o uso de isotretinoína e o aumento do risco de depressão, ideação suicida e suicídio, apesar desse assunto ainda ser controverso. O objetivo deste artigo é investigar a relação entre a isotretinoína e os distúrbios psiquiátricos por meio da revisão da literatura internacional, haja vista a quantidade restrita de artigos sobre este tema na literatura brasileira. Métodos Para a construção deste artigo, pesquisas foram realizadas nas plataformas PubMed, Capes e Google Scholar. Utilizou-se filtro temporal
Sabrynna kefrey
7 min
• 5 de ago. de 2020
Relato de caso: desafios no diagnóstico da doença de Crohn | Colunistas
Objetivo O trabalho tem o objetivo de ressaltar a dificuldade do diagnóstico da Doença de Crohn (DC), geralmente retardado, o que implica na realização de procedimentos desnecessários para o paciente. Como também, demostrar a relação entre a precocidade da doença e um pior prognóstico. Descrição do caso Paciente masculino, 19 anos, relata obstipação há 5 dias, associado a tenesmo e hematoquezia durante treinamento militar. O quadro se intensificou em um mês, com surgimento de dor anal que persistia após a evacuação. Um ano depois, recebeu o diagnóstico de duas fissuras anais e foi tratado com AINES, analgésicos e pomada anestésica. Com a falha do tratamento e perda ponderal de 22kg, foi submetido a uma fissurectomia após 3 meses. Não houve melhora do quadro, e cursando com dor abdominal em cólica de forte intensidade, seguida de diarreia sanguinolenta, inapetência e aftas orais. Suspeitou-se de DII e a colonoscopia apresentou padrão macroscópico compatível com DII, com anatomopatológico inconclusivo. Após revisões das lâminas, foram observados granulomas e o diagnóstico foi concluído. O tratamento com mesalazina, azatioprina e prednisona se iniciou, com importante melhora do quadro. Discussão A DC é uma das DIIs (Doença Inflamatória Intestinal), caracterizada por inflamação crônica da mucosa intestinal, principalmente dos intestinos delgado e grosso, de forma segmentar e transmural. A DC se origina de uma resposta exacerbada do sistema imunitário a antígenos patogênicos ou não, alimentação, medicamentos e genética. Os sintomas clássicos são diarreia, dor abdominal, anemia, perda ponderal, sangramento retal, massa abdominal e alterações extra-intestinais. O diagnóstico baseia-se na anamnese, exames laboratoriais, TC e métodos endoscópicos. A
Sabrynna kefrey
1 min
• 24 de jun. de 2020
Linfoma de células T periférico, uma neoplasia relacionada a retrovírus: relato de caso de paciente jovem no Brasil | Colunistas
Fernandes, Beatriz Almeida1; Lima, Eryka Regina de1; Matos, Sabrynna Kefrey Mota1, Igor Alexandre Protzner Morbeck2; Acadêmica de medicina do 4º período da UCB1; Médico, mestre em oncologia pela Fundação Antônio Prudente2 O Linfoma de Células T do Adulto (LTA) foi a primeira neoplasia humana relacionada a retrovírus. O vírus linfotrópico para células T humanas tipo I (HTLV-I) foi descoberto em 1980, e, no Brasil, o primeiro estudo de soroprevalência do HTLV foi publicado em 1986, realizado em imigrantes japoneses. Os HTLV-I/II são retrovírus da subfamília Oncovirinae, que infectam células T maduras (CD3+ e CD4+) e têm características de vírus lento (apresentando período de latência prolongado), envelopado, com duas cópias de RNA+ de fita simples, associada à uma molécula de RNAt. O genoma do HTLV-I contém a região pX que codifica as proteínas reguladoras tax, rex, HBZ, p12, p13, p30 e p21, relacionadas à oncogenicidade viral e proliferação das células infectadas, que podem ser linfócitos B e T, fibroblastos e monócitos, e principalmente células T CD4+. A transmissão do HTLV-I no organismo ocorre principalmente de célula a célula, ou seja, o contato entre as células infectadas e sadias leva a polarização do centro de organização do microtúbulo, formando uma “sinapse virológica” entre as células envolvidas. O vírus é transmitido pelas vias: vertical, sexual e parenteral. Embora a maioria dos portadores do HTLV-I não desenvolva doenças associadas, alguns podem manifestar enfermidades de difícil controle, como o LTA e paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-I. A infecção pelo HTLV-I/II ocorre mundialmente, distribuindo-se de acordo com a localização geográfica, fatores étnicos e raciais. Esse vírus é endêmico, principalmente no sudoeste do Japão, ilhas do Caribe, África Central, América Central, sudeste dos EUA e, na
Sabrynna kefrey
2 min
• 8 de jun. de 2020
Coronavírus: Epidemiologia, manejo clínico e mais | Colunistas
Epidemiologia Segundo a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), no fim de 2019, o Novo Coronavírus foi nomeado como SARS-CoV-2, e produz a doença classificada como COVID-19, sendo agente causador de uma série de casos de pneumonia na cidade de Wuhan (China). A história natural dessa doença, até o momento, não é bem estabelecida, nem medidas eficazes para manejo clínico dos casos de infecção humana pelo SARS-CoV-2, restando ainda muitos detalhes a serem esclarecidos. Sabe-se que o vírus é altamente transmissível e provoca uma síndrome respiratória aguda que varia de casos leves (80%) a casos muito graves com insuficiência respiratória (entre 5% e 10% dos casos). Sua letalidade varia, principalmente, conforme a faixa etária e condições clínicas associadas. As informações aqui veiculadas poderão ser complementadas e até mesmo alteradas à medida que novas descobertas e estudos se desenvolvam acerca da COVID-19. Agente Etiológico do coronavírus: Trata-se de RNA vírus da ordem Nidovirales da família Coronaviridae. Os vírus da SARS-CoV, MERS-CoV e 2019-nCoV são da subfamília Betacoronavírus que infectam somente mamíferos; são altamente patogênicos e responsáveis por cau-sar síndrome respiratória e gastrointestinal. Fonte: CDC China Weekly. Accessed Feb 20, 2020 Transmissão do coronavírus Entende-se como contato próximo uma pessoa envolvida em qualquer uma das seguintes situações: 1. Estar a dois metros de um paciente com suspeita de caso por 2019-nCoV, dentro da mesma sala ou área de atendimento (ou aeronaves ou outros meios de transporte), por um período prolongado, sem uso de equipamento de proteção individual. 2. Cuidar, morar, visitar ou compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda, nos
Sabrynna kefrey
4 min
• 5 de abr. de 2020
Política de Privacidade
© Copyright, Todos os direitos reservados.