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Stephanie Liberatori
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Publicações de Stephanie Liberatori (3)
Farmacocinética: descomplicando conceitos da farmacologia | Colunistas
Introdução A farmacocinética é uma parte essencial para o estudo da farmacologia, já que ajuda na compreensão da atuação de tais fármacos no organismo. A farmacocinética estuda o caminho do fármaco no organismo, desde a sua administração, absorção, distribuição e metabolismo, até a sua excreção. Cada uma dessas etapas pode afetar positiva ou negativamente a ação do fármaco, dependendo da forma como for aproveitada – por exemplo, a absorção de fármacos como o omeprazol se dá de forma mais eficiente quando se está de jejum. Farmacocinética O estudo da farmacocinética é essencial para determinar a efetividade clínica de um medicamento, já que é a partir dela que saberemos os caminhos dos fármacos no organismo, se ele foi bem-sucedido em ultrapassar barreiras fisiológicas e em sua distribuição nos órgãos-alvo. A farmacocinética, dessa forma, compreende o estudo do caminho do fármaco no corpo humano, desde a sua administração até a sua metabolização ou excreção, passando por várias etapas, como a absorção, a distribuição e a metabolização. Durante esse estudo, adquire-se conhecimento sobre o que pode facilitar ou dificultar a absorção de um determinado fármaco, o que pode ser feito para melhorar sua distribuição, e, também muito importante, é possível determinar interações medicamentosas que podem ocorrer em diferentes fases, como na metabolização dos fármacos no fígado. A farmacocinética se divide em absorção, distribuição, metabolização e excreção. Na absorção, é importante aprender sobre os diferentes locais em que ela pode ocorrer e as barreiras fisiológicas que dificultam o processo absortivo; já na distribuição, estuda-se os caminhos dos medicamentos até chegarem ao órgão-alvo, seja pela corrente sanguínea ou linfática; no metabolismo dos fármacos, vê-se que eles podem ser transformados em metabólitos inativos, prontos para excreção, ou até mesmo
Stephanie Liberatori
7 min
• 21 de mar. de 2021
Método auscultatório e sons de Korotkoff | Colunista
O método auscultatório é a forma rotineira e não invasiva utilizada para aferição das pressões arteriais sistólica e diastólica. Nele, um manguito é inflado na parte superior do braço, fazendo com que cada pulsação do ciclo da pressão arterial possa ser ouvida com o auxílio de um estetoscópio na artéria braquial. Esses sons são conhecidos como sons de Korotkoff, devido a sua descoberta pelo cientista russo Nikolai Sergei Korotkoff, em 1905. Método auscultatório: contexto histórico Os estudos relacionados à pressão arterial já estão presentes na medicina desde a época de Hipócrates (460 a.C.). Herófilo (300 a.C.) fundou a “doutrina do pulso”, na qual descreveu as pulsações e correlacionou a sístole e a diástole com sons musicais. Na mesma época, Erasistrato (310 a.C.), considerado o fundador da fisiologia, chegou à conclusão de que o “coração dá origem ao espírito vital que é levado pelas artérias a todas as partes do corpo”. Com o passar dos séculos, as pesquisas foram avançando, passando por diferentes técnicas de quantificação numérica de pressão arterial, inclusive chegando na criação no esfigmomanômetro, aparelho utilizado até hoje nas aferições. Descrição de três sons auscultados Então, no século XX, em 1905, Nikolai Korotkoff, apesar de relatar sobre o suprimento de sangue colateral, conseguiu relacionar as pressões sistólica e diastólica com as mudanças no fluxo laminar de sangue na artéria e, a partir disso, descreveu três sons auscultados: Baseado nas observações de que, sob completa constrição, a artéria não emite sons… O aparelho de Riva-Rocci é colocado no braço e sua pressão é rapidamente aumentada até bloquear completamente a circulação abaixo do manguito, quando não se ouve
Stephanie Liberatori
7 min
• 7 de fev. de 2021
Neuralgia do nervo trigêmeo | Colunistas
Doença neuropática, de acordo com a International Association for the Study of Pain (IASP), é uma “experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões”. A neuralgia do trigêmeo é uma doença neuropática que atinge de 12,6 a 20/100.000 habitantes, sendo mais frequente em idosos e em mulheres (55% a 70% dos casos são do gênero feminino). A dor severa em regiões inervadas pelo nervo trigêmeo é o sintoma mais característico, fazendo com que seja possível chegar a um diagnóstico por exames clínicos e pelo histórico do paciente. O nervo trigêmeo é o quinto par dentre os doze nervos cranianos e recebe esse nome por possuir três ramificações: a oftálmica, a maxilar e a mandibular. Além dessa divisão, ainda é considerado um nervo misto por possuir fibras motoras e sensitivas, sendo estas as envolvidas nos quadros de neuralgia, já que são responsáveis pelos estímulos proprioceptivos (localização e orientação no espaço) e exteroceptivos (tato, temperatura e dor) da face. Características e funções Esse par emerge da face lateral da ponte, possuindo uma pequena raiz motora e uma grande raiz sensitiva. É considerado o principal nervo sensitivo da região da cabeça, já que inerva a pele da face, a conjuntiva ocular, a parte ectodérmica da mucosa da cavidade bucal, nariz e seios paranasais, os dentes, os ⅔ anteriores da língua e a dura-máter da cavidade craniana. Como já mencionado, se divide em três ramos: o oftálmico, o maxilar e o mandibular. Essas ramificações se formam a partir do gânglio trigeminal, e as duas primeiramente citadas são raízes sensitivas, enquanto a raiz mandibular possui um componente sensitivo e um componente motor. A parte motora do trigêmeo participará de uma importante
Stephanie Liberatori
7 min
• 6 de jan. de 2021
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