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Suzana Vasconcelos
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Publicações de Suzana Vasconcelos (7)
Escalas para a avaliação da capacidade funcional do idoso | Colunistas
Confira nesta publicação o que você precisa saber sobre como fazer a avaliação da capacidade funcional de um idoso! A capacidade funcional consiste na capacidade do indivíduo em desempenhar atividades cotidianas que lhe permita cuidar de si mesmo e ter uma vida independente em seu meio. A funcionalidade do idoso é determinada pelo seu grau de autonomia e independência, sendo avaliada por instrumentos específicos. Dessa maneira, a perda da capacidade funcional traz implicações para o idoso, a família e a comunidade. Além de aumentar o risco de morte, ela gera maior chance de hospitalização e de gastos para o Sistema Único de Saúde e para as famílias. Avaliação da capacidade funcional do idoso e as atividades Básicas de Vida Diária Temos as atividades básicas de vida diária (ABVD) que são aquelas relacionadas ao autocuidado, ou seja, são as atividades fundamentais necessárias para na vida como: tomar banho, se vestir, executar sua própria higiene, conseguir se transferir da cama para a cadeira e vice-versa, ter continência, capacidade de se alimentar e andar. A incapacidade de realizar essas atividades identifica alto grau de dependência. Avaliação da capacidade funcional: quais são as escalas mais utilizadas? As escalas das ABVD que se baseiam em informações dos pacientes e dos cuidadores e devem ser simples e de rápida avaliação, podendo ser utilizadas por todos os membros da equipe interdisciplinar. As escalas mais utilizadas para avaliação as ABVD no nosso meio são a Escala de Katz e o Índice de Barthel. Escala de Katz A Escala de Katz foi proposta em 1963 para avaliar pacientes internados e depois foi adaptada para a comunidade. Tem a
Suzana Vasconcelos
6 min
• 28 de mai. de 2021
Vaginose Bacteriana | Colunistas
Vaginose é uma alteração frequente do trato inferior em mulheres em idade reprodutiva. A mulher pode ser assintomática ou apesentar sintomas que englobam corrimento vaginal, odor, prurido e/ou desconforto. A vaginose bacteriana é uma infeção endógena e é a causa mais comum de corrimento vaginal e mau cheiro. É uma síndrome polimicrobiana caracterizada pelo desequilíbrio da microbiota vaginal normal, com intensa redução dos lactobacilos acidófilos (normais na microbiota vaginal) e aumento significativo das bactérias anaeróbias como Prevotella sp., Mobiluncus sp., G. vaginalis (mais frequente), ureaplasma, micoplasma e outras. Disponível em: < https://www.news-medical.net/health/What-is-the-Vulva-(Portuguese).aspx> Causas Alguns fatores associados à vaginose bacteriana: Multiplicidade de parceiros e troca recente de parceiro;Ducha vaginal;Coito sem uso de preservativo;Escassez de lactobacilos na flora vaginal;Sexo oral;Tabagismo; Sexo durante a menstruação;Uso de antibióticos indiscriminadamente;Dispositivo intrauterino: anel vaginal, diafragma etc.Relação sexual em idade precoce. Fisiopatologia A flora vaginal normal tem bactérias aeróbicas e anaeróbicas, com lactobacilos vaginais presentes em mais de 95% das bactérias, e tem a função de defesa contra infecções, atuando na manutenção do PH ácido de acordo com a flora vaginal e na produção de peróxido de hidrogênio (água oxigenada). Não é qualquer lactobacilo que serve para a defesa vaginal, porém, se eles somem, há um aumento das bactérias patogênicas. Dessa maneira, observa-se uma redução acentuada dos lactobacilos produtores de peróxido de hidrogênio nas mulheres com VB. O peróxido de hidrogênio reage com o cloro presente no muco cervical, produzindo uma defesa antibacteriana inespecífica. Sem lactobacilos, o pH de 4-4,5 aumenta as bactérias patogênicas, que posteriormente produzem ácidos orgânicos necessários à proliferação anormal da microbiota anaeróbia e, consequentemente, um aumento na produção de aminas derivadas do
Suzana Vasconcelos
4 min
• 19 de abr. de 2021
BAIXA ESTATURA: TIPOS E DIAGNÓSTICO | Colunistas
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, são consideradas com estaturas normais todas as crianças que se encontram entre os percentis 3 e 97, pelos gráficos de estatura, e entre os percentis 5 e 95 pelos gráficos da National Center for Health Statistics. Dessa maneira, a Baixa Estatura (BE) é definida como a presença de uma altura abaixo do último percentil do gráfico utilizado. O Ministério da Saúde define a baixa estatura como: Estatura baixa (nanismo moderado): definida como estatura igual ou maior que o percentil 0,1, e menor que o percentil 3, prevista para a idade e sexo na curva Estatura x Idade. Estatura muito baixa (nanismo grave): definida como estatura inferior ao percentil 0,1 da altura prevista para a idade e sexo. A BE é uma queixa familiar e um sinal clínico frequente nos ambulatórios de pediatria, fazendo parte das síndromes de crescimento linear. A grande maioria das causas de baixa estatura durante o crescimento é de origem familiar. A fisiopatologia da baixa estatura pode envolver diversos mecanismos isolados, ou a associação entre eles. Veja abaixo alguns mecanismos responsáveis por déficit no crescimento: Diminuição da oferta de nutrientes;Diminuição da oferta de oxigênio aos tecidos-alvo;Acúmulo de produtos tóxicos ou nocivos ao desenvolvimento normal;Aumento do gasto calórico com o metabolismo basal;Presença, em quantidade inapropriada, de hormônios que influenciam o crescimento. Pode-se dividir as causas de baixa estatura entre baixa estatura idiopática, com suas variantes da normalidade, e causas patológicas: Baixa estatura idiopática (BEI) A BEI é definida como altura mais de 2 desvios padrão abaixo da média, sem sinais de doenças endócrinas ou pediátricas, evidenciadas por uma completa avaliação por um endocrinologista pediátrico,
Suzana Vasconcelos
5 min
• 21 de jan. de 2021
Amamentação e a COVID-19 | Colunistas
A amamentação é um processo que envolve maior vínculo entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança e com a habilidade defendê-la de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional. O aleitamento materno é o alimento mais completo para lactentes, trazendo benefícios tanto para a criança quanto para a nutriz. Dessa maneira, a pandemia de COVID-19 — doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2 — trouxe preocupações com relação à amamentação. Epidemiologia O leite materno reduz a mortalidade infantil em crianças menores de 5 anos, podendo evitar até 13% das mortes de causas evitáveis nesta faixa etária em todo o mundo. A proteção do leite materno contra mortes infantis é maior quanto menor é a criança. Assim, a mortalidade por doenças infecciosas é seis vezes maior em crianças menores de 2 meses não amamentadas, diminuindo à medida que a criança cresce, porém ainda é o dobro no segundo ano de vida, pois, quanto maior a idade da criança, menor a estimativa de ela estar em aleitamento materno. A amamentação previne a morbimortalidade entre as crianças de países subdesenvolvidos e aquelas com menor nível socioeconômico. Enquanto, para os lactentes de mães com maior escolaridade, o risco de morrerem no primeiro ano de vida era 3,5 vezes maior em crianças não amamentadas, quando comparadas com as amamentadas; para as crianças de mães com menor escolaridade, esse risco era 7,6 vezes maior. Mas, mesmo nos países mais desenvolvidos, o aleitamento materno previne mortes infantis. Como observado nos Estados Unidos, por exemplo, acredita-se que o aleitamento materno poderia evitar, a cada ano, 720 mortes de crianças menores de um ano. Benefícios do leite materno Melhor nutrição: o leite
Suzana Vasconcelos
6 min
• 25 de nov. de 2020
Anemia por deficiência de ferro na gestação | Colunistas
Na gestação o organismo da mulher apresenta um estado de sobrecarga fisiológica, pois o desenvolvimento do feto não só se sobrepõe ao metabolismo materno, como também o modifica. A deficiência de ferro pode causar várias consequências, entre elas: partos prematuros e recém-nascidos de baixo peso. Na gestação ocorre normalmente uma queda nos níveis de hemoglobina decorrente da desproporção do aumento do volume sanguíneo em relação ao aumento do volume de hemácias. No segundo trimestre, a deficiência de ferro se manifesta frequentemente por uma queda na concentração de hemoglobina. Já no terceiro trimestre, há necessidade de maior quantidade de ferro para aumento da hemoglobina da mãe e transporte para o feto. Tudo isso, resulta em quedas de hemoglobinas, hematócrito e viscosidade sanguínea no organismo da gestante, podendo ocasionar anemia ferropriva na gravidez. A dieta normal de gestantes nem sempre é suficiente para suprir as necessidades de ferro, por isso, por precaução, tem sido proposto a suplementação de ferro durante a gestação, mesmo em mulheres sem deficiência de ferro. Quando a gravidez ocorre em mulheres com reservas suficientes para atender às necessidades da formação da placenta e do feto, o organismo materno mantém-se em equilíbrio, não acontecendo o mesmo com aquelas que apresentam poucas reservas de ferro, facilmente se tornarão anêmicas durante a gravidez. 1. Epidemiologia As duas principais causas de anemia na gestação no puerpério tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos são aquelas por deficiência de ferro e perda do volume sanguíneo. Acredita-se que 8 milhões de mulheres norte-americanas em idade reprodutiva apresentam deficiência de ferro. Existem regiões da África onde mais de 75% das grávidas são anêmicas. As necessidades de ferro em uma gestação variam, com cerca de
Suzana Vasconcelos
4 min
• 24 de out. de 2020
Você conhece os métodos contraceptivos? | Colunistas
Os métodos contraceptivos são utilizados com o intuito de impedir a gravidez. Em 1996, um projeto de lei que regulamenta o planejamento familiar foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela Presidência da República. O planejamento familiar corresponde ao recurso que permite ao casal a decisão do número de filhos e intervalo entre as gestações que desejam, de maneira programada e consciente. Acredita-se que, no Brasil, cerca de 55% das gestações não são planejadas. Na atualidade, existe uma variedade de métodos contraceptivos disponíveis, possibilitando ao casal escolher o que mais atende as suas necessidades. A maioria desses métodos são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), difundindo, assim, o emprego do planejamento familiar. Os métodos anticoncepcionais podem ser classificados em dois grupos: Os reversíveis, que são: comportamentais, de barreira, dispositivos intrauterinos, hormonais e os de emergências;Os definitivos, que são os cirúrgicos: esterilização cirúrgica feminina e esterilização cirúrgica masculina. 1. Métodos anticoncepcional comportamentais Busca verificar o período fértil através da observação de sinais e sintomas para que as relações sexuais sejam evitadas durante esse período. Esses métodos possuem alguns benefícios por serem baratos, naturais, sem efeitos adversos. Porém, possuem altas taxas de falhas, pois requerem longos períodos de abstinência sexual e estão susceptíveis à irregularidade menstrual. Além disso, esses métodos não protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O período fértil da mulher pode ser identificado por meio da observação da curva de temperatura corporal, das características do muco cervical e duração e fisiologia do ciclo menstrual. Os principais métodos comportamentais são tabelinha (método de Ogino-Knaus), temperatura basal, muco cervical (método de Billings), sintotérmico, coito interrompido e lactação. A tabelinha ou método de Ogino-Knaus Para ser usado, a
Suzana Vasconcelos
7 min
• 2 de out. de 2020
Telarca precoce: mecanismo fisiopatológico e diagnóstico | Colunistas
A telarca precoce (TP) é processo benigno do aparecimento do broto mamário antes dos 8 anos de idade. Essa condição é comum na prática clínica diária; é mais frequente em meninas entre 6 meses e 2 anos de idade e, depois dos 4 anos de idade, essa condição é menos comum. Então, é necessário realizar o diagnóstico diferencial, principalmente para os casos de telarca com doenças que requerem uma intervenção terapêutica. Mecanismos fisiopatológicos Os mecanismos fisiopatológicos que causam a TP são desconhecidos, porém acredita-se que eles resultam dos aspectos listados abaixo, os quais podem agir sozinhos ou em conjunto. Aumento da sensibilidade da mama ao estrogênio;níveis elevados de estrogênio;secreção de estrogênio por cistos ovarianos foliculares; aumento da produção de estrogênio dos precursores adrenais;aumento do estrogênio na dieta; ativação parcial transitória do eixo HCG com secreção predominante de folículo-estimulante (FSH) e hormônios luteinizante (LH); Ao nascer, a criança possui o seu eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (HHG) ativo e, ao longo dos meses, ocorre a inibição dele, tornando-se latente até a puberdade, quando é ativado novamente. O eixo HHG faz com que o LH e FSH secretem esteroides sexuais; como essa inibição não ocorre em meninas com telarca precoce isolada, há um aumento da sensibilidade discreta a estrógenos e pequenas quantidades desse hormônio são suficientes para estimular o aumento do tecido mamário. Importante destacar, ainda, que o aparecimento de cistos ovarianos também pode estimular a produção de estrogênio. Na maioria nos casos, há uma regressão espontânea dessa produção hormonal e do próprio broto mamário até os 2 anos de idade, o que leva a uma conduta expectante, ou seja, apenas acompanhamento e observação, até porque não há uma aceleração da velocidade de crescimento, nem aumento da Idade
Suzana Vasconcelos
3 min
• 7 de set. de 2020
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