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Taise Calixto Gonçalves
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Publicações de Taise Calixto Gonçalves (3)
COVID-19 e sua associação com um fenótipo plaquetário pró-trombótico | Colunistas
Introdução A COVID-19 é uma doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), responsável pela pandemia mundial instalada atualmente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 02 de abril de 2021 foram confirmados 129.215.179 casos de infecção e 2.820.098 mortes em 223 países. Embora o vírus esteja em sua maioria relacionado ao desenvolvimento da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), complicações trombóticas são comuns e contribuem para insuficiência de múltiplos órgãos e consequentemente para a mortalidade. É um fato que a COVID-19 induz um estado hipercoagulável, porém, os mecanismos responsáveis por tal situação ainda não estão bem elucidados. Uma das hipóteses está relacionada à mudança no fenótipo plaquetário pelo vírus, levando a um estado pró-trombótico. Neste texto iremos nos aprofundar um pouco mais no assunto, discutindo as informações de estudos recentes. Discussão Na presença de infecções graves, a resposta inflamatória sistêmica pode gerar uma lesão endotelial, aumentando a produção de trombina e reduzindo a fibrinólise endógena, levando a um estado pró-trombótico, a chamada coagulopatia induzida pela sepse. Os principais fatores que determinam essa situação durante a sepse são as citocinas inflamatórias. Infecções virais são conhecidas por estarem associadas a distúrbios de coagulação. Trombocitose, coagulação intravascular disseminada (CIVD) e tromboembolismo, já haviam sido observadas em infecções por SARS-COV-1. Em relação ao SARS-COV-2 não é diferente, parâmetros anormais de coagulação estão presentes em pacientes hospitalizados e estão relacionados com mau prognóstico. Além disso, foram encontrados trombos na microvasculatura de órgãos como pulmão, coração e rins em pacientes portadores da infecção viral em estado grave. Tais trombos contêm armadilhas extracelulares de neutrófilos (NETs) associadas a agregados plaquetários de neutrófilos circulantes e desregulação imunotrombótica. Drogas anticoagulantes e antiplaquetárias são conhecidas devido a sua vasta
Taise Calixto Gonçalves
4 min
• 18 de abr. de 2021
Cardiologia: quais os caminhos a seguir? | Colunistas
Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, o que reforça a extrema importância da cardiologia como especialidade dentro da medicina. O cardiologista é o responsável por estudar a fundo as doenças cardiovasculares, proporcionando uma conduta adequada aos seus pacientes. Porém, muitas vezes, o manejo de determinada doença exige um grau de especialização e conhecimento ainda maior. Por isso, com a evolução da cardiologia, surgiram as chamadas subespecialidades, onde o profissional pode escolher uma área de atuação que seja do seu interesse, aprofundando-se nela. Nesse texto, descobriremos um pouco mais sobre a atuação do cardiologista, bem como os principais caminhos a seguir dentro da área. Locais de atuação Por ser uma especialidade muito ampla, a cardiologia permite que você possa atuar em um grande número de locais, desde o mais calmo ao mais agitado, em contato direto com o paciente ou não. Ambulatório É dentro do ambulatório que você consegue um contato mais próximo com o seu paciente. As chamadas “consultas de rotina” permitem ao cardiologista diagnosticar, tratar e, o mais importante, acompanhar o seu paciente a longo prazo, verificando o resultado terapêutico e adequando conforme o necessário. Hospital O ambiente hospitalar é muito mais complexo, oferecendo ao cardiologista diversas possibilidades de locais de trabalho. O profissional poderá atuar no pronto atendimento, em contato direto com as mais frequentes emergências cardiovasculares, entre elas o infarto agudo do miocárdio. Já para quem gosta de uma atuação intervencionista, o laboratório de hemodinâmica é um ótimo caminho a seguir. Também é possível ao cardiologista atuar dentro da UTI Geral e/ou da Unidade Coronariana, manejando pacientes críticos e de alto risco.
Taise Calixto Gonçalves
6 min
• 4 de fev. de 2021
Trauma Esplênico | Colunistas
O baço é um dos órgãos mais acometidos em traumas, sendo responsável por 40-55% dos traumas fechados. Por ser altamente vascularizado, quando submetido a um trauma, pode iniciar uma hemorragia, que, a depender do grau de lesão, pode tornar-se potencialmente fatal. O principal objetivo do tratamento do trauma esplênico é a identificação dessa lesão e o controle do foco hemorrágico. Devido a sua importância, nesse texto iremos discutir como identificar, classificar e manejar um trauma esplênico de forma correta. Revisão de Anatomia e Fisiologia do Baço O baço está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, lateralmente ao estômago. É um órgão de grande importância na linfopoiese, sendo responsável por cerca de 25% da massa linfoide do nosso corpo. Mecanismo de Trauma Trauma Fechado É o mecanismo de trauma mais importante quando nos referimos a trauma esplênico. Pode ocorrer por colisões de veículos motorizados (motorista, passageiro ou pedestre), resultar de quedas, atividades esportivas ou agressão. Nunca devemos subestimar a energia transferida em um trauma abdominal fechado. O impacto direto da parede abdominal contra o volante ou com a intrusão da porta em uma colisão de veículos pode levar a esmagamento ou compressão do baço, que, por ser um órgão sólido, pode acabar rompendo, resultando em hemorragia. Outro tipo de lesão comum é a causada por forças de desaceleração, onde o baço, por ser tratar de um órgão móvel, é submetido a movimentos em sentidos opostos, podendo levar a lacerações nos locais de inserção dos seus ligamentos de fixação. Trauma Penetrante O trauma esplênico penetrante é menos comum que o trauma fechado e geralmente está associado à agressão. Quando o trauma acontece por arma branca ou projéteis de
Taise Calixto Gonçalves
6 min
• 29 de dez. de 2020
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