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Thays Davanço
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Publicações de Thays Davanço (11)
Colo do útero: Anatomia, função e patologias | Colunistas
O colo do útero é uma estrutura localizada abaixo do corpo uterino. É uma estrutura que consegue alterar de várias formas sua espessura, consistência e tamanho de acordo com a idade e outras características (como a quantidade de gestações e partos) e funciona, principalmente, como uma barreira física entre o canal vaginal e o útero. O útero é um órgão muscular, de paredes espessas, com capacidade de dilatação para o desenvolvimento da gestação e que tem em sua porção inferior um dos orifícios do colo uterino. Anatomia O colo uterino possui formato cilíndrico, comprimento variável entre 2,5cm e 3cm e sua extremidade inferior é de aspecto cônico, com uma protrusão na parte superior vaginal. Pode ser dividido em regiões anatômicas distintas como a ectocérvice, endocérvice, zona de transformação e junção escamosa colunar (JEC). Cada porção do colo uterino tem uma função e pode ser acometida por diferentes patologias. A camada mais acometida por patologias é a JEC, sendo de extrema importância que esta seja avaliada durante a realização dos exames. Função do colo uterino O colo uterino tem como função principal criar uma barreira física entre o canal vaginal e o útero. Os músculos dessa região são responsáveis por manter a gestação, impedindo nascimentos pré-termo, impedem a ascensão de bactérias para dentro do corpo uterino, dilata-se para o nascimento do bebê eabre-se para a saída da menstruação. A textura e abertura do colo se modifica de acordo com as fases da vida. A proteção conferida pelo colo do útero dificulta a ocorrência da ascensão de micro organismos que podem causar infecções mais sérias como a doença
Thays Davanço
4 min
• 24 de jun. de 2022
Tratamentos para Glândulas de Tyson e diferenças entre as IST’s | Colunistas
As glândulas de Tyson são um tipo de estruturas do pênis, na região em volta da glande. Estas glândulas são responsáveis por produzir um líquido lubrificante que facilita a penetração durante o contato íntimo e são, geralmente, invisíveis. Comumente, são confundidas com sinais ou sintomas de alguma IST quando hipertrofiadas por apresentarem um aspecto branco parecendo pequenas espinhas ou bolinhas. Etiologia São glândulas sebáceas modificadas e residuais nos seres humanos e estão presentes em todos os homens e são normais. No entanto, no órgão sexual de alguns, pode acontecer uma alteração benigna que as torna mais aparente, principalmente durante a ereção. O crescimento das Glândulas de Tyson não é relacionado a infecções transmitidas durante o ato sexual. É comum em 10% dos homens que as glândulas sejam um pouco mais aparentes do que na grande maioria sem que isso seja sugestivo de alguma doença. Normalmente surgem após a puberdade nos homens, entre os 20 e 30 anos, e em boa parte dos casos em jovens não circuncidados. Diagnóstico O diagnóstico é clínico, sendo importante visualizar as glândulas (quando visíveis) e coletar uma história detalhada sobre o aparecimento e os antecedentes do paciente. As glândulas são pequenas bolinhas brancas que aparecem por baixo da cabeça do pênis e não causam coceira ou dor. No caso de surgir qualquer sintoma é importante ir ao médico para que seja investigada a causa, sendo as IST’s os principais diagnósticos diferenciais das glândulas de Tyson. É importante lembrar que não existe risco de transmissão, já que não se trata de infecção Glândulas de Tyson e IST’s As glândulas podem ser
Thays Davanço
4 min
• 25 de abr. de 2022
Doença de Menière | Colunistas
A Doença de Menière é uma vestibulopatia comum em adultos e idosos. Tem discreta prevalência no sexo feminino e não tem etiologia completamente conhecida. Os surtos de vertigem e sintomas aurais típicos da doença são associados ao aumento no volume de fluidos da orelha interna. Considerada uma doença crônica episódica, debilitante e com evolução imprevisível. Há registros de uma pré-disposição genética e de um padrão de herança de dominância autossômica. É influenciada por efeitos e fatores combinados como genéticos, hormonais, ambientais, entre outros. A apresentação mais comum é unilateral. O acúmulo de líquido, no entanto, não explica integralmente a persistência de zumbido, progressão da perda auditiva e frequência das crises vertiginosas. Seu início é semelhante a vertigem posicional paroxística benigna. O tratamento da doença, em crises, se dá com o uso de sintomáticos, para enjoo e náuseas, envolve a mudança de hábitos e podem ser utilizados, também, medicações tranquilizantes, diuréticos, além da reabilitação. Como hábitos de vida pode-se inferir a alimentação saudável, evitando o uso de industrializados e frituras. Diagnóstico O diagnóstico da doença em sua forma típica depende da história clínica,que consiste em vertigem episódica agregada a náusea e vômito, sensação de perda auditiva, zumbido e plenitude aural na orelha acometida; os sintomas aurais são modificáveis antes e durante a crise. A doença definida consiste em dois ou mais episódios vertiginosos agudos com duração de 20 minutos a 12 horas;perda auditiva neurossensorial (PANS) ao menos uma vez antes durante ou após o surto de vertigem; sensação de perda auditiva, zumbido e plenitude aural flutuantes na orelha afetada sem outro diagnóstico melhor. O exame físico é comumente normal. A audição pode normalizar entre as crises; O diagnóstico é baseado na história clínica e
Thays Davanço
2 min
• 28 de fev. de 2022
Infecção de COVID após vacina e sintomas| Colunistas
O surgimento e a disseminação do SARS-CoV-2 tem sido um desafio mundial. Segundo o Ministério da Saúde o COVID-19 é uma doença que se caracteriza por um quadro agudo gripal que pode ser associado a febre, tosse, dor de garganta, coriza, seguido ou não de anosmia, diarreia, mialgia e cefaléia. Além disso, podem ocorrer casos mais graves com dispnéia, desconforto respiratório e saturação menor que 95% de oxigênio, caracterizando a síndrome respiratória aguda grave. As vacinas contra a COVID-19 são seguras e aprovadas pelas autoridades regulatórias do mundo todo. A vacina os casos mais graves, internações e óbitos, diminuindo a gravidade dos casos, no entanto, a vacina não impede a contaminação pela doença. No entanto, podemos observar sintomas diferentes em pacientes vacinados e não vacinados, além da diminuição da gravidade dos casos e do número de óbitos. Eficácia das vacinas Cada vacina tem seu mecanismo de ação e sua eficácia e efetividade contra casos graves e na redução da mortalidade. A eficácia representa o quanto a vacina pode previnir a doença em um ambiente controlado e a efetividade como o imunizante funciona na população em geral. Foram realizados testes em diversos países, que obtiveram resultados semelhantes sobre as vacinas. A Corona Vac, produzida com vírus inativado, foi desenvolvida na China em estudos realizados apresentou 50% e 84% de resposta eficaz contra COVID leve e moderado, respectivamente, em outros estudos, foi ajustada a eficácia segundo a faixa etária de aplicação e a quantidade de doses, entretanto, em todos os estudos nota-se a diminuição de casos graves e da mortalidade. A AstraZeneca, desenvolvida em Oxford, mostrou uma boa tolerância em todas as faixas etárias e imunogenicidade semelhante em todas as idades, relatando uma eficácia média de 70,4% e
Thays Davanço
4 min
• 20 de jan. de 2022
Partograma: parto eutócico e distócico | Colunistas
O partograma é uma ferramenta muito importante na obstetrícia que permite à equipe acompanhar a evolução do parto. Também auxilia na tomada de decisões, como intervenções necessárias para garantir a segurança da mãe e da criança. É importante dizer que existem classificações a partir das características do partograma que definem as condutas a serem tomadas, quando necessárias. O que é o partograma? O partograma é um gráfico onde são anotadas a progressão do trabalho de parto e as condições da mãe e do feto. É um sistema que avisa de maneira precoce a respeito de anormalidades na evolução da dilatação cervical e da descida da apresentação fetal na pelve. Considerado parte das “boas práticas” na assistência ao parto, ainda que não seja utilizado em todos os locais. É essencial para evitar intervenções desnecessárias, documentar o trabalho de parto, acompanhar a evolução e indicar condutas. A construção do partograma O trabalho de parto ativo é definido pela presença de contrações uterinas regulares que causam esvaecimento e dilatação cervical. A partir de no mínimo 5 cm de dilatação e o partograma deve ser aberto nessa fase. Observações necessárias na construção Para a construção do partograma, algumas observações são necessárias, cada divisória corresponde a uma hora na abscissa (eixo x) e a um centímetro de dilatação cervical e de descida da apresentação na ordenada (eixo y), realizam-se toques vaginais subsequentes, a cada duas horas, respeitando em cada anotação o tempo expresso no gráfico. Em cada toque deve-se avaliar a dilatação cervical, a altura da apresentação, a variedade de posição e as condições da bolsa das águas e
Thays Davanço
5 min
• 8 de nov. de 2021
Crianças: o tratamento e a prevenção do HIV | Colunistas
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é causada pelos retrovírus HIV-1 e 2, sendo o 1 o mais comum. A infecção danifica de forma crônica o sistema imune do hospedeiro e, especialmente se não tratada, pode chegar a fase final, conhecida como a AIDS propriamente dita (quando já existe doença ativa e a presença de infecções oportunistas que podem levar a morte) Mas crianças, o diagnóstico pode ser realizado pela presença de anticorpos virais acima dos 18 meses e pelo PCR em menores de 18 meses. Epidemiologia Cerca de 1,7 milhões de crianças têm infecção pelo HIV no mundo e esse número cresce a cada ano, mesmo com a tecnologia e as possibilidades que temos nos dias de hoje para impedir a transmissão. A terapia antirretroviral (TARV) para gestantes e crianças reduz muito o número anual de novas infecções na infância e de mortes em crianças nos últimos anos, ainda assim, nota-se que muitas crianças infectadas acabam não recebendo a TARV de maneira precoce. No Brasil, é obrigatória a testagem materna na gestação, visando diminuir a infecção perinatal. Transmissão O risco de infecção para uma criança nascida de mãe HIV-positiva e que não recebeu terapia antirretroviral durante a gestação é estimado em aproximadamente 25%. Alguns fatores de risco para transmissão vertical durante a gestação são: Soroconversão durante a gestação ou amamentação, concentração plasmática alta de RNA viral, doença materna avançada e baixa contagem materna de células T CD4+ periféricas. A Ruptura prolongada das membranas não é mais considerada um fator de risco importante, porém ainda é levada em consideração para definição de via de parto. O parto cesárea antes do início do trabalho de parto
Thays Davanço
6 min
• 26 de set. de 2021
Anestesia do neuroeixo | Colunistas
O neuroeixo é composto pelo encéfalo e pela medula espinhal. A anestesia do neuroeixo pode ser definida como a interrupção temporária da condução de impulsos nas raízes dos nervos e na medula espinhal. Esse processo se dá pelo uso de anestésicos locais no espaço subaracnoide (Raquianestesia) ou no espaço peridural, o chamado bloqueio peridural. Muito utilizado em diversos procedimentos, com vantagens frente à anestesia geral, são procedimentos que, quando executados de maneira correta, trazem muitos benefícios. O liquor e o efeito sistêmico dos anestésicos O líquor tem como principal função absorver impactos no sistema nervoso central. O ser humano tem, em média, 150 ml de volume e tem como característica a baixa celularidade (até 5 células por milímetro cúbico) quando não há alterações. Destacamos também, para melhor entendimento desses bloqueios, a presença dos dermátomos, que são níveis de sensibilidade, que serão bloqueados a partir da altura da anestesia realizada. O conhecimento destes níveis é importante para a aplicação de maneira que se consiga o resultado desejado da anestesia. Os efeitos de resposta neuroendócrina ao estresse cirúrgico são reduzidos nesses tipos de bloqueio, porém, ainda que de maneira reduzida em relação à anestesia geral, esses bloqueios também têm efeitos sistêmicos, a destacar-se estes: Sistema Cardiovascular e respiratório No sistema cardiovascular temos a diminuição do retorno venoso, da resistência vascular periférica e, se realizada entre T1 e T4 a diminuição da contratilidade cardíaca. O monitoramento adequado é essencial. Já no sistema respiratório, não há alterações significativas, exceto se houver aplicação entre C3 e C5, quando o bloqueio de nervo frênico pode ocorrer tornando-se uma complicação. Em cirurgias torácicas e abdominais, há também a diminuição da função
Thays Davanço
4 min
• 25 de jul. de 2021
Cefaléia pós-raquianestesia: Relato de caso | Colunistas
A raquianestesia é um tipo de anestesia muito utilizado nos dias atuais, que facilita muitos procedimentos. Tem menos risco de complicações que a anestesia geral quando recomendada de forma correta e feito com a técnica adequada e tem sido cada vez mais indicada. Uma das complicações possíveis é a chamada cefaléia pós-raquianestesia, ou cefaléia pós-raqui. O relato a seguir é sobre essa complicação comum e importante, não pela gravidade em si, porém pelo desconforto que pode causar, sendo muito intensa e tendo a necessidade de repouso, evitando a movimentação e sentar-se, sendo uma complicação incomoda e limitante. Caso clínico S.M.O.S, 31 anos, puérpera, G3P3A0, em 4º dia de pós-parto. Parto normal, com uso de anestesia (com realização de múltiplas punções) sem intercorrências. Paciente relatou dores de cabeça logo após passar o efeito da analgesia, com piora progressiva, relatando aparecimento de sensação de pressão nos ouvidos. No 3º dia de pós-parto, o quadro piorou e a paciente teve perda momentanea de sentidos e surdez e relatou dor muito intensa, sendo internada para tratamento. Dor de forte intensidade ao levantar ou sentar-se, em forma de pressão, com melhora imediata ao deitar. Paciente diagnosticada com cefaléia pós punção,provavelmente causada pelas múltiplas punções realizadas durante a anestesia. Medicações em uso: cloridrato de prometazina, cetoprofeno, dipirona e cloridrato de ondansetrona Demais recomendações importantes na prescrição: hidratação e repouso em leito. No segundo dia de internação, paciente relata melhora dos sintomas, mas ainda sentindo dor ao levantar-se. Paciente estava respeitando a recomendação de repouso, levantando-se apenas para visitar o recém-nascido duas vezes ao dia e, quando necessário, como para utilizar o banheiro. Mantido prescrição, repouso e hidratação
Thays Davanço
4 min
• 17 de jun. de 2021
Anatomia funcional do trato gastrointestinal | Colunistas
Nosso sistema digestivo é composto por inúmeros órgãos e funciona de forma orquestrada. Além disso, todos os processos dependem uns dos outros e de estímulos particulares. Hoje vamos falar sobre como é a anatomia de nosso sistema digestório e como funcionam cada uma de suas partes. Visão geral dos órgãos e funções Nosso sistema digestivo é responsável por absorver água, nutrientes, sais, entre outros através de nossa alimentação e possui processos complexos para realizar essa função, que envolvem muitos órgãos, ilustrados de forma simples na figura abaixo. (Imagem disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sistema-digestorio.htm) O trato gastrointestinal tem um tamanho grande, o que aumenta a superfície para absorção de nutrientes. Nossa alimentação, em geral, é composta de macronutrientes que precisam ser processados para a absorção adequada. Esses processos são conhecidos por digestão e absorção. Além disso, o trato gastrointestinal é responsável também pela excreção e possui alguns mecanismos de defesa. Digestão A digestão ocorre por meio de processos que levam a redução das partículas ingeridas, alterando-as através de processos físicos e químicos que possibilitam a absorção do alimento pelo intestino. Esse processo se inicia na boca, pela mastigação onde o alimento é triturado, facilitando a ação das enzimas e com a saliva, que inicia o processo de digestão de alguns nutrientes (particularmente carboidratos) O processo continua acontecendo no estômago, pela ação do ácido liberado por células especializadas e em todo o intestino, através das enzimas pancreáticas liberadas e, também da bile. Essas enzimas transformam carboidratos, proteínas e gorduras em moléculas simples, capazes de serem absorvidas pelas células intestinais. O processo ocorre de forma complexa, através de alterações específicas de Ph para melhor digestão de cada alimento ingerido,
Thays Davanço
6 min
• 18 de mai. de 2021
Fibroadenoma: o que é, quando e como operar | Colunistas
O fibroadenoma é um nódulo mamário que leva muitas mulheres a procurar um especialista. Tem caráter benigno e é o tumor de mama mais comum encontrado pelas mulheres. Em alguns casos é necessário realizar cirurgia como forma de tratamento, e é isso que iremos explorar neste texto, as características de um fibroadenoma, quando é preciso uma abordagem cirúrgica e como se realiza essa abordagem. A definição de fibroadenoma O fibroadenoma é uma tumoração benigna, encontrado por cerca de 75% das mulheres que vão ao ginecologista com uma queixa de nódulo nas mamas, segundo a FEBRASGO. Pode ocorrer em qualquer faixa etária e é mais comum entre mulheres jovens, dos 15 aos 35 anos. Apresenta-se como um nódulo pequeno (menor que 2 cm), móvel, bem delimitado, não fixo ao tecido adjacente e lobulado, mais comumente no quadrante superior da mama na parte lateral (WEBBER et al, 2012). Pode ocorrer de formas diferentes da clássica, no entanto, o mais comum é apresentar-se como um nódulo único e de crescimento limitado. Existem relatos de fibroadenomas encontrados em outras partes do corpo, como bexiga ou braço e, também, de outras apresentações, como lesões múltiplas ou gigantes. A fisiopatologia ainda é desconhecida, mas existem algumas associações em estudos com os estímulos hormonais nas glândulas mamárias após a menarca com uma resposta exacerbada, podendo apresentar lesões proliferativas concomitantes e, em tipos histológicos específicos, pode estar associado ao maior risco de câncer de mama. Características clínicas No geral, a clínica do fibroadenoma é definida apenas pela presença do nódulo móvel, indolor, bem definido e liso, fibroelástico ou duro, semelhante a uma bola de gude de até 3 cm. Podem, no entanto, causar dor durante o período menstrual
Thays Davanço
4 min
• 22 de abr. de 2021
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