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Vera Almeida Prado
Medicina
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Publicações de Vera Almeida Prado (2)
Síndrome de Nicolau ou Embolia Cutânea Medicamentosa | Colunistas
As injeções administradas por via intramuscular são comuns na rotina diária do médico, e como todo procedimento, possui complicações. Cerca de 0,4% a 19,3% das injeções intramusculares resultam em complicações comuns, dentre elas: lesão do nervo ciático, hematomas e sangramentos. Porém, uma síndrome rara pode acontecer após a aplicação das injeções intramusculares e também nas aplicações por via intra-articular e subcutânea: a Síndrome de Nicolau ou Embolia Cutânea Medicamentosa. O que é a síndrome de Nicolau? A Síndrome de Nicolau consiste em isquemia e necrose tecidual na área de aplicação da injeção e também pode ocorrer em locais distantes do sítio dessa aplicação. Por vezes, a área de necrose é tão extensa e severa que pode levar ao óbito, principalmente quando acomete crianças. Indivíduos obesos e mulheres formam um grupo de maior incidência desta síndrome devido ao depósito de tecido adiposo que dificulta a agulha de atingir a musculatura. Este fenômeno pode ocorrer com qualquer tipo de medicamento administrado, entretanto, se associa principalmente às seguintes drogas: penicilina benzatina, AINES, anestésicos locais, corticoides e vacinas. Crianças menores de 12 anos são mais susceptíveis a desenvolver a síndrome após administração de antibióticos. Não há tratamento protocolado para a síndrome, entretanto, algumas medidas como analgesia, anticoagulação e corticoides podem ajudar na resolução do quadro. Alguns cuidados com a prevenção no momento de aplicar as injeções são fundamentais para evitar esta complicação severa. Figura 1. Glúteo máximo (seta preta), processo isquêmico (setas amarelas), bordas necróticas (setas brancas), exsudato (setas laranjas) e áreas de hiperemia e inflamação (setas verdes). Chagas, Carlos Alberto Araujo; Leite, Tulio Fabiano de Oliveira; Pires, Lucas Alves Sarmento. Embolia
Vera Almeida Prado
5 min
• 19 de jun. de 2022
Parkinson e Depressão: Como Reconhecer e Diferenciar a Depressão na Doença de Parkinson | Colunistas
Introdução A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa progressiva do sistema nervoso que afeta entre 1% a 2% da população acima dos 65 anos, sendo a segunda doença neurodegenerativa mais comum; sua etiologia consiste em fatores ambientais, genéticos e do próprio envelhecimento. Dentro do quadro clínico, se manifesta com sintomas motores e não motores. Os sintomas motores que caracterizam a doença são: rigidez muscular, bradicinesia, tremor de repouso e instabilidade postural, e ocorrem devido à perda de neurônios na sustância negra, um processo irreversível. Já os sintomas não motores envolvem: constipação intestinal, hiposmia, transtornos miccionais, hipotensão ortostática, demência, transtorno de comportamento e depressão. A depressão é um sintoma não motor muito comum nos pacientes acometidos pela Doença de Parkinson, com taxa de prevalência de até 70%, apesar de essa comorbidade psiquiátrica ser subdiagnosticada devido sobreposição dos sintomas da própria doença. Além disso, a depressão na DP está associada à progressão mais rápida dos demais sintomas e à maior mortalidade, e pode preceder os sintomas motores em anos! A sobreposição dos sintomas da Doença de Parkinson e da depressão constitui um importante obstáculo para o diagnóstico dessa última, bem como instrumentos não padronizados de avaliação. Além disso, com a progressão do déficit cognitivo, o diagnóstico torna-se mais difícil devido às dificuldades de linguagem e comunicação. Dessa forma, é essencial que o médico saiba diferenciar os sintomas de depressão dos sintomas da DP para efetivo diagnóstico e adequado tratamento, para melhorar a qualidade de vida destes pacientes. Neste texto, vamos abordar os fatores de risco para o aparecimento da depressão na DP, dando ênfase nos sintomas e escalas que auxiliam no seu reconhecimento e avaliação. Fatores de
Vera Almeida Prado
4 min
• 8 de jun. de 2022
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