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Vinícius Reis
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Publicações de Vinícius Reis (3)
COVID-19: da contaminação à pós-infecção | Colunistas
Praticamente um ano após o relato do primeiro caso de infecção pelo Sars-Cov-2 no Brasil e ainda há muitas dúvidas sobre o processo de infecção e curso da doença, além das sequelas que podem durar meses após a cura. Por esse motivo, faremos um apanhado geral com as principais informações que você precisa saber sobre a estrutura viral, fisiopatologia, sintomas e curso da doença. Estrutura viral O Sars-Cov-2 é um vírus constituído por uma fita simples de RNA positivo, constituído por cerca de 30.000 pares de base que se associam com a proteína N, formando um nucleocapsídeo em formato helicoidal. Durante o processo de infecção, a tradução do seu genoma produzirá uma poliproteína que, quando clivada, gera uma enzima RNA polimerase RNA-dependente, culminando em um RNA de polaridade negativa. O novo modelo de RNA será utilizado para replicar novos genomas, produzindo de cinco a sete fitas de RNAm para as proteínas virais. Vale ressaltar que essa produção de RNAm está sujeita a recombinações entre os genomas, podendo ocasionar variabilidade genética. Em relação às proteínas estruturais, o COVID-19 possui um envelope em bicamada lipídica que envolve o nucleocapsídeo. Ancoradas nesse envelope estão as glicoproteínas E, S, N e M, além da hemaglutinina-esterase. Vamos ver com um pouco mais de detalhes cada uma delas, pois será importante para compreender todo o processo da doença. Proteína S (spike): é a principal responsável pela entrada do vírus na célula hospedeira, além de servir como alvo para os anticorpos. Essa proteína interage com a enzima conversora de angiotensina 2 (ECA-2), mediando a entrada do vírus nas células epiteliais respiratórias.Proteína M (membrana): auxilia o vírus a se fundir na célula hospedeira e produzir
Vinícius Reis
5 min
• 24 de fev. de 2021
O mapeamento genético e suas aplicações | Colunistas
Já ouviu falar na possibilidade de possuir um mapa de todos os genes do seu corpo? Com isso você teria conhecimento sobre as suas predisposições para algumas doenças, além de um traçado do seu perfil metabólico e até a forma como seu corpo responde a um determinado medicamento. A partir de técnicas de sequenciamento do genoma, é possível determinar os genes que compõem seu material genético e as singularidades que eles trazem para o organismo. Embora exista um embate ético, os benefícios conquistados com o mapeamento genético são considerados por muitos como o futuro da medicina. Contexto e métodos A partir da realização do Projeto Genoma Humano, o sequenciamento do genoma passou a ser popularizado. Isso, porque foi entendido como alguns genes se comportavam e quais estariam envolvidos em determinados tipos de doenças. Atualmente, por exemplo, são conhecidos os principais genes que predispõem ao desenvolvimento do câncer de mama. O mapeamento genético em si consiste em sequenciar e analisar todo o genoma, tarefa de difícil realização até então, uma vez que devem ser analisadas as sequências de nucleotídeos com posterior identificação dos genes. O sequenciamento genético pode ser realizado a partir de diferentes métodos, sendo um dos mais conhecidos o denominado Sequenciamento de Sanger. De maneira geral, são realizadas cópias de fragmentos de DNA a partir da coleta de fluidos corporais, como o sangue e saliva, os quais serão analisados por eletroforese. Atualmente, estão sendo desenvolvidos métodos cada vez mais rápidos e eficazes. Tal fato está caminhando para o barateamento da técnica, o que provavelmente resultará em um número maior de pessoas que poderão utilizar o mapeamento genético. Discussões éticas Diversos embates éticos estão
Vinícius Reis
4 min
• 21 de jan. de 2021
Noções gerais sobre leishmaniose visceral americana | Colunistas
Agente etiológico O agente etiológico da leishmaniose visceral americana, no Brasil, é o Leishmania infantum, parasita da ordem Kinetoplastida e da família Trypanosomatidae. Os parasitas desse gênero possuem duas formas, a promastigota e a amastigota. A forma promastigota possui flagelos e permanece no inseto vetor, no ambiente extracelular. Já a forma amastigota não possui os flagelos, sendo encontrada no ambiente intracelular dos hospedeiros definitivos (mamíferos). Vetor Os vetores são os flebotomíneos, denominados popularmente de mosquito-palha. Pertencem à ordem Diptera, na subfamília dos Phlebotominae. Desses, os dos principais gêneros representantes são o Lutzomia e o Phlebotomos. Ressalta-se que apenas as fêmeas dessa espécie são hematófagas, assim, apenas elas são responsáveis pela transmissão. Hospedeiros Dentre os hospedeiros estão mais de 70 espécies de mamíferos, entre eles canídeos, roedores, edentatas, humanos e outros primatas. Vale ressaltar que os humanos são hospedeiros eventuais, normalmente as demais espécies é que são infectadas. Ciclo de vida Formas promastigotas metacíclicas são transmitidas pela picada da flebotomíneo fêmea.Ao adentrarem o corpo, podem ser fagocitadas ou invadir de maneira ativa os macrófagos e neutrófilos.No ambiente intracelular, se diferenciam na forma amastigota, sendo a responsável pela multiplicação, a qual ocorre por divisões simples.Os amastigotas saem das células infectadas, a partir de onde podem atingir outras células ou serem transmitidas para o vetor, ao picar uma pessoa infectada.No vetor, a forma amastigota se transforma em promastigota procíclica, que irá se multiplicar e se diferenciar em promastigota metacíclica, sendo transmitida novamente para o hospedeiro. Transmissão O principal mecanismo de transmissão é o vetorial. No entanto, também existem algumas formas secundárias, como o uso de drogas injetáveis, transfusão sanguínea, congênita ou
Vinícius Reis
3 min
• 29 de dez. de 2020
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