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Virgínia Costa Marques
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Publicações de Virgínia Costa Marques (13)
As vacinas protegem contra a COVID Longa? | Colunistas
Definição de COVID Longa Saber o conceito de COVID Longa é de extrema importância para entender o objeto dos estudos que estão sendo desenvolvidos com relação à COVID-19 e, em especial, com relação às vacinas. Isso porque, para saber o papel da vacinação na prevenção contra a COVID Longa é necessário saber qual, de fato, é essa condição. COVID Longa é, portanto, uma condição debilitante para muitos pacientes diagnosticados com COVID-19, que apresentam variados sintomas e com prognóstico ainda não muito claro. Recentemente foram desenvolvidas duas definições para essa condição, sendo uma para adultos e outra para crianças. A primeira é a definição oficial desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde, que diz que a COVID Longa (ou condição pós COVID-19) ocorre em indivíduos com histórico de infecção por SARS CoV-2 provável ou confirmada, geralmente 3 meses após o início da COVID-19 com sintomas persistindo por pelo menos 2 meses e que não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo. Os sintomas podem ter início após a recuperação inicial de um episódio agudo de COVID-19 ou podem persistir desde a doença inicial, sendo que podem flutuar ou recair ao longo do tempo. Os sintomas mais comuns da COVID Longa incluem fadiga, falta de ar, disfunção cognitiva e geralmente têm impacto no funcionamento diário. Além desses sintomas, vários outros também são citados em estudos científicos, como mal estar pós exercício físico, ansiedade, perda de atenção, anosmia, insônia etc. Quanto à COVID Longa em crianças, recentemente foi estabelecida uma definição em um trabalho científico aprovado para publicação na revista Archives of Disease in Childhood. A definição foi desenvolvida com a participação de 120 especialistas, que concluíram que a Covid Longa em crianças é uma condição que
Virgínia Costa Marques
4 min
• 16 de fev. de 2022
Resumo sobre a terapia insulínica no DM1 | Colunistas
Terapia insulínica: tudo o que você precisa saber para sua prática clínica! O esquema terapêutico com insulina no paciente com Diabetes Mellitus 1 deve ser individualizado. É preciso levar em consideração: IdadeFase de crescimento Desenvolvimento do pacienteFrequência e intensidade da atividade física praticada por eleNível socioeconômico e intelectualInfraestrutura familiar Objetivos do tratamento. Terapia insulínica convencional Pacientes que utilizam 1 a 2 aplicações de insulina NPH ao dia, associada ou não à insulina rápida. Esse modelo terapêutico está associado a níveis mais elevados da HbA1c. Além disso, ao maior risco de complicações microvasculares e, por isso, tem sido abandonado. Na década de 1990, para evitar a hipoglicemia noturna tão comum após a aplicação de insulina NPH, separou-se a insulina NPH da regular ao jantar. Tendo transferido a insulina NPH para o horário de dormir (bedtime), por ocasião da descrição das insulinas de ação intermediária. Assim, normalmente recomenda-se fazer-se 2/3 da dose diária na primeira tomada (manhã) e 1/3 na segunda tomada (noite). A proporção NPH/regular deve ser de 70/30% na primeira tomada e de 50/50%, na segunda tomada. Com relação à insulinoterapia em crianças, não existe uma fórmula determinada para se estabelecer as necessidades diárias de insulina das crianças com diabetes DM1. Contudo, aquelas que estão na faixa prépuberal e não se apresentaram em cetoacidose diabética (CAD) podem necessitar de 0,25 a 0,5 U/kg/dia. Já nas com CAD como manifestação inicial da doença de 0,5 a 0,75 U/kg/dia. Quanto aos adolescentes, aqueles que não apresentavam CAD no início podem seguir mesmos valores anteriores. Já os que apresentam CAD no início podem iniciar com a dose de 0,75 a 1,0 U/kg/dia. Contudo,
Virgínia Costa Marques
5 min
• 25 de nov. de 2021
Manifestações clínicas durante o climatério | Colunistas
O climatério consiste numa fase de transição entre o período reprodutivo da mulher (menacme) e a senectude, que é caracterizada pela redução fisiológica da função ovariana, com consequentes alterações endócrinas, somáticas e psíquicas. Assim, o climatério não pode ser caracterizado como um processo patológico, mas sim uma fase biológica da vida da mulher, sendo essa a classificação adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Considerando que a expectativa de vida das mulheres tem aumentado ao longo dos anos, pode-se dizer que as mulheres passarão aproximadamente um terço de suas vidas no climatério, de tal forma que o conhecimento do médico a respeito dessa fase da vida da mulher é de extrema importância. Isso porque nessa fase as alterações no corpo da mulher não se restringem apenas à diminuição fisiológica da função ovariana, sendo que a falência ovariana é capaz de causar no organismo feminino diversos tipos de sintomas: vasomotores, atrofia urogenital e psicológicos, além do surgimento de doenças cardiovasculares, osteoporose, demência de Alzheimer e cânceres. Climatério e menopausa Uma confusão comum ocorre entre os conceitos de climatério e de menopausa, contudo o profissional médico deve ser capaz de diferenciá-los. Climatério é, como já dito, um período que começa por volta dos 40 anos e dura aproximadamente 25 anos, sofrendo influência de diversos fatores: raça, clima, hereditariedade, nutrição, saúde geral e até situação socioeconômica. Já a menopausa pode ser definida como a suspensão permanente das menstruações (último período menstrual seguido por 12 meses de amenorreia), resultante da perda da função ovariana, o que ocorre por volta dos 51 anos. Assim, a menopausa é um “evento” que ocorre durante uma fase, o climatério. Fisiopatologia Em resumo, após cerca de
Virgínia Costa Marques
6 min
• 20 de ago. de 2021
Ceratose seborreica e suas variantes | Colunistas
Realizar o exame de pele é de extrema importância não só para o médico dermatologista, mas sim para todos os clínicos, uma vez que através desse exame é possível identificar doenças próprias do tegumento, além de ser possível fazer a detecção de manifestações cutâneas de várias doenças sistêmicas. Assim, conhecer as lesões elementares dermatológicas abre espaço para uma investigação minuciosa de determinado achado ou pode afastar a realização de exames invasivos sem necessidade evidente. Em um país tropical como o Brasil, a incidência de câncer de pele é bastante alta, atigindo o percentual de 33% de todos os diagnósticos de câncer no país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Assim, é comum a preocupação existente com relação a lesões de pele, uma vez que a manifestação dessa doença é cutânea. No entanto, como dito, conhecer algumas lesões elementares permite ao profissional sanar dúvidas comuns e tranquilizar ou alertar o paciente diante de questionamentos acerca do tema. Diante disso, o profissional deve ser capaz de distinguir uma lesão melanocítica de uma não melanocítica. Para que uma lesão pigmentada seja considerada melanocítica, ela deve apresentar pelo menos um dos seguintes critérios dermatoscópicos: rede pigmenta, estrias ramificadas, glóbulos agregados, padrão paralelo (região palmoplantar) ou áreas azuis homogêneas. Nesse sentido, caso a lesão não seja diagnosticada como melanocítica, o examinador deve procurar critérios caracteristicamente presentes em algumas condições, sendo que o presente trabalho visa tratar especialmente da ceratose seborreica, um tipo de lesão não melanocítica. Ceratose seborreica A ceratose (ou queratose), por si só, trata-se de um espessamento superficial da epiderme decorrente da proliferação exclusiva da camada córnea. É considerada um tipo de tumor benigno, que não requer tratamento e em geral as lesões
Virgínia Costa Marques
4 min
• 21 de jun. de 2021
Quando solicitar um exame de imagem em casos de lombalgia | Colunistas
Em razão da grande variedade de estruturas presentes na coluna – ossos, músculos, ligamentos, tendões, discos intervertebrais, muitas podem ser as causas das lombalgias: desde infecções sistêmicas que cursam com dor lombar, passando por esforços repetitivos e excesso de peso, até se chegar em traumas e neoplasias envolvendo essa região da coluna. Trata-se de um problema de saúde bastante comum, que envolve pessoas de várias idades em todo o mundo. Devido à alta prevalência e ao alto custo para se lidar com o problema, seja com sua investigação ou com o tratamento, o American College of Physicians e a American Pain Society estabeleceram diretrizes que enfatizam um tratamento conservador para as lombalgias inespecíficas. Tal tratamento é baseado no exame físico do paciente e consiste em medicamentos para controle da dor inicial, caso seja necessário, e em fisioterapia, sem a necessidade de realização de exames de imagem. Red flags Isso porque, realizar exames de imagem em pacientes com dor lombar sem indicações específicas normalmente não leva à melhora dos resultados clínicos. Dessa forma, a recomendação é no sentido de que os exames sejam considerados apenas para os pacientes que não apresentaram sinais de melhora após seis semanas do tratamento conservador e para aqueles pacientes com as chamadas “red flags” (sinais de alerta). Assim, é de fundamental importância que o médico consiga identificar o paciente que precisa ser examinado com mais detalhamento por indicar se tratar de um status mais complicado de lombalgia ou radiculopatia. Os mencionados sinais de alerta são: síndrome da cauda equina, história de câncer, fraturas e traumas cumulativos, déficit(s) neurológico(s) progressivo(s) ou grave(s), espondilite anquilosante, estenose espinhal sintomática, infecção, perda de peso inexplicada, imunossupressão, diabetes mellitus, uso de drogas intravenosas, uso prolongado de corticoesteróides,
Virgínia Costa Marques
3 min
• 16 de mai. de 2021
Acne da mulher adulta | Colunistas
A acne é uma dermatose inflamatória que se desenvolve nos folículos pilossebáceos e geralmente é mais frequente na adolescência. No entanto, o quadro acneico também tem sido relatado com maior frequência na população adulta, em especial nas mulheres. Assim, quando na mulher a acne persiste após os 25 anos ou quando se manifesta pela primeira vez nesse período, recebe o nome de acne da mulher adulta (AMA). Etiopatogenia Em geral, o quadro não está associado a uma doença de base, mas evidências apontam que sua principal etiologia é o hiperandrogenismo, caracterizado por seborreia, alopecia, hirsutismo, distúrbios menstruais e disfunção ovulatória. Nesse ponto, é importante ressaltar que 70% das mulheres com síndrome do ovário policístico, condição em que há excesso de androgênio, apresentam acne. Além disso, a acne na mulher muitas vezes também é associada a ansiedade, depressão, má qualidade de vida, estresse e tabagismo. Clinicamente, a paciente apresenta lesões predominantemente inflamatórias – pápulas e pústulas – na região do mento, na linha da mandíbula e no pescoço, constituindo a zona descrita como zona U. Também podem estar presentes lesões nodulares no terço inferior da face, além de comedões fechados, com aspecto de microcistos. Essa dermatose tem a tendência de se tornar crônica, com períodos de exacerbação e de melhora. Demais disso, em razão do perfil inflamatório, o quadro pode evoluir com cicatrizes e hipercromia, aumentando a interferência negativa na autoimagem e autoestima da paciente. Por tal razão, é de extrema importância que o profissional médico conheça as diversas formas de tratamento existentes, ainda mais diante do fato de que a acne da mulher adulta também é caracterizada por elevados índices de falha terapêutica. Formas de tratamento Para
Virgínia Costa Marques
6 min
• 20 de mar. de 2021
Diagnóstico diferencial de hipercalcemia | Colunistas
A maior parte do cálcio do corpo é encontrado nos ossos, e a pequena parte encontrada no sangue é de extrema importância para o funcionamento fisiológico. Assim, no sangue, 45% do cálcio está ligado a proteínas plasmáticas, principalmente à albumina; 10% está ligado a pequenos ânions; e 45% encontra-se no estado livre ou ionizado, sendo essa a fração metabolicamente ativa. É, portanto, o cálcio ionizado que atua como molécula de sinalização para a exocitose de vesículas sinápticas e secretoras, para a contração de fibras musculares e para a alteração da atividade de enzimas e de transportadores, além de participar em junções intercelulares e como cofator na cascata de coagulação. Além disso, as concentrações plasmáticas do cálcio livre afetam a excitabilidade neuronal, configurando estados de hipocalcemia ou hipercalcemia. Abordaremos aqui a hipercalcemia, que se trata de um problema clínico relativamente comum e que pode ser classificada com base nos níveis de cálcio total e cálcio ionizado. A hipercalcemia é leve quando o cálcio total está entre e 10,5 e 11,9 mg/dL, moderada quando entre 12 e 13,9 mg/dL e grave, constituindo a crise hipercalcêmica, quando os níveis estão entre 14 e 16 mg/dL. Em geral, a hipercalcemia resulta da diminuição da excreção renal de cálcio, do aumento da absorção intestinal desse eletrólito ou do aumento da reabsorção óssea, sendo essa a ocorrência mais comum. A questão é como descobrir a causa da hipercalcemia, isto é, quais diagnósticos são possíveis quais são os caminhos que podem ser feitos até se chegar no diagnóstico correto. Para isso, a história do paciente e seu exame físico são de extrema importância e, muitas vezes, decisivos. No entanto, quando a causa não é óbvia, são indicados outros exames bioquímicos. Etiologia
Virgínia Costa Marques
4 min
• 4 de fev. de 2021
Entenda mais sobre o feocromocitoma | Colunistas
Etiopatogenia Feocromocitoma é uma doença rara formada por células cromafins (feocromócitos), que sintetizam e liberam de forma autônoma catecolaminas, em especial epinefrina e norepinefrina. Em 90% dos casos o tumor está localizado na medula adrenal e o restante tem localização extra-adrenal, ocorrendo em locais como paragânglios da base do crânio até a bifurcação das artérias ilíacas ou no órgão de Zuckerkandl. Pode, ainda, estar localizado no tórax, na bexiga ou no cérebro, quando recebe a denominação de feocromocitoma extra-adrenal ou paraganglioma. O tumor incide de forma semelhante em ambos os sexos e tem mais incidência nas quarta e quinta décadas de vida. A maioria dos casos ocorre de forma esporádica, mas existem formas familiares. Diante disso, atualmente reconhece-se que 35 a 40% dos casos abrigam mutações na linhagem germinativa em pelo menos 13 genes, como: VHL (von Hippel-Lindau), RET (neoplasia endócrina múltipla tipo II), NF-1 (neurofibromatose tipo 1), SDHB, SDHC, SDHD, entre outros. Ademais, esse tumor pode surgir de forma isolada ou em associação a síndromes genéticas (17 a 25% dos casos), como a doença de von Hippel-Lindau (VHL) e a neurofibromatose tipo 1 (NF1). Assim, quando associado a formas familiares, o tumor ocorre mais comumente em jovens e apresentam mais malignidade e maior predisposição a recidivas, além de comprometer bilateralmente as suprarrenais e ser uma doença multifocal. A tumorigênese é complexa e envolve algumas vias de expressão gênica, sendo que também há diferença com relação ao fato de as mutações serem esporádicas ou familiares. No entanto, as mais estudadas são aquelas envolvidas os tumores de origem familiar. Em geral, há dois grandes grupos de genes que são afetados: os genes associados à resposta à hipóxia e
Virgínia Costa Marques
4 min
• 4 de jan. de 2021
Síndrome de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica: você sabe identificar essas reações medicamentosas? | Colunistas
Na terapêutica, em geral, um fármaco produz inúmeros efeitos, mas apenas um é o principal objetivo do tratamento, ao passo que os demais são indesejáveis. Na maioria das vezes, os efeitos adversos dos fármacos incomodam, mas não são danosos ou degradantes. No entanto alguns efeitos indesejáveis podem ser caracterizados como tóxicos, ainda que o fármaco tenha sido administrado na dosagem correta. A síndrome de Stevens-Johnson e a necrólise epidérmica tóxica (síndrome de Lyell) são doenças raras por hipersensibilidade grave a medicamentos, que acometem principalmente adultos. A patogênese dessas doenças envolve resposta imunitária contra o hospedeiro, evidenciando que a estimulação do sistema imune desempenha um papel na toxicidade de várias classes de fármacos. Quadro clínico Essas duas síndromes são afecções graves e potencialmente fatais que provocam inflamação das mucosas e da pele, com desenvolvimento de bolhas e separação da epiderme (sinal de Nikolsky) – desprendimento da pele com leve fricção, tornando-a desnuda e suscetível à infecção secundária. Os acometidos podem apresentar sintomas prodrômicos, como febre, dor de garganta, mialgia, cefaleia, anorexia, náuseas e vômitos, queimação nos olhos e, logo em seguida, rash cutâneo doloroso generalizado que se inicia na face, no pescoço e nos ombros, antes de se disseminar para o tronco e para os membros. Os achados consistem em lesões em alvo atípicas (assim chamadas por não apresentarem o aspecto de três anéis concêntricos, como as lesões em alvo do eritema multiforme), eritematosas, purpúricas, até mesmo necróticas, planas e às vezes do tipo exantema ou erupção morbiliforme, sendo que lesões em alvo típicas também podem estar presentes. Rapidamente surgem bolhas flácidas que ulceram, levando a erosões sensíveis semelhantes a pele escaldada. FONTE: BULISANI, Ana Carolina Pedigoni et al. Síndrome de Stevens-Johnson e Necrólise
Virgínia Costa Marques
4 min
• 31 de out. de 2020
Nefropatia diabética: como rastrear e evitar a progressão da doença?
Principal causa do estágio final da doença renal (ESRD) – a falência renal crônica –, a nefropatia diabética é uma complicação crônica microvascular da diabetes mellitus, que ocorre em até 40% dos diabéticos do tipo I dependentes de insulina e dos diabéticos do tipo II. Com base nisso, vê-se que os rins são os alvos primários do diabetes. A nefropatia diabética a afeta principalmente os glomérulos renais e agrupa lesões que normalmente ocorrem concomitantemente no rim diabético. As alterações glomerulares englobam o espessamento da membrana basal glomerular, esclerose mesangial difusa (aumento difuso na matriz mesangial)e glomerulosclerose nodular, em que as lesões glomerulares tomam a forma de nódulos de matriz situados na periferia do glomérulo. Além disso, lesões vasculares renais e pielonefrite estarão presentes. A lesão vascular renal mais comum no caso é a arteriosclerose, que afeta a arteríola aferente e a eferente, sendo que essa arteríola raramente sofre esclerose em pacientes não diabéticos. Já a pielonefrite é uma inflamação renal aguda ou crônica que geralmente começa no tecido intersticial e depois se espalha, afetando os túbulos. Tal conjunto de lesões ocorre como consequência do defeito metabólico que configura o DM, qual seja, a deficiência de insulina e hiperglicemia daí decorrente, em especial nos diabéticos não controlados e nos hipertensos. Todos esses fatores contribuem para a perda de podócitos glomerulares, que sofrem apoptose ou se destacam das membranas basais, levando aos sinais apresentados pelo paciente. Achados laboratoriais São justamente os achados laboratoriais do paciente que definem de forma adequada da nefropatia diabética, como um aumento na excreção urinária de albumina e redução da função renal, refletida no aumento da concentração sérica de creatinina e na redução no clearance de creatinina ou
Virgínia Costa Marques
4 min
• 5 de out. de 2020
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