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Welberth Fernandes
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Publicações de Welberth Fernandes (11)
Minha experiência no internato de Reumatologia | Colunistas
A reumatologia é uma das áreas mais intrigantes e ricas da medicina. Sem dúvida, as doenças possuem rica fisiopatologia e imensa possibilidade de manifestações sistêmicas, o que exige um exímio raciocínio clínico para o diagnóstico, bem como o conhecimento aprofundado de várias outras especialidades da Clínica Médica. Ainda assim, muitas vezes, não encontramos explicação completa e detalhada para todas as doenças reumáticas, além de existir uma combinação de múltiplos fatores, como a genética, a exposição ambiental e o funcionamento do sistema imune do indivíduo, que trazem incerteza ao diagnóstico. Para se tornar um reumatologista, é preciso passar por 2 anos na residência de Clínica Médica e 2 anos na residência de Reumatologia. Além disso, outra possibilidade é realizar uma pós-graduação em Reumatologia e realização de prova de título. Há quem recomende apenas o primeiro caminho, pois, na maioria dos casos, os pacientes com doenças reumatológicas exigem extensa revisão semiológica, laboratorial, radiológica e interclínica para se chegar a um diagnóstico definitivo, o que, apenas na residência médica, o médico estará devidamente capacitado. A reumatologia estuda as doenças que acometem o aparelho musculoesquelético e os tecidos colagenosos, como articulações, tendões, ligamentos e vasos sanguíneos. No entanto, é preciso ficar claro que as doenças reumáticas frequentemente simulam diversas condições, como neoplasias, infecções, distúrbios metabólicos, hematológicos ou cardiovasculares. Doenças como lúpus eritematoso sistêmico, fibromialgia, vasculites e sarcoidose, por exemplo, costumam causar sintomas em vários sistemas e levar à extensa busca etiológica que pode demorar anos e gerar gastos exorbitantes, além dos danos físicos e mentais que acarretam. A rotina da especialidade é tipicamente ambulatorial e clínica, isto é, não são realizados procedimentos ou cirurgias. O médico reumatologista também pode atuar como consultor ou assistente hospitalar nas enfermarias ou unidades de tratamento intensivo (UTI), em casos
Welberth Fernandes
3 min
• 3 de fev. de 2021
Dicas nutricionais para anemia ferropriva | Colunistas
A carência de ferro é a deficiência nutricional mais comum do mundo e a principal causa de anemia. Sabemos que até 50% dos casos de anemia são consequências da deficiência de ferro. Algumas pessoas são sabidamente propensas a desenvolver anemia por carência de ferro, como as mulheres em idade fértil com sangramentos menstruais intensos, as grávidas e as crianças. A maior parte do ferro do nosso organismo, cerca de dois terços, está circulando nos eritrócitos do sangue. O homem adulto precisa de cerca de 50 mg de ferro/kg e a mulher em idade fértil por volta de 40mg/kg. A anemia ferropriva surge quando as reservas nutricionais de ferro são esgotadas e essa necessidade não é suprida, causando um balanço negativo entre a ingestão e o consumo de ferro. É importante ressaltar que a anemia já estabelecida deve ser tratada com suplementação medicamentosa e, posteriormente, a avaliação da ingestão alimentar e orientação nutricional são importantes para contribuir com o tratamento e para mudar práticas alimentares, evitando, assim, a recorrência da deficiência de ferro. As ações educativas que orientam sobre alimentação balanceada são eficazes para a prevenção de várias deficiências, incluindo a de ferro. Os pais têm um papel primordial na prevenção dessas deficiências nas crianças ao garantir o consumo de alimentos ricos em ferro e ao adotar estratégias que aumentam sua biodisponibilidade ou que diminuam a má absorção. O ferro na dieta pode ser de dois tipos: o ferro heme e o ferro não heme. O ferro heme está presente nas carnes e nos seus subprodutos, sendo prontamente absorvido pelo organismo. Por outro lado, o ferro não heme é a forma mais consumida e é encontrado em todos os alimentos vegetais, mas sua absorção é dificultada por uma série
Welberth Fernandes
4 min
• 19 de jan. de 2021
Escore CURB-65: quando internar o paciente com pneumonia?|Colunistas
É importante lembrar que pacientes que desenvolvem quadros de pneumonia relacionados à hospitalização prévia (por mais de 2 dias, nos 90 dias anteriores); provenientes de asilos ou casas de saúde; que receberam, nos últimos 30 dias, antibiótico por via endovenosa, quimioterapia, tratamento de escaras; ou que fazem diálise ambulatorial são, atualmente, definidos como pneumonia associada aos cuidados de saúde e apresentam diferenças quanto à etiologia e ao tratamento. As pneumonias são processos infecciosos causados por vírus, bactérias ou fungos que acometem os bronquíolos e alvéolos. A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é definida como um processo infeccioso pulmonar adquirido fora do ambiente hospitalar ou que surja em até 48 horas de uma internação e responde pela grande parte dos casos de pneumonia. Trata-se de uma das doenças mais frequentes na rotina médica e pode necessitar de internação hospitalar para tratamento e recuperação. A incidência varia de 5 a 12 casos por 1000 indivíduos por ano. É um condição com alto potencial de morbimortalidade, sendo a principal causa infecciosa que leva ao óbito. Atualmente, percebe-se que a os casos graves estão em ascensão devido ao envelhecimento da população. A internação de pacientes com PAC pode chegar até 50% dos casos. Entretanto, sabemos que uma parte significativa desses pacientes não necessita realmente de internação e, assim, poderiam ser evitadas, diminuindo os custos para o sistema de saúde e os riscos de infecção intra-hospitalar para o paciente internado. Por outro lado, tratar pacientes graves sem a devida cautela pode ser fatal. O diagnóstico da pneumonia é feito pela presença de tosse e combinada com outros sintomas: expectoração, dispneia, dor torácica, sintomas gerais, sudorese, calafrios, febre ou mialgias. Além disso, a evidência de opacidade pulmonar em algum método de imagem
Welberth Fernandes
3 min
• 5 de out. de 2020
Escore CURB-65: quando internar o paciente com pneumonia? | Colunistas
As pneumonias são processos infecciosos causados por vírus, bactérias ou fungos que acometem os bronquíolos e alvéolos. A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é definida como um processo infeccioso pulmonar adquirido fora do ambiente hospitalar ou que surja em até 48 horas de uma internação e responde pela grande parte dos casos de pneumonia. Trata-se de uma das doenças mais frequentes na rotina médica e pode necessitar de internação hospitalar para tratamento e recuperação. É importante lembrar que pacientes que desenvolvem quadros de pneumonia relacionados à hospitalização prévia (por mais de 2 dias, nos 90 dias anteriores); provenientes de asilos ou casas de saúde; que receberam, nos últimos 30 dias, antibiótico por via endovenosa, quimioterapia, tratamento de escaras; ou que fazem diálise ambulatorial são, atualmente, definidos como pneumonia associada aos cuidados de saúde e apresentam diferenças quanto à etiologia e ao tratamento. A incidência varia de 5 a 12 casos por 1000 indivíduos por ano. É um condição com alto potencial de morbimortalidade, sendo a principal causa infecciosa que leva ao óbito. Atualmente, percebe-se que a os casos graves estão em ascensão devido ao envelhecimento da população. A internação de pacientes com PAC pode chegar até 50% dos casos. Entretanto, sabemos que uma parte significativa desses pacientes não necessita realmente de internação e, assim, poderiam ser evitadas, diminuindo os custos para o sistema de saúde e os riscos de infecção intra-hospitalar para o paciente internado. Por outro lado, tratar pacientes graves sem a devida cautela pode ser fatal. O diagnóstico da pneumonia é feito pela presença de tosse e combinada com outros sintomas: expectoração, dispneia, dor torácica, sintomas gerais, sudorese, calafrios, febre ou mialgias. Além disso, a evidência de opacidade pulmonar em algum método
Welberth Fernandes
3 min
• 5 de out. de 2020
Como vencer a obesidade infantil? | Colunistas
A obesidade infantil se tornou um problema recorrente da sociedade contemporânea. Durante a infância e juventude, a abordagem médica dessa doença enfrenta obstáculos difíceis de transpor como a mudança dos hábitos dos pais e da família e a falta de compreensão por parte das crianças e adolescentes que sofrem com essa condição. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a prevalência de obesidade infantil cresceu em torno de 10 a 40% nos países europeus nos últimos 10 anos. Nos Estados Unidos, a situação é ainda pior: um aumento de 300% na prevalência de obesidade infantil nos últimos 40 anos. No caso das crianças e adolescentes brasileiros, estima-se que por volta de 14% possuem sobrepeso entre os 6 e 18 anos. A doença ocorre principalmente no primeiro ano de vida, entre 5 e 6 anos e na adolescência (mais comum em meninas nessa fase). Existe uma correlação positiva entre o IMC (índice de massa corpórea) alto da infância com a obesidade na fase adulta, ainda que a magreza na infância não seja um fator protetor. Isto é, uma criança obesa ou com sobrepeso possui maior risco de se tornar um adulto obeso, mas uma criança magra não está protegida de desenvolver obesidade no futuro, devendo, assim, manter hábitos saudáveis sempre que possível. Hoje, sabemos que crianças menos favorecidas também possuem maior risco de desenvolver sobrepeso e obesidade. Isso ocorre devido ao maior despreparo dos pais na gestão da família, falta de orientação nutricional adequada e maior consumo de alimentos mais baratos, na maior parte industrializados e mais calóricos, além da dificuldade de acesso a produtos naturais, verduras e legumes variados. O consumo de refrigerantes atualmente está aumentando no Brasil. A explicação para
Welberth Fernandes
4 min
• 23 de jul. de 2020
Por que tanta dor de cabeça? | Colunista
Todos os dias milhares de pessoas têm dor de cabeça, isto é, sofrem com cefaleia. A enxaqueca ou migrânea é a segunda causa mais frequente de cefaleia no mundo, ocorrendo em cerca de 18% das mulheres e 6% dos homens a cada ano. Geralmente, é uma dor moderada a grave, unilateral, de caráter latejante e que pode vir acompanhada de sensibilidade à luz, som ou movimento, náuseas, vômitos e até mesmo alteração do estado de consciência. O encéfalo de uma pessoa suscetível à enxaqueca é mais sensível a estímulos ambientais e sensoriais (gatilhos) como variações hormonais do período menstrual, reflexos e luzes intensas, ruídos, fome, estresse físico ou emocional, cansaço, falta de sono, álcool e estímulos químicos. Sabendo disso, podemos observar o quanto é importante reconhecer tais gatilhos para criar as estratégias terapêuticas que se ajustem ao estilo de vida de cada um. Um paciente com enxaqueca possui uma disfunção em seus sistemas de controle sensitivos monoaminérgicos, principalmente na região do tronco encefálico e no hipotálamo. Dessa forma, um estímulo cotidiano pode atuar como um gatilho para sensibilidade, gerando, assim, a dor. Essa hiperexcitabilidade do cérebro é herdada geneticamente, sem ter um gene específico (herança poligênica), e pode estar relacionada com canais iônicos alterados, aumento de aminoácidos excitatórios (glutamato e aspartato) e até mesmo com uma possível diminuição do íon magnésio. Entre os neurotransmissores envolvidos na enxaqueca, a serotonina (também conhecida como 5-hidroxitriptamina, 5-HT) está intimamente relacionada com a sinalização nervosa nas vias nociceptivas (vias de dor) do sistema trigeminovascular (principal via para dor na enxaqueca). Inclusive, fármacos que conseguem modular a ligação do receptor de serotonina no cérebro são utilizados no tratamento da enxaqueca. Além da serotonina, outros neurotransmissores como a
Welberth Fernandes
1 min
• 7 de mai. de 2020
Coronavírus: quem corre mais risco? | Colunistas
No cotidiano mundial, diversas infecções costumam causar bastante preocupação com relação às pessoas mais vulneráveis e de maior risco. As gestantes, por exemplo, durante o 1º trimestre de gravidez experimentam uma queda do sistema imunológico, deixando-as mais suscetíveis às infecções por microrganismos. No caso da infecção pelo novo SARS-CoV-2 (coronavírus), pacientes portadores de comorbidades como diabetes mellitus, asma, hipertensão arterial, câncer, imunodeficiências e os idosos (acima dos 60 anos) são considerados de alto risco. Nessa lista, chama atenção a não inclusão das gestantes e das crianças. Ainda não sabemos a explicação, mas os pacientes pediátricos não costumam desenvolver a forma grave da infecção pelo coronavírus e também se recuperam de maneira mais rápida, sendo raros os casos de mortes nesse grupo. Pelo que sabemos do novo vírus, as grávidas infectadas não parecem desenvolver de forma significativa complicações maternofetais durante a gestação ou durante o parto, também não há evidências de transmissão vertical (da mãe para o filho) e também não ocorre transmissão pela amamentação. De modo geral, o envelhecimento causa uma diminuição de todas as funções biológicas do corpo, incluindo a imunidade e a capacidade respiratória. Assim, não é difícil entender o porquê da preocupação com os idosos. As doenças crônicas (diabetes, hipertensão, asma, etc.), principalmente em idosos, são fatores que elevam o risco de complicações pelo coronavírus. O paciente portador de diabetes mellitus possui uma imunossupressão que o deixa mais suscetível a desenvolver as piores formas da infecção, como a insuficiência respiratória grave, por exemplo. As viroses podem causar miocardites, arritmias, descompensação cardíaca e parada cardiorrespiratória. Por isso, pacientes cardiopatas, como os hipertensos também são de alto risco. Além disso, os pulmões dos asmáticos e fumantes possuem danos devido à
Welberth Fernandes
1 min
• 14 de abr. de 2020
Nódulo na tireoide: o que saber e o que fazer? | Colunistas
Os nódulos tireoidianos são comuns na prática clínica e, apesar de serem assintomáticos, possuem prevalência entre 3 e 7% da população. Geralmente, são diagnosticados através da palpação ocasional durante o exame físico e, ainda mais, com a ultrassonografia de região cervical. São encontrados mais comumente em idosos, nas mulheres e em situações de exposição à radiação ou carência de iodo. A maioria dos nódulos é de origem benigna, mas um nódulo solitário, de consistência endurecida, pouco móvel e associado à linfonodomegalia é considerado de alto risco para câncer. Além disso, caracterizar a anatomia e a função tireoidiana do paciente é imprescindível. Não está clara a patogênese dos nódulos e a participação do TSH atuando como fator de crescimento ainda não está clara. Entre as causas mais frequentes encontramos: cistos coloidais e tireoidites (80%), neoplasias foliculares benignas (15%) e o carcinoma (5%). Existem alguns fatores de risco para malignidade como: sexo masculino (3x maior), crianças e idosos, sintomas compressivos e invasivos (crescimento rápido, rouquidão, mudança de voz, disfagia e dor) e tireoidite autoimune (TSH e TRAb podem atuar como fatores mitogênicos e antiapoptóticos). O que fazer diante de um nódulo tireoidiano? O melhor método de investigação é a punção aspirativa com agulha fina (PAAF) guiada por ultrassom. No entanto, inicialmente, solicitamos os exames de avaliação da função tireoidiana (TSH e T4 livre) e o ultrassom de tireoide. Se não houver hipertireoidismo e o nódulo for de 1cm ou mais deverá ser feita a biópsia através da PAAF. Por outro lado, se o nódulo for menor que 1 cm, porém com características de malignidade (margem irregular, conteúdo sólido, hipoecoico, microcalcificações, fluxo sanguíneo intranodular) ou com linfonodomegalias associadas, também deverá ser biopsiado.
Welberth Fernandes
1 min
• 14 de abr. de 2020
Climatério difícil: como podemos ajudar? | Colunistas
Definimos como climatério o período da vida das mulheres em que há um declínio acentuado e progressivo da função ovariana. Geralmente, tal processo ocorre entre os 40 e 65 anos e culmina com o déficit hormonal e no fim da capacidade reprodutiva. Algumas mulheres sofrem com um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem nesse período e que constituem a síndrome do climatério. No entanto, outras mulheres podem não apresentar sintomas. Figura 1 Guideline sobre climatério da SBRH (2015). A menopausa é a última menstruação espontânea da mulher associada por amenorreia (ausência de menstruação) por 12 meses, ocorrendo geralmente entre os 48 e 50 anos de idade. A confirmação do climatério e da menopausa é eminentemente clínica, sendo desnecessárias dosagens hormonais. A idade da ocorrência da menopausa parece geneticamente programada para cada mulher, pelo número de folículos ovarianos, mas pode ser influenciada por vários fatores, como: – Fatores socioeconômicos — Mulheres que têm longas jornadas de trabalho e exercem atividades estressantes têm mais chances de entrar na menopausa mais cedo. – Paridade — Mulheres nulíparas têm menopausa mais precocemente, enquanto o aumento da paridade correlaciona-se à menopausa mais tardia (poupa folículos). – Tabagismo —A idade da instalação da menopausa é antecipada de 12 a 18 meses, sendo explicada pela deficiência estrogênica causada diretamente pelo tabaco. – Nutrição — Nutrição deficiente e baixo peso levam à ocorrência precoce da idade da menopausa O tratamento visa a remissão dos principais sintomas, a prevenção de eventos mórbidos (câncer, osteoporose, dislipidemias e eventos cardiovasculares) e a melhora da qualidade de vida (ânimo,
Welberth Fernandes
2 min
• 17 de mar. de 2020
Desvalorização da medicina é real e afeta o preço dos plantões | Colunistas
Nos últimos anos, a comunidade médica tem visto com preocupação a ampliação nunca vista na história do número de escolas médicas (320) e a formação deficiente de médicos no Brasil. Em 2018, por exemplo, havia 450 mil médicos com CRM ativo e se formaram mais 25 mil estudantes, um aumento de 5,5% ao ano. Para 2020, o número estimado é de 32 mil médicos. Depois dos 6 anos exigidos para graduação em Medicina, o jovem médico pode optar por continuar seus estudos através dos cursos de residência e pós-graduação ou ingressar no mercado de trabalho, atuando como generalista ou plantonista em clínicas e hospitais. No entanto, a realidade não está favorável. A maior parte dos recém-formados permanece nos grandes centros e contribuem para o acirramento da disputa pelas vagas no mercado: há mais gente para trabalhar do que vagas disponíveis, como resultado ocorre queda do valor da remuneração e desvalorização da mão de obra médica. Os valores pagos pelos plantões são influenciados por vários fatores como: duração, turno, dia da semana (finais de semana e feriados são mais caros), função exercida, cidade e porte do hospital. Na maior parte dos serviços, o valor médio para 12 horas de trabalho está entre R$ 900,00 e 1000,00. Além dos preços baixos pagos pelos plantões, os médicos ainda precisam driblar e conviver com a carência de medicamentos, equipes sobrecarregadas, falta de infraestrutura e o estresse nas relações entre pacientes, familiares e profissionais do hospital. Tudo isso, torna os valores pagos pelos plantões pequenos diante de tantos desafios. Apesar de concorrido, o mercado de trabalho para os médicos ainda possui boa empregabilidade com taxa próxima de 100% após a graduação. De modo geral, quase todo médico atua como plantonista após
Welberth Fernandes
1 min
• 5 de fev. de 2020
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