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Weslei Douglas Leite
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Publicações de Weslei Douglas Leite (2)
Avaliação do paciente com tontura | Colunistas
Tanto em consultório como em emergência, é comum a queixa de “tontura” pelos pacientes. Por isso, é de suma importância que estejamos preparados para uma boa avaliação do paciente com tontura e que possamos diferenciar entre os principais diagnósticos sindrômicos relacionados a essa queixa tão comum. Afinal, estudos sugerem uma prevalência de 15% a 30% de tal queixa na população geral. Para uma boa avaliação do que os pacientes rotineiramente referem como “tontura” é preciso diferenciá-la da vertigem (sensação de rotação de cabeça, também conhecida como tontura rotatória), que está rotineiramente associada a problemas vestibulares (periféricos ou centrais). Já a tontura é a sensação de cabeça leve ou vazia, quase contínua, não caracterizável como vertigem, síncope ou desequilíbrio, sendo classificada como um distúrbio de percepção sensorial. Logo, é importante que pensemos e descartemos, em um primeiro momento, condições de urgência como a vertigem central, doenças cardiovasculares, neurite vestibular e labirintite, para que depois possamos pensar nas diversas causas de tontura e vertigem, sendo a mais comum, dentre elas, a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB). Abaixo, abordarei tais condições. VERTIGEM CENTRAL (acidente vascular cerebelar ou dissecção de artéria cervical) Embora trate-se de uma causa menos comum, é importante atentarmos para essa causa de acidente vascular que pode assemelhar-se muito a neurite vestibular, com vertigem súbita e intensa, associada a náuseas e vômitos. Em um cenário ideal, todos os pacientes com queixas agudas de tontura ou vertigem deveriam ser avaliados com exames de imagem (ressonância magnética) para que, junto com os escores descritos abaixo, conseguíssemos chegar a uma melhor acurácia diagnóstica, principalmente em alto risco cardiovascular, já que é possível que os sinais centrais podem não estar presentes. Em termos práticos, diante
Weslei Douglas Leite
5 min
• 9 de fev. de 2021
Desenvolvimento neuropsicomotor na atenção primária: uma abordagem prática | Colunistas
O acompanhamento do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças na atenção primária é fundamental para o diagnóstico precoce de condições que poderão ser tratadas precocemente e até mesmo revertidas. Além disso, no âmbito de saúde pública, estudos demonstram que a atuação precoce em alterações no desenvolvimento neuropsicomotor pode melhorar o prognóstico dessas crianças e economizar com os tratamentos necessários, caso o diagnóstico fosse tardio. Aqui, discutiremos uma abordagem prática a respeito do uso do Teste de Triagem de Desenvolvimento Denver II como teste de screening na atenção primária. O atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, na literatura internacional, é tratado sob diversos termos, sendo os mais prevalentes global developmental delay e developmental delay. No Brasil, o atraso no desenvolvimento neuropsicomotor vem sendo citado desde a década de 80. Dentre os principais fatores que predizem aumento do risco de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor estão: Prematuridade, principalmente grandes prematuros (≤1500g);Infecções intrauterinas (TORCHZ, HIV, parvovírus);Abuso de drogas, álcool e tabaco durante a gestação;Infecções peri e pós-natais (HIV, sepsis, meningite);Pequenos para idade gestacional (PIG), principalmente em menos de 34 semanas;Desnutrição (principalmente por carboidratos e proteínas);Pouca estimulação (uso abusivo de telas);Desajustes familiares (ex. pais com transtornos psiquiátricos). Diversos estudos colocam a interação entre fatores genéticos, biológicos e ambientais como influenciadores no desenvolvimento infantil. Fatores biológicos, por interferirem na maturação durante o período gestacional, podem interferir no desenvolvimento a curto e longo prazo. Já os fatores ambientais vêm sendo cada vez mais entendidos como influenciadores do desenvolvimento infantil e passíveis de intervenção, se diagnosticados precocemente; dentre tais fatores, destacam-se os fatores socioeconômicos. Um estudo realizado com crianças de Canoas/RS, que verificou a prevalência de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e possíveis associações com fatores ambientais e biológicos e fatores maternos em crianças de até
Weslei Douglas Leite
3 min
• 9 de dez. de 2020
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