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Yasmin Clara Fernandes
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Publicações de Yasmin Clara Fernandes (2)
Precisamos conversar sobre violência obstétrica | Colunistas
A gestação é considerada um marco importante na vida de uma mulher, sendo caracterizada por um misto de sentimentos e incertezas diante da mudança em suas rotinas e da chegada de um novo membro na família. Entretanto, as situações de violência durante a parturização são muito frequentes, transformando o que deveria ser uma experiência prazerosa e única em uma lembrança traumática e dolorosa. A violência obstétrica é um termo que ainda possui um conceito em construção, porém podemos caracterizá-la como desrespeito humano durante o cuidado com a gestante, desde o pré-natal até o parto propriamente dito, o que inclui práticas e condutas médicas sem respaldo científico. Esse fato enfatiza a importância de uma boa formação por parte dos profissionais e da realização constante de aperfeiçoamento profissional. Práticas comuns que podem ser consideradas violência obstétrica Uso da episiotomia como rotina A episiotomia é o corte no períneo, região entre a vagina e o ânus. O procedimento é realizado com o intuito de ampliar o canal do parto para facilitar a passagem do bebê durante o nascimento, evitando uma possível laceração irregular. Os estudos científicos mostram que ela é necessária para apenas uma minoria dos partos,por exemplo, quando o anel vulvar está endurecido ou vascularizado, o que só pode ser notado no momento em que o bebê já está saindo. Além disso, muitas vezes o procedimento é realizado sem o consentimento da parturiente. Manobra de Kristeller A manobra consiste em pressionar a parte superior do útero para acelerar o parto, podendo levar a traumas tanto no bebê quanto na mãe. Lavagem intestinal A lavagem intestinal tem como intuito que o risco de escape de fezes durante o trabalho de
Yasmin Clara Fernandes
4 min
• 2 de fev. de 2021
A importância da humanização na prática médica frente à judicialização da medicina | Colunistas
Para que possamos entender o contexto atual da judicialização da medicina, devemos inicialmente fazer uma análise histórica. O século XX foi regado por diversos acontecimentos de grande repercussão, em especial no que se diz respeito à descobertas científicas, entre elas podemos citar o nascimento da Bioética e sua disseminação entre a sociedade da época. O modelo surge como uma mudança drástica ao que antes era afirmado pelos cientistas e filósofos, passando a estimular a separação entre o indivíduo e todo contexto psicosocioespiritual ao qual ele está envolvido. Dessa forma, o enfermo passou a ser analisado apenas pela doença que possuía, a retrato das características propostas pelo modelo cartesiano do século XVII, onde o homem é visto como uma máquina e a doença como uma peça danificada que precisa ser consertada. Essa premissa se manteve forte na educação médica durante todo o século XX e superá-la tornou-se um desafio dentro do ensino e da prática médica no século XXI. Atualmente, no século XXI, o ensino e a prática da medicina são propostos de acordo com dois vieses: medicina baseada em evidências, tendo a humanização e a abordagem centrada na pessoa como ponto chave; e a medicina baseada em valores, essa tendo como base os princípios éticos e a tomada de decisões baseadas em valores. Ambas seguem a propor uma linha de cuidado mais abrangente em apoio à definição atual de saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), que caracteriza saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade. Sabe-se também que a cada dia torna-se mais comum o ajuizamento de processos judiciais contra médicos. Isso se dá por diversos motivos, seja por indenização diante de um suposto erro médico, seja
Yasmin Clara Fernandes
4 min
• 13 de dez. de 2020
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