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O ministério da Saúde publicou documento recente em que libera o uso da Hidroxicloroquina para casos leves de COVID-19. O novo protocolo intitula-se “Orientações do Ministério da Saúde para manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da COVID-19”. Confira neste post as principais mudanças no manejo terapêutico de pacientes infectados pelo novo coronavírus.
Primeiramente, o documento traz quadro que permite estratificar os pacientes. Dessa forma, os pacientes são enquadrados entre aqueles que possuem sinais e sintomas leves, moderados ou graves.
A partir disto, o documento fornece recomendações de uso da Cloroquina ou Hidroxicloroquina, associado a Azitromicina, de acordo com os sinais e sintomas apresentados.
Porém, a dose utilizada basicamente permanece a mesma entre os 3 tipos de pacientes. A diferença é a possibilidade de uso de Cloroquina ou Hidroxicloroquina nos casos leves e moderados, enquanto nos casos graves, a recomendação é do uso da Hidroxicloroquina.
Além disso, considerações sobre internação, manejo diagnóstico e terapêutico também são fornecidos entre os diferentes casos.
Confira abaixo a tabela de classificação, bem como as recomendações de acordo com cada caso.
Tabela de Classificação Sinais e Sintomas COVID-19

Hidroxicloroquina em casos leves de COVID-19:

Hidroxicloroquina em casos moderados de COVID-19:

Orientações de tratamento para casos graves COVID-19:

O documento ainda ressalta que as recomendações estão subordinadas ao julgamento médico, bem como à vontade expressa do paciente:
“Apesar de serem medicações utilizadas em diversos protocolos e de possuírem atividade in vitro demonstrada contra o coronavírus, ainda não há meta-análises de ensaios clinicos multicêntricos, controlados, cegos e randomizados que comprovem o beneficio inequívoco dessas medicações para o tratamento da COVID-19. Assim, fica a critério do médico a prescrição, sendo necessária também a vontade declarada do paciente, conforme modelo anexo.“
As contra-indicações absolutas ao uso da Hidroxicloroquina na COVID-19 são: gravidez, retinopatia/maculopatia secundária ao uso do fármaco já diagnosticada, hipersensibilidade ao fármaco, miastenia grave.
Para mais informações, acesse o documento na íntegra.
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