A equipe de saúde da família em que você atua recebe para avaliação um senhor (45 anos), membro de uma família de sua área de atuação, que se refere ter chegado há uma semana do município de João Dourado, na Bahia. Ele está bastante apreensivo, pois ouviu falar na imprensa sobre o risco de estar trazendo sarampo para a sua família. Em relação a essa situação, pode-se afirmar que:
A
O calendário de imunizações adotado no país preconiza uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade, seguida de um reforço na idade pré-escolar. Para os adolescentes que não tenham sido adequadamente vacinados na infância, recomenda-se a administração de duas doses da vacina.
B
Em relação aos adultos, para as mulheres de 20 a 49 anos de idade e aos homens de 20 a 39 anos de idade, recomenda-se a administração de duas doses da vacina com intervalo de cinco anos caso eles (elas) não tenham sido adequadamente vacinados (as) nem na infância nem na adolescência.
C
Entre a população adulta existem determinados grupos ocupacionais de risco, pela maior chance de exposição a alguém infectado vindo de outro país: profissionais da área do turismo (incluindo-se os taxistas que trabalham em aeroportos), profissionais de saúde e profissionais do sexo.
D
As manifestações clínicas do sarampo caracterizam-se por febre, geralmente elevada, seguida do aparecimento de manchas vermelhas no corpo, acompanhados de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, na dependência da avaliação pela idade atual da pessoa e pela situação vacinal prévia apresentada.
E
Os profissionais da saúde das redes pública e privada que atenderem casos suspeitos de sarampo devem notificar os casos até uma semana às secretarias municipal e estadual de saúde. Esses profissionais também podem notificar à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Outras questões
Sobre a retinopatia diabética podemos a firmar:
Na emergência, uma criança de cinco anos de idade apresenta-se com sintomas na mucosa conjuntival (hiperemia, vasodilatação, quemose e exsudação); sem relato de qualquer trauma ocular. Ao exame clínico, é detectado: visão aparentemente normal; reflexos pupilares normais; ausência de corpos estranhos; boa mobilidade ocular. Qual o diagnóstico mais provável?
Um homem com 39 anos de idade, hipertenso há 12 anos, submetido à colecistectomia eletiva por videolaparoscopia sem intercorrências, com alta após 2 dias da cirurgia, procura atendimento hospitalar, relatando que, no dia seguinte ao da alta hospitalar, apresentou sangramento nasal espontâneo contínuo. Informa ter feito compressão externa com os dedos e deixado a cabeça inclinada para trás por uma hora, porém sem efeito. O exame físico do paciente evidencia: pressão arterial = 180 x 120 mmHg e presença de epistaxe moderada em narina esquerda. Ao exame da orofaringe, observa-se ausência de sangramento visível. Nessa situação clínica, se, após avaliar a via aérea do paciente, o médico realizar compressão externa nasal por 20 minutos, administrar medicação anti-hipertensiva e, ainda assim, o paciente persistir com o quadro de epistaxe, a conduta médica adequada seria realizar
Homem 82 anos, tabagista desde os 25 anos, diabético tipo II e hipertenso com uso irregular de captopril. Há 24 horas apresentou dor aguda de forte intensidade e progressiva em região torácica posterior, Nega dor semelhante prévia. Nega claudicação intermitente. Ao exame físico: consciente e orientado, pressão arterial de 200 x110 mmHg, frequência cardíaca de 77 bpm, pulsos palpáveis e simétricos em membros superiores, em em membros inferiores os pulsos distais estavam diminuídos, porém simétricos. O eletrocariograma da admissão era sugestivo de sobrecarga ventricular esquerda. Foi internado, iniciada analgesia e otimizada a terapia anti-Hipertensiva. A dor torácica persistia após 48 horas, com pressão arterial de 140 x 80 mmHg e frequência cardíaca de 55 bpm. A figura abaixo mostra a radiografia de tórax e parte da tomografia. Qual o diagnóstico provável e a melhor conduta?