Questões na prática

Clínica Médica

Gastroenterologia

Endocrinologia

Apesar dos grandes avanços na cirurgia e medicina intensiva, a pancreatite aguda continua sendo um dos maiores desafios, principalmente pela evolução muito desfavorável de alguns pacientes. Sobre o manejo da pancreatite aguda, assinale a alternativa incorreta:

A
Os pacientes com estado geral mantido e escore APACHE II menor do que 8 podem ser encaminhados para o quarto, após as medidas iniciais.
B
A monitorização estrita das funções respiratória, cardiovascular e renal nos casos mais graves são fundamentais para reduzir as complicações e a mortalidade.
C
A reposição volêmica sempre deve ser instituída. A restauração precoce da volemia e da perfusão esplâncnica reduz o risco de extensão da necrose e de complicações.
D
Os analgésicos opioides devem ser administrados, pois são eficazes no controle da dor da maioria dos pacientes.
E
O cateter de Swan Ganz pode guiar a reposição volêmica nos casos mais graves. O padrão inicial do choque na pancreatite aguda grave é semelhante ao choque hipovolêmico, com índice de resistência vascular periférica alta e débito cardíaco baixo.
Maria, 35 anos, gesta III/II, II partos normais, foi trazida pelos vizinhos para maternidade apresentando crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas. Ao examinar a paciente você verificou pressão arterial de 180x120 mmHg, edema de membros inferiores, fundo uterino de 36 cm, BCF 120 bpm, colo posterior e fechado. Um vizinho informa que a mesma não faz pré-natal e faz uso irregular de medicação anti-hipertensiva. A conduta adequada para Maria, neste momento, é:
Alberto tem 32 anos e viajava de carro com sua esposa Ana, de 30 anos, e seus dois filhos Mário e Luis de 6 e 4 anos, respectivamente. Os pais ocupavam os assentos dianteiros e os filhos estavam acomodados no banco traseiro. Somente Alberto não usava o cinto de segurança. Durante discussão entre as crianças, Alberto se distraiu e cruzou a pista colidindo de frente com outro automóvel que vinha em sentido contrário e era ocupado por José de 60 anos. Socorridos após 20 minutos pelo Grupamento de Socorro de Emergência, após estabilização foram levados para hospital municipal público da região. Ao dar entrada no pronto-socorro Alberto apresentava dor em região costal anterior direita e dispneia leve com PA = 110 x 75 mmHg e pulso de 132 bpm. Ao exame físico notava-se lesão em abrasão na região de 9o a 11o arcos costais anteriores direitos com pequena depressão da parede torácica e dor à palpação profunda do abdome com defesa voluntária. Ana encontrava-se hipocorada (++/4+), PA 90 x 50 mmHg, pulso de 144 bpm, dor de forte intensidade em cintura pélvica com dificuldade de mobilização dos membros inferiores. As crianças não apresentavam lesões ao exame físico e José faleceu imediatamente após dar entrada no PS apesar de todas as manobras de manutenção da vida. Após realizarmos RX de tórax e abdome e US abdominal em Alberto, constatou-se fratura de 10o e 11o arcos costais direito, nível líquido compreendendo 1/3 do espaço pleural direito e não foram identificadas lesões abdominais nos exames realizados. Ao realizar radiografia panorâmica de bacia em Ana, identificou-se fratura da porção central, sem desvio e com presença de espículas ósseas. Ana não apresenta risco para lesão de:
Na doença do refluxo gastroesofágico, nós sabemos que o esfíncter esofagiano inferior (EEI) desempenha papel fundamental no que diz respeito à fisiologia normal da junção esofagogástrica. Dentre as opções abaixo, qual a que NÃO representa uma condição que altera o bom funcionamento deste esfíncter?
Homem de 64 anos com história de síncopes de repetição. Usa amiodarona há 5 anos para "problema no coração". O exame físico é normal, não há déficits motores e um ECG realizado, na ocasião, não demonstra alterações. Qual a avaliação complementar inicial recomendada?
Compartilhar