Questões na prática

Clínica Médica

Nefrologia

Carolina, 75 anos, obesa, mora em casa geriátrica. É trazida à Emergência por sua filha com diarreia e letargia. Estava bem até há quatro dias quando iniciou diarreia líquida, que não melhorou com loperamida e evoluiu com sangue em 24 horas. Duas senhoras da casa geriátrica apresentaram quadro semelhante. Nega uso de medicamentos. Exame físico: sonolenta, desidratada e identifica a filha; hipocorada (3+/4), ictérica (+4), fraqueza nos membros. Abdome depressível e doloroso difusamente, com peristalse aumentada. O exame neurológico não mostra alterações focais. Exames laboratoriais: hematócrito 25%; plaquetas 67.000/mm³; glicose 700 mg/dL; ureia 60 mg/dLI; creatina 3,5 mg/dLI; K+ 4,0 mEq/L. Na 128 mEq/I, bilirrubinas totais 3 mg/dL; bilirrubina indireta 2,0 mg/dL. Exame de fezes: sangue e leucócitos. O provável diagnóstico e o agente etiológico são, respectivamente, síndrome:

A
Séptica; Pseudomonas aeruginosa
B
Guillain Barré; Campylobacter
C
Hemolítico-urêmica; Escherichia coli
D
Choque tóxico; Staphylococcus aureus
Um paciente apresenta um quadro de queda do estado geral e desconforto abdominal em andar superior. Refere febre diária e o exame físico permite a palpação de um hepatomegalia com defesa voluntária. A ultrassonografia abdominal revela uma lesão intra-hepática de lobo D com 5 cm de diâmetro com nível hidroaéreo. O hemograma mostra 23 mil leucócitos com granulações grosseiras de neutrófilos. A principal origem desta complicação piogênica é:
Paciente portador de endocardite bacteriana apresenta quadro de dor abdominal no quadrante superior esquerdo e esplenomegalia. A tomografia computadorizada de abdome mostra coleção intraesplênica multiloculada com nível hidroaéreo. O tratamento correto é:
Paciente de 35 anos, vítima de acidente automobilístico, é trazido ao setor de emergência. Ele está alerta e tem evidência de contusão em região frontal e parede torácica direita com crepitação local. Está imobilizado em prancha longa com colar cervical e recebe oxigênio sob máscara. Fala que não consegue respirar. Sua saturação de O2 é 80%. A conduta adequada é:
Paciente politraumatizado dá entrada na emergência com glasgow de 8. Realizou TC Crânio que mostrou hematoma extra-dural. Durante uma cirurgia para drenagem apresentou hipotensão recorrente e taquicardia. Não há evidência de hemorragia externa. A conduta adequada é:
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