Questões na prática

Clínica Médica

Nefrologia

Danilo, 3 anos, atendido há um mês com dor abdominal e vômitos e liberado com medicação sintomática. Os sintomas se mantiveram de forma intermitente. Há 8 horas sofreu queda da própria altura na creche e, ao chegar em casa, queixa-se de dor abdominal e apresenta urina avermelhada, retornando ao médico com sua mãe, Gilda. Exame físico: atitude antálgica, com reflexão de tronco sobre abdome, FC 100 bpm, FR 30 irpm, Tax 36,2°C, PA 100 x 60 mmHg, peso 14 kg; palidez cutaneomucosa (==/4), hidratado, anictérico, acianótico; abdome globoso, doloroso à palpação superficial e profunda, massa palpável em flanco esquerdo, com aproximadamente 5x8 cm, lisa e firme; punho-percussão negativa, genitália normal, discretas equimoses em regiões pré-tibiais, ausência de edemas. Exames laboratoriais: Ht 25%, Hb 8,6 mg/dl, plaquetas 318.000/mm³, leucócitos totais 9.200/mm³, eosinófilos 5%, bastões 1%, neutrófilos 52%, linfócitos 39%, monócitos 3%. Urina: cor avermelhada, pH 7,0, proteína negativa, 20 a 30 hemácias por campo, 4 a 6 piócitos por campo, raros cilindros hemáticos, nitrito negativo. As principais hipóteses diagnósticas para o sistema urinário são:

A
pielonefrite e abscesso
B
litíase e hematoma
C
tumor e hematoma
D
tuberculose e hematoma
A associação de fenômenos de trombose vascular predominantemente arterial (AVC, infarto do miocárdio, infarto renal), perdas fetais recorrentes, plaquetopenia e vegetações valvares não bacterianas faz supor o diagnóstico de:
Um jovem de 16 anos é admitido no pronto-socorro com queixa de dor abdominal, vômitos, febre e sede intensa. Ao exame físico apresenta-se torporoso, desidratado, com 38° de temperatura, taquipneico, acianótico, pulso cheio 98 bpm, PA: 100 x 60 mmHg, perfusão periférica satisfatória. Não há alterações evidentes na ausculta cárdio-pulmonar. A palpação do abdômen é inocente, sem sinais de irritação peritoneal ou massas anômalas. Os exames iniciais revelam: Hb 15g/dl, Htc: 45%, leucócitos: 13.800 (85% neutrófilos), plaquetas: 180.000, amilase: 120 UI, TGO: 22 UI, TGP: 31 UI, glicemia: 450mg/dL, Na: 140 mEq/L, K: 3,1 mEq/L, ureia: 50mg/dL, creatinina: 1,2mg/dL, urina tipo I: leucocitúria superior a 1 milhão, hematúria: 50.000, cetonúria ++++. Rx de tórax normal. A melhor conduta neste caso é:
Uma paciente de 64 anos, hipertensa e diabética refere 2 episódios consecutivos de dor opressiva retroesternal em repouso por cerca de 20 minutos em casa, no intervalo de 24 horas (o último há 2 horas). No momento da avaliação não apresentava dor, encontrava-se eupneica, pulso 100 bpm rítmico, PA: 150x100mmHg, coração com 4ª bulha sem sopros, pulmões limpos, sem estase jugular, hepática ou periférica com pulsos normais simétricos. O ECG mostrou ritmo sinusal sem áreas inativas, com infradesnível de 1 mm do segmento ST na parede lateral do VE. O Rx de tórax demonstrou área cardíaca normal sem alargamento de mediastino ou estase pulmonar. Foi colhido material para dosagem de marcadores de necrose (CKMB e troponina). Qual a melhor conduta imediata neste caso?
Com relação à anastomose espleno-renal distal para tratamento da hipertensão portal pode-se afirmar que:
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