Questões na prática

Pediatria

Pediatria Geral

Danilo, 3 anos, atendido há um mês com dor abdominal e vômitos, é liberado com medicação sintomática. Os sintomas se mantiveram de forma intermitente. Há 8 horas sofreu queda da própria altura na creche e, ao chegar em casa, queixa-se de dor abdominal e apresenta urina avermelhada, retornando ao médico com sua mãe, Gilda. Exame físico: atitude antálgica, com reflexão de tronco sobre abdome, FC 100 bpm, FR 30 irpm, T.ax 36,2°C, PA 100x60 mmHg, peso 14 kg; palidez cutaneoamucosa (==/4), hidratado, anictérico, acianótico; abdome globoso, doloroso à palpação superficial e profunda, massa palpável em flanco esquerdo, com aproximadamente 5x8 cm, lisa e firme; punho-percussão negativa, genitália normal, discretas equimoses em regiões pré-tibiais, ausência de edemas. Exames laboratoriais: Ht 25%, Hb 8,6 mg/dl, plaquetas 318.000/mm3, leucócitos totais 9.200/mm³, eosinófilos 5%, bastões 1%, neutrófilos 52%, linfócitos 39%, monócitos 3%. Urina: cor avermelhada, pH 7,0, proteína negativa, 20 a 30 hemácias por campo, 4 a 6 piócitos por campo, raros cilindros hemáticos, nitrito negativo. Ao receber o comunicado sobre a necessidade de internar Danilo, Gilda demonstra grande preocupação com sua filha de 11 anos, Evinha, que vai ficar sozinha com o irmão de 17 anos. A mãe diz que 'tem medo' porque suspeita de abuso sexual. A melhor conduta é:

A
só realizar a Notificação Compulsória de Maus-Tratos após a confirmação do abuso
B
não realizar exame da genitália, encaminhando Evinha para o exame pericial
C
internar Evinha, se não houver local seguro para mantê-la
D
aguardar parecer da assessoria jurídica da instituição
Qual(is) afirmação(ões) abaixo está(ão) CORRETA(S)? I. O aumento da resposta muscular com a estimulação repetitiva do nervo é característica da miastenia gravis. II. Lesão degenerativa de disco lombar mais frequentemente ocorre no nível L3-L4. III. A neuralgia do trigêmeo é caracterizada por paroxismos de intensa dor na face, com duração usual de 10 a 15 minutos. IV. Diante do seguinte quadro: cinco ataques de cefaleia unilateral, pulsátil, com intensidade de moderada para grave, que piora com atividade física e dura entre 4 a 72 horas, com náusea, ou vômito, ou fotofobia, faz-se o diagnóstico de migrânea sem aura. V. As alterações cognitivas dos pacientes com doença de Alzheimer tendem a seguir um padrão característico, começando com comprometimento da memória recente, que se estende para a linguagem e déficits visuoespaciais, mas, em 20% dos casos, na apresentação, não há comprometimento de memória, e sim dificuldade para encontrar as palavras e dificuldade de organização.
Homem, 30 anos, é extricado após 2 horas de grave acidente automobilístico. Apresenta sinais vitais estáveis, fraturas de costelas e movimento paradoxal à direita. Radiograma de tórax mostra grande contusão pulmonar, sem envolvimento pleural. A saturação de oxigênio é de 88%. Qual é o tratamento correto para este caso, logo após aplicação do ATLS?
Heloísa, 24 anos, gesta III, para 0, aborto II (duas perdas fetais no 2º trimestre), atualmente na 34ª semana de gestação, procura a emergência com cólica, dores em membros inferiores e perda líquida há duas horas, sem sangramento. No exame obstétrico inicial, observa-se líquido amniótico claro e sem grumos saindo pela vagina. Nos membros inferiores nota-se trombose venosa profunda (TVP). A cardiotocografia realizada 1h após a internação evidencia padrão periódico, desaceleração da frequência cardíaca fetal, cujo intervalo de tempo entre o início da contração e o princípio da desaceleração é de 35 segundos com linha de base em 130 bpm. Heloísa está agora com 6 cm de dilatação, colo 100% apagado,apresentação em plano“0” de De Lee, líquido de tinto de mecônio. BCF de 110 bpm e cardiotocografia não reativa. No puerpério imediato, a trombose venosa profunda (TVP) de Heloísa se agrava por ter permanecido muito tempo acamada apesar das recomendações médicas para a deambulação precoce. No terceiro dia de puerpério, Heloísa amanhece com as mamas doloridas, muito ingurgitadas, levemente hiperemiadas e temperatura axilar de 37,8°C. Diante deste quadro clínico a conduta é:
A principal justificativa para o emprego do sulfato de magnésio no tratamento da pré-eclâmpsia grave consiste em:
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