Durante consulta regular de acompanhamento em uma unidade básica de saúde a ilha de uma paciente de 78 anos, analfabeta, queixa-se de que sua mãe vem apresentando problemas de memória, com início há três meses. A ilha nega febre, alterações do ciclo sono-vigília, incontinência urinária ou viagens recentes. A paciente informa que é portadora de hipertensão arterial e diabetes melitus tipo 2 não insulino-dependente, fazendo uso de captopril e metformina em doses e intervalos adequados, conforme controles de níveis de pressão arterial e laboratoriais recentes. Nega história familial conhecida de distúrbios neurológicos ou demenciais. Nega tremor ou outros sintomas sugestivos de parkinsonismo, nega traumas ou quedas recentes. Dentre as condutas abaixo, qual deinitivamente NÃO deveria ser um dos passos diagnósticos frente à queixa de memória da paciente ?
A
Aplicar o mini-exame do estado mental (MEEM), e se escore for inferior a 24 pontos, iniciar memantina e ginkgo biloba.
B
Realizar investigação do humor (psico-afetiva) da paciente, identificando se a mesma preenche critérios para o diagnóstico de episódio depressivo maior.
C
Submeter a paciente a exame de imagem do sistema nervoso central (tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética).
D
Realizar exame neurológico completo, em busca de déicits neurológicos focais ou sinais de prévio comprometimento neurológico ou cognitivo
E
Submeter a paciente a exames laboratoriais, em busca de causas potencialmente reversíveis de demência (TSH, VDRL, deficiência de vitamina B12)
Outras questões
Homem, 37 anos de idade, com diagnóstico prévio de urolitíase, com dor lombar à direita há 20 dias, fazendo uso de diclofenaco, evoluiu há 48 horas com piora da dor abdominal, com náuseas, vômitos e redução do volume urinário. Exames de laboratório mostram ureia: 120 mg/dl, creatinina: 3,0 mg/dl, hemogasimetria arterial: pH: 7,33; HCO3: 11 mEq/l; PCO2: 26 mmHg, PaO2: 87 mmHg. BE: -4; Cl: 106 mEq/l, Na: 140 mEq/l, SaO2: 94%. K: 6,0 mEq/l; glicemia: 104 mg/dl. Cálcio: 8,5 mg/dl. Sódio urinário em amostra isolada: 19 mEq/l. A ultrassonografia de abdome mostra dilatação pielocalicial à direita, sem outras alterações. No tratamento desse paciente, a medida mais importante é:
Paciente, sexo feminino, 24 anos de idade, vítima de acidente automobilístico, dá entrada na sala de emergência desacordada, afásica sem abertura ocular e localiza a dor ao estímulo álgico. Apresenta respiração ruidosa e utiliza musculatura acessória. O pulso é taquisfígmico e fino. Tensão arterial: 67 X 34 mmHg. Mucosas descoradas ++++/IV, extremidadas frias e cianóticas. A ausculta pulmonar é abolida à esquerda, com estase de jugular e hipertimpanismo na caixa torácica ipsilaterais.
Diante do exposto, a medida mais precoce a ser instaurada pelo médico emergencista é:
Paciente, 35 anos de idade, negra, nuligesta, obesa, diabética e tabagista, vem ao consultório médico para avaliação de rotina. Nega fluxo patológico genital. Refere fluxo menstrual de 28 a 30 dias/3 a 5d/++. Ao exame físico, TA: 120 x 70 mmHg, PR: rítmico e cheio, com 65 bpm. Abdome plano flácido e não doloroso à palpação. Trouxe preventivo normal. USG: útero aumentado de volume à custa de 2 nódulos miomatosos, um subseroso e outro intramural, medindo o maior 2,0 cm x 1,8 cm. Volume uterino de 126 cm³. Ovários de volume e ecotextura habituais. Deseja engravidar futuramente. Em relação aos dados epidemiológicos, dos apresentados pela paciente não se correlaciona com aumento na incidência do mioma:
Paciente, 52 anos de idade, G4P3A1, queixa-se de sangramento pós-coital há 7 meses. Relata, ainda, fluxo genital com mau cheiro há 15 dias. Coitarca aos 15 anos. Relata passado de sífilis e ser tabagista desde os 17 anos, fumando atualmente uma carteira por dia. Ao exame físico, TA: 100 X 70 mmHg, PR: 80 bpm. Exame segmentar sem alterações. Exame especular revela lesão exofítica de 2,0 cm em lábio anterior do colo uterino. Considerando-se a história clínica e os achados referidos, o próximo passo na avaliação da paciente é: