Questões na prática

Ginecologia e Obstetrícia

Obstetrícia

Em relação ao tratamento da pré-eclâmpsia grave e/ou eclâmpsia, podemos afirmar que:

A
considerando o ritmo de diurese de pelo menos 50,0 ml/hora e dose de manutenção de 2,0 gramas/hora, os níveis plasmáticos seguros de sulfato de magnésio encontram-se na faixa de 10,0 a 15,0 mEq/L
B
supondo que após 5 minutos da instalação das doses de sulfato de magnésio (4,0g/ev + 2,0 g ev/hora) em gestante com eclâmpsia, esta apresente nova convulsão, a melhor conduta para esta situação consiste na aplicação de 10,0 mg de diazepam IM e iniciar hidantalização
C
nas situações de oligúria, o uso de diurético de alça ou expansão de volume pode trazer mais riscos que benefícios. O uso de drogas com ação vasodilatadora, como a hidralazina ou a dopamina, podem auxiliar na ampliação da diurese
D
não existem razões aceitáveis para a adoção de conduta expectante em pacientes com pré-eclâmpsia grave com idade gestacional acima de 34 semanas. Após a estabilização de quadro clínico, caso se decida pela indução do parto, pacientes que estão utilizando sulfato de magnésio necessitarão de doses superiores de misoprostol e/ou ocitocina para indução ou condução do parto
E
em pacientes com eclâmpsia, verifica-se a presença de menor relaxamento muscular. Por ocasião da cesárea, o uso de curare pode facilitar o bloqueio anestésico peridural, porém sua ação pode potencializar o efeito do sulfato de magnésio, induzindo parada respiratória
Lactente 12 meses, sexo masculino, retorna ao ambulatório para reavaliação após introdução de ácido valpróico em dose mínima, devido a eventos paroxísticos caracterizados por mioclonias segmentares sem perda de consciência, numa frequência de 3 crises/semana. Apresenta desenvolvimento neurológico adequado para idade e seu exame neurológico é normal. Pai é portador de epilepsia. O videoeletroencefalograma mostra poliespícula-onda difusa e bilateral (durante os eventos clínicos já descritos) e a ressonância magnética de crânio é normal. O provável diagnóstico é:
O tratamento do choque consiste em restabelecer o balanço entre oferta e consumo de oxigênio. Deve-se garantir oxigenação e ventilação adequadas a todos os pacientes e infundir volume de forma agressiva. Se na fase de expansão volumétrica o paciente apresentar estertoração pulmonar, hepatomegalia e piora da taquicardia, o tipo de choque a se pensar é:
João Pedro, 17 anos, estava jogando futebol e teve um trauma na região distal da coxa direita, evoluindo com dor, mas sem prejuízo da marcha. Após uma semana, queixou-se de aumento de volume da coxa e dor que foi piorando progressivamente, sem sinais de aumento de temperatura local. Houve discreta melhora dos sintomas com a utilização de AINEs, mas não houve diminuição do volume. A amplitude de movimento do quadril e do joelho estava normal. O exame de radiografia mostrou a presença de uma reação periosteal e neoformação óssea com adensamento do osso do canal medular e cortical. Com base no caso clínico, as principais hipóteses diagnósticas são:
Criança de 9 meses veio ao consultório pediátrico para avaliação do desenvolvimento e foi aplicado o teste de triagem de desenvolvimento de Denver. As respostas obtidas foram: a cabeça acompanha o tronco durante a tração até sentar; vira-se para uma voz, não fala mama/papa, inespecífico; não fica em pé com apoio; senta sem apoio; estende o braço para o objeto; não faz preensão com polegar, dedo; alimenta-se, mas não dá adeus. O exame foi compatível com o desenvolvimento de uma criança com:
Compartilhar