Questões na prática

Clínica Médica

Pediatria

Cardiologia

Neonatologia

Lactente de seis meses, portador de trissomia do cromossomo 21, apresenta história de cansaço às mamadas, infecções respiratórias de repetição, baixo ganho pondo-estatural, além de sudorese acentuada. Ao exame físico, apresenta-se acianótica, com B2 hiperfonética e desdobrada em foco pulmonar, além de sopro sistólico com regurgitação discreta em borda esternal esquerda baixa, e os pulsos arteriais normais. O ECG mostra o eixo de QRS a– 60º, além de sobrecarga bi ventricular. O diagnóstico mais provável desta criança é:

A
Comunicação interatrial.
B
Comunicação interventricular.
C
Defeito do septo atrioventricular.
D
Persistência do canal arterial.
E
Miocardiopatia dilatada.
Paciente do sexo feminino, 45 anos, 60 kg, submetida à gastrectomia subtotal distal no tratamento de carcinoma gástrico distal, sem intercorrências anestésico-cirúrgicas. No pós-operatório imediato, a paciente recebeu 2000 ml de SGI 5% e 27 ml de NaCl 20%; apresentou 900 ml de diurese, não apresentando perdas adicionais, o que concorreu para um balanço hídrico positivo nesse período. Em relação à prescrição de hidratação venosa para o 1° dia pós-operatório (para 24 horas) assinale a opção INCORRETA:
Em relação ao câncer de bexiga, são apresentadas as seguintes assertivas: I. O tipo histológico mais comum de câncer de bexiga é adenocarcinoma. II. O melhor método diagnóstico para esta neoplasia é a RM de pelve. III. Tabagismo é fator de risco importante para indivíduos de ambos os sexos.
Com relação à confirmação diagnóstica de morte encefálica, são apresentadas as seguintes assertivas: I. São necessários 2 exames clínicos confirmatórios realizados com intervalo mínimo de 6h para pacientes com idade superior a 2 anos; II. Arteriografia cerebral e cintilografia cerebral perfusional são exames reconhecidos em portaria ministerial para a confirmação diagnóstica de morte encefálica; III. Se 2 exames clínicos confirmarem morte encefálica, os exames de imagem são dispensáveis. Qual é a alternativa CORRETA?
Uma mulher de 45 anos de idade foi admitida na Unidade de Emergência com febre, dor no hipocôndrio D e vômitos há 48 horas. Apresenta piora progressiva do quadro e, no momento, encontra-se sonolenta, confusa, com facies de sofrimento, desidratada (+++/4+) e ictérica (++/4+), com extremidades frias, pulsos finos, sem cianose. Sinais vitais: T = 39°C, FC = 130 bpm, FR = 35 irpm, PA = 110 x 60 mmHg. Ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações. Abdome com distensão abdominal moderada, dor à palpação superficial do epigástrio e hipocôndrio D, sem sinais de irritação peritoneal, com ruídos hidroaéreos reduzidos. Exames complementares: hematócrito = 36% (valor de referência: 42± 6%), hemoglobina = 12,3 g/dL (valor de referência: 13,82 ± 2,5 g /dL), leucócitos = 18.200 /mm3 (valor de referência: 3.800 a10.600/mm3 ) com 17% de bastões, Proteína C Reativa = 8,3 mg/dL (valor de referência = 0,3 a 0,5 mg/dL), bilirrubina total = 5,2 mg/dL (valor de referência = até 1,2 mg/dL), bilirrubina direta = 4,1 mg /dL (valor de referência = até 0,4 mg /dL), glicemia = 300 mg /dL (valor de referência < 99 mg /dL). Ultrassonografia abdominal: ausência de líquido livre em cavidade peritoneal, distensão de alças que prejudica a técnica do exame, vias biliares dilatadas. Além da reposição volêmica, qual a conduta inicial requerida para o caso?
Compartilhar