Questões na prática

Clínica Médica

Hematologia

Mulher, 52 anos de idade, 1,65 m de altura, 60 kg, procurou o médico por conta de linfadenomegalia cervical, sendo diagnosticado linfoma não Hodgkin difuso de grandes células B. Foi iniciado tratamento quimioterápico, com regressão da massa cervical e sem intercorrências durante os dois primeiros ciclos. Entretanto, 11 dias após o terceiro ciclo de quimioterapia, a paciente procura o médico com queixa de equimoses e petéquias em membros inferiores e superiores, além de cansaço aos esforços. Também apresentou um pico febril não aferido 2 dias antes. Ao exame, estava descorada, sem adenomegalias, com várias equimoses numulares em braços e pernas. Pressão arterial de 105 x 65 mmHg e frequência cardíaca de 80 bpm. O hemograma revelou: hemoglobina de 8 g/dl; hematócrito de 25%; glóbulos brancos = 3.500/ml; neutrófilos = 2.000/ml e plaquetas = 48.000/ml. Em relação ao quadro hematológico, a conduta mais adequada é:

A
Transfundir dois concentrados de hemácias irradiadas e seis concentrados de plaquetas irradiadas.
B
Transfundir dois concentrados de hemácias irradiadas.
C
Administrar eritropoetina e transfundir seis concentrados de plaquetas irradiadas.
D
Aguardar recuperação espontânea da hemoglobina e plaquetas.
Em paciente com grande queimadura, a causa primária de choque é:
Paciente do sexo masculino, 38 anos, pedreiro, casado, natural e procedente de Natal, é admitido em pronto-socorro queixando-se de dor abdominal difusa e febre alta, que se seguiu a sonolência. O acompanhante revela que o quadro se instalou nas últimas 48 horas e que o paciente é portador de cirrose hepática de etiologia alcoólica. Ao examiná-lo, o médico evidencia sonolência, miose, taquisfigmia, temperatura de 38 graus centígrados, torpor. Não há sinais de irritação meningo-radicular. A ausculta cardiopulmonar não acrescenta novos dados. O exame abdominal revela ascite tensa. A intervenção terapêutica correta para esse caso é:
Paciente de 60 anos, sem comorbidades prévias, no quinto dia de pós-operatório de gastrectomia parcial por tumor gástrico de antro com reconstrução a BII, evolui com febre, dispneia, distensão e dor a descompressão brusca do abdome. O diagnóstico mais provável para esse paciente é:
Paciente de 60 anos de idade, com quadro de icterícia (+3/+4) há 20 dias associada a prurido e colúria, é submetido a ultrassonografia de abdome, que evidencia dilatação de via biliar intra e extra-hepática associada a lesão sólida de 3 cm em cabeça pancreática. Em relação a esse caso, é correto afirmar:
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