Mulher, 40 anos, em uso contínuo de 7,5 mg de prednisona/dia, associada ao methotrexate, para tratamento de artrite reumatoide, queixa-se de tosse, dor epigástrica iniciada há cerca de 30 dias, com alguns episódios de diarreia. Apresenta há dois dias febre alta (> 38,5°C). Na admissão no Serviço de Emergência, exibe PA sistêmica = 90 mmHg, temperatura axilar de 38,8°C, taquicardia, diarreia, dor abdominal difusa à palpação, sem irritação peritonial. O seu hemograma mostra: Hg: 11,5 gr; leucócitos: 22.550; B: 0; E: 13; B: 15; S: 50; L: 12; M: 10; plaq.: 112. A principal hipótese diagnóstica é:
A
úlcera duodenal perfurada.
B
sepse por Gram-negativo secundária à estrogiloidíase disseminada.
C
diarreia associada ao uso do methotrexate.
D
alergia alimentar.
E
manifestação intestinal da artrite reumatoide.
Outras questões
Tereza, 19 anos, primigesta, inicia pré-natal na 25ª semana de gestação. Faz exames: grupo sanguíneo O Rh negativo, Du negativo, Coombs indireto: 1:16. Relata febre, astenia e discreto exantema generalizado em torno da 10ª semana de gestação, que involuíram espontaneamente. Não procurou atendimento médico à época. Diante do resultado do teste de Coombs indireto, a propedêutica mais indicada é:
Cynara, 30 anos, gesta II para I, hipertensa e diabética tipo I. Está na 8ª semana de gestação e apresenta sangramento de pequena quantidade e cólicas discretas há 3 dias, que cessaram hoje cedo pela manhã. A ultrassonografia realizada há 2 semanas evidenciou gestação tópica com embrião de 6 semanas e batimentos cardíacos presentes. Ao exame especular apresenta sangramento vaginal muito discreto e, ao toque, útero aumentado de tamanho (+/- 10 cm) e colo fechado. O provável diagnóstico clínico é:
João evolui com instabilidade hemodinâmica e oligoanúria. A creatinina sérica é 5,8 mg/dl e tem 54000 plaquetas/mm³. A radiografia de tórax mostra infiltrado pulmonar bilateral. Entubado, com saída de sangue vivo pelo tubo e colocado em assistência ventilatória. A seguir, apresenta parada cardíaca e o monitor mostra fibrilação ventricular. Foi iniciado protocolo atual de reanimação cardiorrespiratória. O ritmo cardíaco foi refratário a duas tentativas de desfibrilação. Neste momento a conduta é administrar: