Mulher de 31 anos queixa-se de que no período de 7 a 10 dias antes de menstruar apresenta labilidade afetiva e irritabilidade intensa, levando a conflitos familiares e profissionais. Refere também humor depressivo com sensação de desolação, ansiedade marcante e sensação constante de cansaço, além de edema mamário (leve) e mastalgia neste período, isso ocorre na maioria dos ciclos menstruais e melhora logo após o início do fluxo menstrual. Pode-se afirmar que:
A
é provável tratar-se de uma depressão endógena que se exacerba no período pré-menstrual.
B
diurético tiazídico em baixa dose apresenta excelente indicação para a terapêutica deste caso.
C
essa paciente não necessita de tratamento específico, pois é uma situação comum à maioria das mulheres.
D
o uso de inibidor da recaptação da serotonina estaria bem indicado neste caso.
E
o uso de benzodiazepínicos ou da buspirona poucos dias antes da menstruação está contraindicado devido ao risco de dependência.
Outras questões
Lactente 12 meses, sexo masculino, retorna ao ambulatório para reavaliação após introdução de ácido valpróico em dose mínima, devido a eventos paroxísticos caracterizados por mioclonias segmentares sem perda de consciência, numa frequência de 3 crises/semana. Apresenta desenvolvimento neurológico adequado para idade e seu exame neurológico é normal. Pai é portador de epilepsia. O videoeletroencefalograma mostra poliespícula-onda difusa e bilateral (durante os eventos clínicos já descritos) e a ressonância magnética de crânio é normal. O provável diagnóstico é:
O tratamento do choque consiste em restabelecer o balanço entre oferta e consumo de oxigênio. Deve-se garantir oxigenação e ventilação adequadas a todos os pacientes e infundir volume de forma agressiva. Se na fase de expansão volumétrica o paciente apresentar estertoração pulmonar, hepatomegalia e piora da taquicardia, o tipo de choque a se pensar é:
João Pedro, 17 anos, estava jogando futebol e teve um trauma na região distal da coxa direita, evoluindo com dor, mas sem prejuízo da marcha. Após uma semana, queixou-se de aumento de volume da coxa e dor que foi piorando progressivamente, sem sinais de aumento de temperatura local. Houve discreta melhora dos sintomas com a utilização de AINEs, mas não houve diminuição do volume. A amplitude de movimento do quadril e do joelho estava normal. O exame de radiografia mostrou a presença de uma reação periosteal e neoformação óssea com adensamento do osso do canal medular e cortical. Com base no caso clínico, as principais hipóteses diagnósticas são:
Criança de 9 meses veio ao consultório pediátrico para avaliação do desenvolvimento e foi aplicado o teste de triagem de desenvolvimento de Denver. As respostas obtidas foram: a cabeça acompanha o tronco durante a tração até sentar; vira-se para uma voz, não fala mama/papa, inespecífico; não fica em pé com apoio; senta sem apoio; estende o braço para o objeto; não faz preensão com polegar, dedo; alimenta-se, mas não dá adeus. O exame foi compatível com o desenvolvimento de uma criança com: