Mulher de 58 anos, diabética e hipertensa há 15 anos, apresenta dispneia e sudorese há 1 hora. Exame físico: PA = 150 x 100 mmHg, FC 110 bpm, FR 30 mpm e saturação periférica de oxigênio 89%. Ausculta torácica: bulhas rítmicas e normofonéticas, sem sopros; crepitações finas nos 2/3 inferiores do tórax. Eletrocardiograma: supradesnivelamento do segmento ST nas derivações V1 a V4. Foram realizados oxigenioterapia e administração de ácido acetilsalicílico. Assinale a alternativa que contém a melhor conduta Inicial:
A
clopidogrel, enoxaparina, betabloqueador e sinvastatina; não usar trombolítico, porque não há dor torácica.
B
clopidogrel, enoxaparina, inibidor da enzima conversora de angiotensina II (iECA), nitrato, diurético, trombólise com tenecteplase.
C
inibidor de GP IIB-IIIA, enoxaparina, iECA, angioplastia primária.
D
clopidogrel, heparina não fracionada, inibidor de GP II-B IIIA, betabloqueador, morfina, iECA e trombólise com tenecteplase.
Criança de quatro anos de idade com queixa de febre alta (39,8ºC) há mais de sete dias inicia edema de dorso de mãos e pés e “rash” cutâneo há um dia. Apresenta congestão conjuntival, língua em framboesa e exantema difuso em mucosa oral e faríngea. Hemograma apresenta leucocitose com desvio nuclear à esquerda. O diagnóstico mais provável é:
Num paciente chocado em que há suspeita de insuficiência aguda de suprarrenais, quais as alterações eletrolíticas frequentes que dão força à suspeição diagnóstica e orientam para o tratamento imediato com hidrocortisona?
Homem de 48 anos, natural de Paranaguá, estivador. Há três meses com inapetência, tosse seca, emagrecimento, tosse produtiva mucopurulenta, febre e episódios hemoptóicos. Tabagista e etilista crônico. No exame físico apresenta-se com diminuição de MV e raros estertores expiratórios no 1/3 antero-superior de hemitórax direito. O RX de tórax evidenciou condensação infraclavicular direita, com grande cavitação no seguimento anterior. As hipóteses diagnósticas mais prováveis, por ordem decrescente de probabilidade, são:
Paciente de 66 anos, feminino, sem alterações cardiovasculares importantes, hipocorada, com hemorragia digestiva alta por duas vezes em passado recente. Apresenta no momento, à endoscopia, úlcera duodenal sem sangramento, tamponada por coágulo. Refere três episódios de melena. Há dois dias sem dor epigástrica, nem vômitos. A conduta mais adequada é: