Questões na prática

Pediatria

Neonatologia

Nara, 16 anos, traz sua filha de 1 mês e 10 dias, Luiza, à Emergência às 6:30h da manhã, com convulsões tonicoclônicas generalizadas que se iniciaram há, aproximadamente, 30 minutos. A criança começou a “se debater” após a última mamada, aproximadamente às 23h do dia anterior e apresentou várias crises semelhantes durante a madrugada. Exame físico: peso 3560 g, FC 136 bpm, FR 48 irpm. Lactente com crise convulsiva tonicoclônica generalizada, acrocianose (++/4+), hipocorada (+/4+), hidratada, anictérica, fontanela anterior plana, normotensa, crânio sem alterações, isocoria e fotorreagência bilateral; ritmo cardíaco regular, boa perfusão capilar periférica, pulmões bem ventilados, roncos esparsos; quatro lesões equimóticas e acastanhadas, arredondadas, em região lombar paravertebral; abdome plano normotenso, fígado a 1 cm do RCD, baço impalpável; genitália compatível com sexo e idade, sem alterações. Luiza nasceu de parto cesáreo por bolsa rota prolongada, APGAR 9/9, PN 2860 g, CN 49 cm e evoluiu sem intercorrências. Nara reside com seu parceiro atual, que não é o pai da criança; tem dúvidas quanto à necessidade de usar complemento ao aleitamento materno porque Luiza chora muito, todos os dias, principalmente nos finais das tardes. Diante da situação, é correto afirmar que se trata de um caso suspeito de:

A
infecção congênita
B
intoxicação exógena
C
maus-tratos
D
cardiopatia congênita
Criança com dois anos de idade, atendida no pronto-socorro com quadro de dor e perda de força no membro superior direito há 1 hora. Mãe refere que a criança ia cair e ela a segurou pelo antebraço. Ao exame, o antebraço se encontra em extensão e pronado. A conduta recomendada é redução:
Recém-nascido com 37 semanas de idade gestacional, peso de nascimento: 2.250 gramas, escore de Apgar de 7 e 9 no 1° e 5° minutos, respectivamente. Nasceu de parto vaginal, com rotura de membranas amnióticas no ato. Encontra-se com 40 horas de vida e apresenta irritabilidade, recusa alimentar e tremores de extremidade. Ao exame físico: agitado, reflexo de Moro espontâneo e clônus ao manuseio. Temperatura axilar: 38,4ºC; frequência cardíaca: 200 bpm; frequência respiratória: 56 irpm. Ausculta respiratória e cardíaca normais, fígado a 5 cm do rebordo costal direito, baço a 3 cm do rebordo costal esquerdo. Sua mãe realizou acompanhamento pré-natal irregular, mas nega intercorrências durante a gestação. Refere ter tido diagnóstico de doença de Graves há cerca de 10 anos, a qual foi tratada com iodo radioativo, tendo evoluído com hipotireoidismo e fazendo, desde então, reposição de levotiroxina. Considerando a hipótese diagnóstica mais provável, assinale a conduta terapêutica apropriada para o caso.
De acordo com a classificação das lesões obstrutivas das artérias dos membros inferiores do TASC, elas são classificadas pelas letras A, B, C, D. Lesões múltiplas caracterizadas por estenoses ou oclusões, cada uma menor ou igual a 5 cm, são classificadas como TASC:
Paciente com 70 anos, do sexo feminino, menopausa há 20 anos, não fez reposição hormonal e refere mãe com antecedente de fratura do colo do fêmur. É tabagista há 50 anos (20 cigarros/dia), sedentária, com cifose dorsal aumentada, história de fratura do punho direito após queda de própria altura há 15 anos e tratada com gesso, tem doença de Parkinson, sendo deambuladora domiciliar. Refere que há 12 horas sofreu queda no banheiro de sua casa, sentada, com trauma no quadril esquerdo, com dor e limitação, posição de rotação externa e encurtamento do membro inferior esquerdo, com desvio rotacional e impossibilidade de deambulação. Veio de ambulância do interior com imobilização provisória e dois exames feitos em sua cidade. Realizada hoje uma radiografia da bacia em anteroposterior, que evidencia fratura do colo do fêmur no quadril esquerdo, com desvio dos fragmentos e desmineralização óssea difusa e uma densitometria óssea de seis meses atrás com T-score na coluna lombar de - 1,8 e no colo do fêmur direito de -1,5. No caso dessa paciente,
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